O Meio ambiente e comércio exterior

1. Matriz de atividade individual*

Módulo: Módulo 4	Atividade: Tarefa Individual
Título: Meio ambiente e comércio exterior
Aluno: Rodolfo Doretto da Silva
Disciplina: Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável	Turma: GPR-43N
Introdução Nos dias de hoje a economia vem crescendo a cada dia, e o crescimento da população juntamente com a extração da matéria prima. O comercio exterior tem aumentado muito. O problema maior são as empresas que não pensam muito nas questões ambientais que a cada dia utilizam de recurso do nosso planeta sem se quer dar importância aos impactos que isso pode ocasionar no mundo. Existem muitos programas que foram criados para minimizar esse grande problema, mas ainda temos que evoluir muito neste assunto.
Justificativa De acordo com as pesquisas realizadas, Schneider (2000), as pressões organizacionais e da sociedade tem levado o poder público a buscar respostas para os problemas ambientais que sofremos nos dias de hoje. Toda essa preocupação foi percebida através do crescimento econômico e a destruição do meio ambiente, levando o governo a criar medidas sociais em todas partes interessadas. Percebemos que há uma preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade para o futuro do nosso planeta. Ao contrário, muitos defendem que todas essas regras e decisões são um “freio” no desenvolvimento do mercado e das tecnologias        .
Desenvolvimento Este assunto sempre será bem comentado entre todos e podemos dizer que o comercio exterior sempre vai oscilar com a questão atrelada ao meio ambiente. As opiniões e ideias são bem diferentes umas das outras e acredito que precisamos ter a consciência que tudo pode ser transformado. Em pesquisa realizada temos o Relatório Internacional da UNEP (2015), em 30 anos (1980 à 2010) o comércio internacional cresceu significativamente em relação a toda evolução comercial nos últimos temos. Todo esse crescimento já levou a 40% da extração dos recursos naturais do planeta, levando a diversos impactos na sociedade e degradação do meio ambiente. Como citado por Drummond (2012), a criação dessas legislações e acordos ambientais, traz prejuízos ao livre mercado, impedindo assim, a introdução de novos produtos no mercado competitivo. Por um outro lado, criticavam os economistas e empresários de priorizarem o lucro e competitividade, sem pensar nos impactos ambientais e sem investir em tecnologias limpas e sustentáveis (NOGUEIRA e BAENA, 2000). Mesmo com todos esses entraves, o desenvolvimento sustentável vem sendo visto, atualmente, como uma oportunidade de criar tecnologias e utilizar recursos renováveis mais baratos. As empresas hoje correm para desenvolver produtos competitivos utilizando energia limpa, buscam diminuir seus custos com materiais pesados e procuram se prevenir de barreiras comerciais fechadas (Rattner, 1991). De acordo com Frankel (2009), existem algumas formas de piorar a degradação ambiental e outras formas de mitigar os problemas que temos hoje. Para isso ele criou três hipóteses: Hipótese da “Corrida para o futuro” - Visto de forma negativa, o comércio e os investidores são responsáveis pela degradação do ambiente e prejudiciais a sustentabilidade do planeta. Nesta hipótese, devido a diversos fatores, a regulamentação tem pouco peso nas decisões. Portanto, esta hipótese não se veria na prática. Hipótese dos “Ganhos do comércio” - Visto de forma positiva, existe o incentivo à abertura do comércio, aumento dos investimentos em novas tecnologias e em melhorias nos padrões ambientais. Hipótese dos “Paraísos poluidores” - É designado a países e regiões que tem pouca regulamentação ambiental e utilizam de atividades “sujas” para degradar e explorar os recursos como vantagem competitiva. Essas hipóteses mostram que a sociedade seria impactada caso a expansão do comércio seja desordenado e sem o seguimento das regulamentações ambientais em vigência. Porém, a humanidade também sofreria com a desaceleração do comércio, não garantindo que aquilo realmente vai melhorar a qualidade ambiental para a região ou pais.
Conclusão Podemos concluir que a sociedade em si tem muito que evoluir na questão ambiental e na comercialização internacional. Como disse no desenvolvimento deste trabalho, as questões ambientais e o comércio exterior são uma via de mão dupla, onde os dois têm de estar em harmonia para não interferir na evolução da humanidade, em questões tecnológicas e dos produtos, e na conscientização na extração dos recursos naturais do nosso planeta, pois são necessários para a sociedade.
Referências bibliográficas Acesso em: set. 2017 UNEP (2015), International Trade in Resources: A Biophysical Assessment, Report of the International Resource Panel. Disponível em: Acesso em: set. 2017 DRUMMOND, M.C. Comércio internacional e desenvolvimento sustentável. Núcleo de ensino e Pesquisa. Senado Federal. Disponível em: BAENA, J.C. NOGUEIRA, J. M. Comércio Exterior e Meio ambiente. Comércio Exterior e Meio Ambiente: Reflexos dos Programas de Rotulagem Ambiental sobre as Exportação Brasileiras para a União Européia , Dissertação de Mestrado. CEEMA. Disponível em:<http://www.ceemaunb.com/mestrado> Acesso em: set. 2017 FRANKEL, Jeffrey A, and Andrew K, Rose. Currency Crashes in Emerging Markets: An Empirical Treatment. Journal of International Economics, 1996. BADRA, Marcos Alejandro. Meio Ambiente, Comércio Exterior e Sustentabilidade.2012. Disponível em: < https://marcosbadra.wordpress.com/2012/08/02/meio-ambiente-comercio-exterior-e-sustentabilidade/ >. Acesso em: set. 2017 SCHNEIDER, Evania. Gestão Ambiental Municipal: Preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Disponível em: <http://files.bigeschi.webnode.com.br/200005362-b7824b87c1/desenvolvimento%20sustent%C3%A1vel%20e%20planejamento%20ambiental.pdf>. Acesso em: set. 2017

*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.

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