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O PAPEL DA FAMILIA FRENTE À INCLUSÃO: CONTRIBUIÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS PARA OS EXCLUÍDOS.

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Por:   •  24/3/2014  •  2.398 Palavras (10 Páginas)  •  450 Visualizações

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O PAPEL DA FAMILIA FRENTE À INCLUSÃO: CONTRIBUIÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS PARA OS EXCLUÍDOS.

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo descrever sobre o papel da família na inclusão de crianças, as dificuldades encontradas pela família, dos desafios a serem superados e que medidas devem ser tomadas frente às necessidades, estas e outras questões irão surgir sobre este assunto, veremos como a Psicopedagogia poderá estar auxiliando e contribuindo no meio familiar.

Palavras-Chave: Inclusão, Família, Aprendizagem.

INTRODUÇÃO

O presente artigo visa apresentar sobre um assunto muito importante a inclusão de crianças com, e sem necessidades especiais, aqui me refiro sobre o papel da família quando estes se deparam com um filho, com dificuldades de interação com os demais colegas. Desta forma surgem duvidas como, quais medidas devemos tomar, a quem devemos recorrer quando nos deparamos com uma situação inesperada, ou o que fazer quando o filho volta para casa dizendo que não quer mais ir a escola pois se sentiu excluído por todos .Essas são algumas das perguntas que muitos pais fazem para si quando ocorre esse tipo de situação o que eles farão com aquele ser que precisa ser amado e respeitado por todos. Toda a estrutura familiar que já está formada desaba com este inesperado impacto, isso levará um tempo até que toda família aprenda a lidar com esta situação esse processo exigir uma nova reestruturação familiar, por isso o apoio e ajuda de um profissional se tornará indispensável neste momento.

Segundo Kortmann (apud STOBÄUS e MOSQUERA, 2006, p.229) muitas vezes, em famílias mal estruturadas, ocorre um desagregador processo de negação, que pode levar a alienação e a negligência do problema. Outros pais, após o período inicial imediato de revolta e de não-aceitação do fato, peregrinam por consultórios, clinicas e escolas especiais, na ânsia de encontrar alguém que lhes diga que seu filho não tem nada de anormal.

Compreendemos que a família tem o papel fundamental de amar, educar, apoiar a criança sendo ela portadora de alguma deficiência ou não, esses fatores são fundamentais para que ela desenvolva sua aprendizagem dentro da sociedade interagindo com outras pessoas, buscando conhecer outras culturas e trocando conhecimentos que a permita aprender cada vez mais.O papel do Psicopedagogo no processo de Inclusão é de extrema importância, pois, auxilia as famílias em como elas devem proceder em casos de terem uma criança com problemas de inclusão, para que não se sintam prejudicados nem excluídos de nosso meio social e educacional. Podemos perceber o quanto é importante uma ajuda terapêutica precoce, no sentido de desenvolver na família um olhar diferenciado sobre seu filho, descobrindo assim caminhos possíveis para apoiar e ajudar a criança em seu desenvolvimento.

Portanto, a partir de algumas considerações e contribuições psicopedagógicas, abordarei este tema de forma que ele sirva de reflexão para as pessoas que o lerem e que também possam ajudá-las e auxiliá-las neste assunto. Toda criança necessita de apoio familiar, mas quando nos deparamos com situações adversas que cercam uma criança excluída, verificamos que o apoio da família junta a ela é de fundamental importância para seu desenvolvimento. Há certas coisas que todas as crianças precisam: Precisam saber que são amadas e desejadas e que são membros importantes da família, precisam ser capazes de se desembaraçarem sozinhas e gostam que os outros se apercebam disso, precisam conhecer a sensação de ter feito algo bem feito, precisam desenvolver continuamente as suas capacidades. A criança com dificuldades de interação precisa de tudo isto tanto como as outras ditas normais e tanto quanto as que apresentam algum tipo de deficiência. Mas como podemos lidar com assuntos ou situações que desconhecemos como a exclusão, na maioria das vezes, isso acontece com famílias que não conhecem sobre este assunto e que muitas vezes não aceitam nem se quer ouviram falar sobre este assunto, prejudicando assim na interação da criança com a família, o que é necessário um grande conhecimento para se obter bons resultados quando se trata de um filho com dificuldades de inclusão. Segundo á Declaração de Salamanca, preceituada, em 1994: [...] ´´todas as escolas deveriam acomodar todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Deveriam incluir todas as crianças superdotadas, crianças de rua e que trabalham crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes à minoria linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos em desvantagem ou marginalizadas. As escolas têm que encontrar a maneira de educar com êxito todas as crianças inclusive as que têm deficiências graves.``

O filho do nosso sonho tem um lugar guardado dentro de nós, com um imaginário todo próprio em termos de características, o jeitinho do pai, os olhas da mãe. E quando o filho do imaginário não vem, e no lugar deste nasce outro com outras características. O mundo do casal e da família desfaz-se muitas vezes, eles sentem-se perdidos e muitas vezes se desautorizam a serem pais dessa nova criança mesmo sendo pais de outros filhos, pois se perdem na maneira de agir.

Este é um assunto muito delicado a ser tratado, pois os pais desde a concepção esperam e idealizam uma criança perfeita sem qualquer problema que foge dos padrões estabelecidos como normais, mas quando isso não acontece o choque é inevitável. A idealização se desfaz e surgem o inconformismo e a negação com aquele ser que acaba de nascer que já tão frágil e pequeno carecendo de carinho e amor começa a sentir todas as dificuldades impostas pela família. Nessas situações é inevitável um suporte psicológico para essas famílias, pois muitas vezes a frustração, revolta e a rejeição serão fatores presentes, entre outros que poderão surgir e assim fazer com que este ser se exclua dos pais da escola das pessoas e em muitos casos do próprio mundo. O papel do Psicopedagogo como mediador neste processo da aceitação da família com o filho excluído é muito importante, o trabalho será fazer com que a família aceite, que ali existe uma criança especial que precisa ser amada e desejada por eles. Devemos orientar a família a procurar maneiras e recursos que possam ajudar seu filho a se desenvolver saudável, mostrando que ele também é capaz de fazer coisas que muitas outras crianças fazem que a estimulação precoce é algo essencial para

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