O PAPEL TRANSCENDENTE DO DIREITO EM UM FUTURO CONCEBIDO PELO AVANÇO TECNOLÓGICO
Casos: O PAPEL TRANSCENDENTE DO DIREITO EM UM FUTURO CONCEBIDO PELO AVANÇO TECNOLÓGICO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: heloisa.correia • 28/11/2014 • 2.687 Palavras (11 Páginas) • 493 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
FACULDADE DE DIREITO
HELOISA MARIA STIPP CORREIA
O PAPEL TRANSCENDENTE DO DIREITO EM UM FUTURO CONCEBIDO PELO
AVANÇO TECNOLÓGICO
Curitiba
2014
Resumo da Obra: Transcendente.
O filme Transcendente, do diretor Wally Pfister e produção de Christopher Nolan, narra
a história do cientista Dr. Will Caster, um pesquisador no campo da inteligência artificial, que
sofre um ataque de um grupo de terroristas extremistas antitecnologia. Em uma palestra, o Dr.
Caster discursa sobre a inferioridade da capacidade da razão humana quando comparada à mais
básica das inteligências artificiais. Ele afirma que, uma vez em funcionamento, a inteligência
artificial rapidamente superará os limites da biologia e será mais eficiente do que todas as
mentes, em conjunto, do mundo inteiro. Dr. Caster se refere à esse tipo de inteligência, dotada
de autoconsciência e de toda a gama da emoção humana como Transcendente.
Ainda na palestra, ele é interrompido por um telespectador, que questiona se o objetivo
do cientista seria criar seu próprio Deus, pergunta à qual Caster não responde diretamente,
indagando se este não teria sido o objetivo do homem desde sempre.
Após o final da palestra, o mesmo homem que interrompeu o cientista, atira contra ele
e depois contra si mesmo, deixando claro que era participante de um grupo de extremistas
antitecnologia. Vários ataques semelhantes à este acontecem ao mesmo tempo ao redor do país,
todos tendo como alvo pesquisadores do campo da Inteligência Artificial. Ao ser liberado do
hospital, Dr. Will Caster vai ao seu laboratório, onde seu amigo, o também cientista Joseph,
está em companhia do FBI que procura resolver o caso de terrorismo do grupo antitecnologia.
Nesta visita, Will Caster apresenta ao FBI seu projeto de inteligência artificial, "P!NN",
o qual ele afirma ser dotado de autoconsciência e autonomia, apesar da discordância de seu
melhor amigo, Max Waters. Joseph se coloca ao lado de Will ao afirmar que o cientista Tom
Casey, também pesquisador na área de I.A. e assassinado aquela noite, havia desvendado o
mistério da consciência humana e conseguido transferi-la para uma máquina.
Mais adiante, já em sua residência, o Dr. Will Caster começa a se sentir mal e é levado
ao hospital, onde é constatado que a bala disparada contra ele encontrava-se contaminada com
polônio, causando em Will Caster uma infecção por radiação que o mataria em
aproximadamente quatro semanas.
Desesperada com a possibilidade de perder seu marido, a também cientista, Evelyn, se
apossa das pesquisas de Tom Casey, e, baseada no fato de que ele estava conseguindo codificar
sinapses em tempo real, tem a ideia de transferir a consciência do Dr. WIll Caster para uma
máquina, criando uma espécie de inteligência artificial e conservando a mente de seu marido,
já que seria impossível salvar seu corpo.
Para tal, ela conta com a ajuda de Max Waters, que, apesar de ser contrário à ideia,
auxilia Evelyn nas pesquisas e na execução de seu plano.
Os dois transferem, então, o já frágil e debilitado Will Caster para um galpão
abandonado, onde montam uma estrutura que possibilitaria a concretização de seus planos.
Eles então implantam eletrodos no cérebro de Will e começam e decodificar seus pensamentos,
transferindo-os para um computador equipado com processadores quânticos retirados da P!NN.
Alguns dias depois, o Dr. Will Caster vem a falecer, dando a crer que o plano não teria
funcionado, já que a máquina permaneceu inalterada. Desolados com o fracasso, Evelyn e Max
começam a desmontar o aparato eletrônico, e, quando Evelyn se despede de seu marido e
começa a limpeza dos drivers, a consciência de Will Caster começa a se comunicar com eles.
Mensagens como "Tem alguém aí?", "Podem me escutar?", "Evelyn?" aparecem na tela,
deixando Evelyn cega à possibilidade de que aquela inteligência poderia não ser Will,
possibilidade esta, que ocorre a Max e o faz temer as consequências do que eles haviam feito.
O computador dotado da consciência de Will, ainda bastante precário, começa a pedir
por um processador mais capacitado e para que Evelyn conecte ele à internet. Max é
imediatamente contrário à ideia, afirmando que a inteligência, apesar de ser dotada das
memórias de Will, não é ele de fato. A esposa de Will o manda ir embora, acreditando que a
máquina é sim seu marido.
Ao deixar o galpão e dirigir-se à um bar, Max encontra Bree, ainda sem saber que ela é
uma das coordenadoras do grupo extremista que matou seu amigo. Bree e seus seguidores
sequestram Max Waters com o objetivo de conseguir o paradeiro de Evelyn e da máquina com
a consciência
...