O Papel Do Gestor Nas Organizações
Pesquisas Acadêmicas: O Papel Do Gestor Nas Organizações. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: oliveirasil21 • 11/12/2014 • 1.462 Palavras (6 Páginas) • 348 Visualizações
Introdução:
Para entender o papel do gestor na era do conhecimento primeiro se faz necessário deixar claro do que se trata a era do conhecimento, sendo assim abaixo a definição de uma maneira geral.
O que é conhecimento:
Conhecimento é o ato ou efeito de conhecer, é ter idéia ou a noção de alguma coisa. É o saber, a instrução e a informação.
A era do conhecimento atualmente é de importância muito grande para as empresas e organizações que prestem serviços seja ele voluntario ou não, isso faz com que as empresas estejam sempre inovando seu conhecimento, e descobrindo novas maneiras de trabalhar, dentre tantas funções e divisão de cargos temos o gestor que fica com um papel muito importante dentro do contexto de atuação. O gestor fica responsável em aprimorar seu conhecimento para que assim possa transmitir a sua equipe novas idéias e acaba desempenhando com mais eficácia o papel atribuído a ele.
Existe ainda certa complexidade quando falado sobre liderança, gestão e outras denominações, a era do conhecimento trás como objetivo principal para o gestor a necessidade de se criar gestores diferentes dentro das organizações, deixando de lado os velhos hábitos de trabalho que costumava ser voltado para procedimentos mais mecânicos , de pouca informação e comunicação ficando assim um processo em que as pessoas trabalhavam, recebiam e assim finalizavam uma Rotina de trabalho. A Era do Conhecimento veio para quebrar protocolos visando deixar os gestores preparados para liderarem equipes de maneira diferente inovando os métodos de trabalhos já pré estabelecidos, sendo assim empresas buscam cada vez mais investir na Educação Corporativa que esta relacionada a pratica de fazer a gestão de pessoas e do conhecimento.
A Importância da Gestão do Conhecimento atualmente
Repensar o modelo de gestão dentro de uma organização, diante das constantes mudanças que vem ocorrendo em um ritmo cada vez mais acelerado, afetando pessoas e organizações, é imprescindível. As organizações que querem continuar competitivas ou tornarem-se mais conhecidas dentro de um cenário globalizado afetado pelo avanço tecnológico e pela facilidade de comunicação terão que abandonar conceitos antigos e estarem prontas para mudanças ou tornarão obsoletas e ultrapassadas. Nesse sentido a gestão do conhecimento, do inglês KM – Knowledge Management aparece como uma via importante para a sobrevivência das pessoas e das empresas.
Repensar procedimentos e ações a fim de incrementar a forma de gerenciamento, a forma de conduzir as mudanças de modo que atendam as expectativas, é identificar as causas e conseqüências dos erros e buscar soluções para tal.
Em uma definição de gestão do conhecimento podemos encontrar como a forma de organizar e sistematizar,em todos os pontos de contato, a capacidade de captar, gerar, criar, analisar, traduzir, transformar, modelar, armazenar, disseminar, implantar e gerenciar informações, tanto interna, como externa e essa” informação deverá ser transformada em conhecimento e distribuída aos interessados” (COLLISON, 2001), isso mostra à valorização do conhecimento tácito e o esforço em torná-lo em explícito para o bem comum.
Para entender melhor a definição de gestão do conhecimento será apresentado abaixo às definições de conhecimento, pois tais são instrumentos desse modelo de gestão. A definição do conhecimento tácito pode ser explicado com a origem da palavra “tácito” que vem do latim tacitus que significa “que cala silencioso”, é pessoal e difícil de ser codificado, é prático e é geralmente fruto de uma longa experiência, como a habilidade de um mecânico. E em outra ponta temos o conhecimento explícito, aquele que é qualificado como objetivo, fácil de serem codificados com palavras, números e fórmulas, é transmitido rapidamente com clareza. Para definir os tipos de conhecimento conforme as vídeos aulas do portal AVA,para a criação e disseminação temos o espiral do conhecimento que contém a socialização, externalização, combinação e internalização que são caracterizados como:
Socialização: Transmissão imediata do conhecimento tácito de um indivíduo para outro indivíduo, interação pessoal (face-2-face), é o repasse do conhecimento adquirido pela experiência.
Externalização: É a transformação do tácito para o explicito, no sentido de normalizar o conhecimento dentro de um padrão comum de modelo mental entre emissor e receptor. Após normalizado pode ser objeto de uma distribuição em massa a partir de tecnologias de comunicação.
Combinação: É o processo de disseminação e sistematização do conhecimento explícito. Uma vez formalizado dentro de um padrão comum de entendimento, poderá ser combinado e comparado com outros, por exemplo, a confrontação de dois relatórios.
Internalização: É a volta do explícito para o tácito, entendida como a apropriação do conhecimento explícito por um indivíduo, e seu enquadramento dentro de modelos mentais particulares deste indivíduo; é a opinião pessoal para um fato, relato, etc.
De acordo com Choo, cerca de 80% do conhecimento existente dentro de uma empresa está armazenado na cabeça das pessoas (conhecimento tácito) em forma de experiência e não registrado em nenhum lugar, e 20% restantes, somente um quinto dele está armazenado de forma estruturada. (CHOO, 1988). Em tempos onde as organizações reconhecem cada vez mais a importância do capital humano, a valorização do saber, onde a globalização traz mudanças radicais com o surgimento de uma nova sociedade, a sociedade da era da informação, que coloca o conhecimento como ativo de produção mais importante, a gestão de conhecimento torna-se um instrumento eficaz para a sobrevivência das empresas em um cenário
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