O Projeto em Educação para Mestrado em Ciências Ambientais
Por: Kailerson • 4/5/2023 • Projeto de pesquisa • 2.329 Palavras (10 Páginas) • 60 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM REDE NACIONAL PARA ENSINO DAS CIÊNCIAS AMBIENTAIS
KAILERSON ANTENOR ANDRADE RÊGO
EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO DAS TICS PARA ALUNOS DA EJA DA ESCOLA ESTADUAL MARIA IVONE DE ARAUJO LEITE DO MUNICÍPIO DE ITACOATIARA-AMAZONAS.
Linha de Pesquisa I
Recursos naturais e tecnologias
Projeto estruturante
Tecnologias e mídia na Educação
ITACOATIARA-AM
2022
- JUSTIFICATIVA
Nos últimos vinte anos o desenvolvimento das novas tecnologias da informação e comunicação, bem como a ampliação de seus usos tem criado enormes expectativas e possibilidades na educação escolar. Em relação à Educação Ambiental, o uso das novas tecnologias de informação e comunicação representa um avanço no ensino formal, já que a integração da informática e dos multimeios propiciam a sensibilização e o conhecimento de ambientes diferenciados e dos seus problemas intrínsecos, por parte dos alunos, por mais distantes espacialmente que eles estejam.
Os saberes ambientais desenvolvidos na Escola são importantes, pois permite que eles sejam discutidos de forma crítica, ética e responsável, e tem tido um crescimento expressivo para a sociedade, além, de muitas áreas educacionais, empresariais. A este respeito Tozoni-Reis et al. (2013, p. 364) considera que “[...] deve-se ter claro o papel da escola e do professor quando da utilização das TIC, analisando os conteúdos por elas veiculados, contribuindo, assim, para a formação e postura críticas dos alunos”.
De acordo com Sorrentino et al. (2005, p. 293), as redes de informação são necessárias para que ocorra uma disseminação das informações na Educação Ambiental
Uma ação delineada é a implantação de um sistema informatizado, pelo qual transitarão aplicativos para pesquisa escolar sobre o meio ambiente, especialmente sobre biodiversidade. Essa rede de pesquisa nas escolas traz o levantamento e disponibiliza conhecimentos locais sem necessitar de procedimentos laboratoriais sofisticados e caros.
Ao fazer uso das TICs para a Educação Ambiental é preponderante uma maior divulgação de projetos, tendo em vista que o ambiente virtual atinge uma grande propagação de comunicação entre os estudantes e os professores.
- PROBLEMA DE PESQUISA
Como as TIC’s podem ser utilizadas para aprendizagem da Educação Ambiental com estudantes da Educação de Jovens e Adultos, da Escola Estadual Maria Ivone de Araújo Leite município de Itacoatiara-Amazonas?
- REFERENCIAL TEÓRICO
- As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na Educação Ambiental
As TICs são compreendidas como um processo de conhecimento que permite que a comunicação seja estabelecida como uma conexão entre os diversos saberes no mundo moderno e tecnológico (OLIVEIRA; MOURA, 2015).
De acordo com Ramos (2008, p. 5), “as TICs são procedimentos, métodos e equipamentos para processar informação e comunicar que surgiram no contexto da Revolução Informática, Revolução Telemática ou Terceira Revolução Industrial [...]”. Elas se caracterizam pela criação e utilização de elementos tecnológicos com o objetivo de facilitar a comunicação e a transmissão de uma dada informação, podendo, desse modo, ser utilizada na prática de ensino-aprendizagem. Nesse contexto, entendemos que elas são fundamentais para o desenvolvimento do conhecimento, conforme afirma Pretto (2013, p. 12):
As tecnologias de informação só poderão constituir instrumentos para a educação e a aprendizagem no momento em que abandonarmos a visão limitadora do folclore em torno da tecnologia, e nos concentrarmos no potencial das tecnologias de informação para enriquecer os contextos de interação e experiência do conhecimento, e, assim, as transformarmos em ferramentas da inteligência dedicadas aos processos sociais e cognitivos da aprendizagem individual e coletiva.
A utilização das tecnologias envolvem os atores sociais considerando os valores que se apresentam no contexto educacional. O uso das tecnologias é fundamental em sala de aula, pois contribui para a promoção do desenvolvimento humano de forma que elas podem ser desenvolvidas com práticas pedagógicas que possibilitam a aprendizagem de modo integral, conforme afirma Bonilla (2014, p. 23):
[...] a participação efetiva dos professores e dos jovens no contexto digital possibilita o desenvolvimento da capacidade não só de usar e manejar o novo meio, mas também de compreender as implicações políticas e sociais de seu uso, de aprender, conhecer e dominar estes artefatos e linguagens para prover serviços, informações e conhecimentos.
A educação tem passado por grandes modificações ao longo do tempo, entretanto, ainda se perpetuam métodos tradicionais de ensino-aprendizagem em que as TICs chegaram para inová-los, conforme se pode observar na afirmação de Costa, De Carli e Santos (2016, p. 7):
A Internet tornou-se uma tecnologia de suma importância nas instituições de ensino, democratizando o acesso às informações. Sua utilização no contexto escolar deve acontecer de forma a despertar a consciência crítica dos alunos acerca do tema. As disponibilizações de informações atuais, com imagens, vídeos despertam a curiosidade dos alunos e facilitam o trabalho dos professores, auxiliando na divulgação das causas dos problemas ambientais bem como a busca por soluções ou mitigação desses problemas, promovendo assim uma Educação Ambiental participativa, crítica e consciente.
O envolvimento da tecnologia com a educação é cada vez mais evidente, pois nele a comunicação pode ocorrer de forma mais efetiva. Nesse sentido, as tecnologias modernas impulsionam novos saberes didáticos pedagógicos que podem ser utilizados na Escola: Devemos considerar que os estudos em relação ao uso de Tecnologias em sala de aula, abordam as TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), tais como quadros digitais, computadores, entre outros, tecnologias que não são acessíveis a todas as escolas e dificilmente falam de aparelhos como celulares, Mp3 e Mp4 que estão diretamente em posse dos alunos (RAMOS, 2008, p. 7).
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