O TEMPO DE DESPERTAR

TEMPO DE DESPERTAR

Flaviana Alves Bezerra Canuto de Barros¹

O objetivo dessa resenha é realizar a correlação dos assuntos ministrados na disciplina fisiologia humanos com o filme Tempo de Despertar, produzido em 1991 com direção de Penny Marshall. O drama gira em torno de história do trabalho extraordinário, de um médico, nos anos 60 com um grupo de pacientes catatônicos de um hospital do Bronx, interpretado por Robin Williams (o médico, representado por Dr.º Sayer) e Robert De Niro (o paciente, representado por Leonard Lowe).

O filme é baseado em fatos verídicos sobre uma criança, Leonard, que nasceu com uma doença desconhecida e a história de um médico neurologista Drº Sayer de um hospital psiquiátrico de Brox. Os pacientes ficam isolados e acompanhados por uma equipe de profissionais da saúde, aparentemente possuem os mesmos sintomas catatônicos. Com a chegada do novo médico, muda algumas questões institucionais perante os pacientes que devido a um tratamento começaram a apresentar melhoras em seus estados de saúde. Imediatamente após a sua chegada, percebe-se os profissionais daquele lugar acomodados, pois acreditavam que não havia possibilidade de cura para os doentes. Era nítido o distanciamento entre os profissionais de saúde e os enfermos, esse tipo de paciente precisa de cuidado, carinho, atenção. O comportamento do Dr. Sayer, nos ensina uma forma adequada cuidar de um semelhante. Interagindo com os pacientes que pareciam alheios a qualquer tipo de influência do ambiente que os cercava o médico notou que eles destravavam quando estimulados por um ritmo musical ou pela história de um livro, por exemplo. Estas constatações, ao longo do filme, funcionaram como um combustível, que moveu o Dr. Sayer a buscar novas alternativas que pudessem reabilitar os pacientes. Suas atitudes contagiavam os enfermos, bem com os seus colegas de trabalho.

Conforme o Dr. Sayer convivendo com os pacientes e a família destes, além de estar sempre buscando dados, pesquisas, opiniões de outros profissionais consegue alcançar credibilidade para suas ideias, ele convence a equipe do hospital a administrar um novo medicamento nos pacientes, uso do L-Dopa em pacientes com encefalite letárgica. O resultado inicial é fantástico. Os pacientes pareciam estar recuperados. A empatia, fator fundamental para o exercício da medicina, é percebida, em vários instantes, o Dr. Sayer se coloca no lugar de Leonard e, analisando os fatos na óptica do seu paciente, compreende o seu desejo de querer sair, passear, recuperar o tempo perdido por conta da doença. Este desejo, entretanto, é negado pela equipe do hospital, já que não sabiam, ao certo, como seria a evolução do estado de saúde do paciente. Apesar de ter se mostrado como um exemplo de profissional, o Dr Sayer não foi capa