O USO DO CRACK: Um Problema Social Restrito às Metrópoles?
Casos: O USO DO CRACK: Um Problema Social Restrito às Metrópoles?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sostenesmeister • 7/5/2013 • 1.162 Palavras (5 Páginas) • 3.736 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
4 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 8
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata-se de um estudo que tem como objetivo a compreensão sobre o contexto das drogas. Falar sobre o crack é tão complexo, pois nem toda a sociedade tem os mesmos ideais, até mesmo por que cada indivíduo tem direito ao livre arbítrio, porém é necessário ressaltar que abordaremos assuntos relevantes ao entendimento que a droga é um problema tanto social quanto político. As classes sociais não se mostram da mesma forma para todos os membros da sociedade, uma vez que os sujeitos estão inseridos em diferentes contextos socioculturais, o que tem relação com os seus lugares de pertencimento, suas experiências individuais e coletivas, suas crenças, saber e sentimentos compartilhados por seus grupos.
2 DESENVOLVIMENTO
A ação das drogas passa pelo campo do direito sendo entendida por uma dialética proibicionista que prevê penalidades judiciais para quem guardar ministrar, importar, exportar, cultivar, fabricar, fornecer, expor a venda ou comercializar. Se por um lado as drogas têm um olhar proibicionista no âmbito do direito, na saúde por muito tempo houve o predomínio do saber médico ou psiquiátrico, onde eram oferecidos tratamentos ligados a conduta anti-social, aconselhado sobre a abstinência.
A política de saúde mental brasileira propõe a discutir o uso de drogas a partir da concepção de uma política de redução de consumos de drogas, resgatando o usuário do ponto de vista de sua saúde, propondo estratégias para a quebra de estigmas sociais, propondo a mudança do modelo médico pela equipe de saúde interdisciplinar, norteando o funcionamento das unidades pela Política de Redução de Danos.
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é a instituição destinada a acolher os pacientes com transtornos mentais, estimular sua integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia, oferecer-lhes atendimento médico e psicológico. Sua característica principal é buscar integrá-los a um ambiente social e cultural concreto, designado como seu “território”, o espaço da cidade onde se desenvolve a vida quotidiana de usuários e familiares. Os CAPS constituem a principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica.
Para técnicos de CAPS ad o elemento crack expressa sentido de tratamento. Para um grupo de policiais está relacionada na maioria das vezes a marginalização. Desse modo, há um destaque presente que o crack vem tendo na sociedade brasileira a teoria das representações sociais sugere uma construção teórica que favorece a discussão sobre o modo como esse fenômeno está sendo exposto e repartido socialmente, e como pode interferir em condutas e práticas profissionais. A prática terapêutica realizada em CAPS é chamada de reabilitação psicossocial, a sua qualidade irá depender de como os técnicos irão assumir um acordo na realização de uma prática diferente, capaz de superar o modelo manicomial.
O assistente social deve dentro das suas atribuições se sentem isentos, protegidos contra essas doenças compulsivas, porque conhecem o problema, atuam no meio e tem informações suficientes a não entrarem nas drogas. O assistente precisa se reconhecer no problema, pois todos somos fragilizados e passíveis de nos viciarmos.
Porque um indivíduo busca a drogatização? Ou desenvolve algum tipo de compulsão? Existencialmente todos nós temos problemas, e muitas vezes temos necessidades de fugir deles, a droga ás vezes é uma forma de fugir, de enfrentar, e conhecer limites, necessidade de aceitação do grupo, dificuldade no relacionamento familiar, etc.
Deve-se primeiramente ver com o que estamos lhe dando, que tipos de drogas existem, qual a função de cada um nos indivíduos. O Assistente deve cuidar da ilusão onipotente que o leva a evitar qualquer teste de realidade de sua capacidade. A prática aperfeiçoa não apenas suas capacidades, mas também suas responsabilidades. O profissional é aquele que manifesta no trabalho profissional, um compromisso consigo mesmo e com o seu próprio crescimento. Da mesma maneira, que o professor é um eterno estudante, o assistente, é um eterno paciente.
Sabe-se que a problemática se originou da falta de planejamento deste país desde seu descobrimento, na época do Brasil colônia com a vinda de escravos e a mistura das raças. Não havia educação de qualidade, existia o trabalho escravos, dominados pela elite do poder. Desta forma, quando o desenvolvimento surgiu e com a revolução industrial foi necessário expandir cidades com o êxodo rural, a fim de encontrar trabalho.
Na realidade muitos se decepcionaram com as condições de trabalho e com a demanda, pois não tinha emprego para todos. Tal crescimento econômico obrigou o governo a expulsar a classe mais pobre do seu meio, originando as favelas, guetos e pessoas sem condições
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