O veneno está na mesa

Resumo do documentário: “ O veneno está na mesa”

O documentário traz o relato de especialistas e agricultores e mostra o atual modelo de produção de alimentos.  Produzido em 2011, o documentário apresenta que cada brasileiro consome, em média, 5,2 litros por ano e desde 2008 o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos, cenário que ainda se mantem atualmente.

Por consequência os alimentos mais contaminados são: pimentão, pepino, tomate, morango, abacaxi, uva, são os mais preocupantes, principalmente pela porcentagem do uso do pesticida acima do permitido, o pimentão por exemplo, a ANVISA constatou, que o veneno colocado extrapola em 80% o nível tolerável.

Um fato que é chamado atenção é que, por exemplo, se o trigo está contaminado, alimentos que utilizam sua farinha também estarão. Portanto, boa parte das massas que são produzidas pode estar proporcionalmente infectada, tanto quanto um tomate, uma alface ou uma beterraba.

Relacionado a isto, estabelecer os efeitos dos agrotóxicos para os consumidores é bem mais difícil do que nos agricultores que manejam estes produtos, porém os crescimentos da incidência de algumas doenças como o Mal de Alzheimer e o câncer indicam uma relação, defendida por especialistas, embora não haja provas. Entretanto, durante a narrativa são mostrados vários exemplos de pessoas diretamente afetadas, como uma pesquisa realizada com 62 mulheres no Mato Grosso, demonstrando que todas elas tinham agrotóxico no leite e também como o caso do rapaz de 29 anos que trabalhava com agrotóxicos, teve o organismo rapidamente tomado pelo veneno e faleceu.

A grande moral do documentário é questionar como a população está vivendo e a necessidade de criar-se um novo modelo de produção alimentar, defendendo a importância da agricultura orgânica ao invés dos transgênicos e seus consequentes agrotóxicos.

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