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Os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos

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Por:   •  30/10/2013  •  1.208 Palavras (5 Páginas)  •  731 Visualizações

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Os princípios contábeis geralmente aceitos

Os princípios contábeis geralmente aceitos são classificados em três categorias:

*3.1 - Postulados - referem-se ao ambiente sócio-político-econômico no qual a contabilidade é praticada.

3.1.1 – Entidade 3.1.2 - Continuidade

*3.2 - Princípios - regras básicas para aplicação da contabilidade.

3.2.1- Custo com base de valor 3.2.2 – Realização 3.2.3 - Competência dos exercícios

3.2.4 - Denominador comum monetário

*3.3 - Convenções - limitações e regras para aplicação dos postulados e dos princípios.

3.3.1 - Objetividade 3.3.2 - Conservadorismo 3.3.3 - Relevância ou materialidade

3.3.4 - Uniformidade ou consistência 3.1.1 – O postulado da Entidade

3.1.1 O postulado da Entidade: De acordo com este postulado, a contabilidade é executada e mantida para as entidades como pessoas jurídicas, distintas das pessoas físicas (ou jurídicas) dos sócios. Esse é um princípio que independe de valor, permanecendo sua consolidação intacta ao longo do tempo, sua função é segregar o patrimônio da sociedade do patrimônio dos sócios. Mesmo quando uma firma individual paga uma despesa, é o caixa da firma que está desembolsando o dinheiro, e não o proprietário da empresa, embora, materialmente, as duas coisas possam se confundir. Nesse caso, o proprietário deve suprir a empresa de recursos suficientes para que possa ter uma existência autônoma. Contabilidade

3.1.2 Continuidade: Por meio deste princípio, a contabilidade assume que a empresa continuará operando indefinidamente, sem que haja um prazo para encerramento de suas atividades, tendo, como conseqüência, o critério de avaliação dos ativos pelos valores de aquisição. Caso a empresa tivesse um prazo determinado para encerrar suas operações, isso não faria sentido, deveríamos estar interessados no valor de realização dos ativos da empresa e liquidação dos passivos. É, portanto, um princípio norteador do critério de avaliação de ativos e passivos e sua representação nas demonstrações contábeis.

3.2.1- Custo com base de valor: Pode também ser denominado “Princípio do Custo Histórico (ou original) como Base de Valor”. Como princípio geralmente aceito, refere-se ao custo original. Na conceituação ortodoxa, os elementos do ativo entram nos registros contábeis pelo valor pago para adquiri-los ou fabricá-los, no entanto, em algumas situações, esse custo histórico precisa ser alterado. Elementos do ativo sujeitos à amortização, depreciação ou exaustão são registrados pelo valor histórico e, posteriormente, retificados por contas de depreciação acumulada, em casos de reavaliação de ativo previstos pelas legislações de alguns países. Torna-se evidente que a aplicação irrestrita desse princípio, principalmente em períodos de acentuadas flutuações de preços, restringe as possibilidades informativas da contabilidade.

3.2.2 – Realização: A realização ocorre quando bens ou serviços são entregues a terceiros em troca de dinheiro ou de outro elemento do ativo. Quando uma empresa comercial vende uma determinada mercadoria por Contabilidade

Princípios Contábeis: $ 200,00 e esta lhe custou apenas $ 150,00, a contabilidade ortodoxa apura, imediatamente, um lucro bruto de $50. Esse lucro é, para todos os efeitos, considerado como operacional, mesmo que a mercadoria vendida, para ter resposta, exija um desembolso de $180. O mais correto tecnicamente seria reconhecer um “lucro realizável” de $ 30,00 (a diferença entre o custo original da mercadoria e o de reposição), no ato da venda, somente $ 20,00 seriam considerados como lucro operacional corrente.

3.2.3 - Competência dos exercícios: De acordo com esse princípio, as receitas e os custos são atribuídos aos períodos de acordo com sua real incoerência, isto é, de acordo com a data do fato gerador, e não quando são recebidos ou pagos em dinheiro. Por esse princípio, a folha de pagamento dos funcionários relativa ao mês de dezembro, suponhamos, será considerada como despesa de dezembro, mesmo que, na prática, o pagamento só seja efetuado nos primeiros dias de janeiro. O fato gerador da despesa é o serviço prestado pelos operários, e não o pagamento do salário.

3.2.4 - Denominador comum monetário: Esse princípio contribuiu para a teoria sob um duplo aspecto: em primeiro lugar, a contabilidade só contempla aqueles fatos monetariamente avaliáveis; em segundo lugar, a unidade monetária é, para efeitos contábeis, considerada um padrão uniforme e homogênea de mensuração, independentemente das variações de seu poder de compra. Quanto ao primeiro aspecto, parece-nos uma limitação inevitável do método contábil; quanto ao segundo, entretanto, sua aceitação implica não considerar a realidade dos fatos. A vulnerabilidade da

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