PPP Educação Infantil
Dissertações: PPP Educação Infantil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rosilainesoares • 8/10/2013 • 1.746 Palavras (7 Páginas) • 938 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL – EDUCAÇÃO INFANTIL
2013
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL – EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatório Pesquisa e Prática Profissional – Educação Infantil apresentado à UTA Infância e Ludicidade, no Curso e Pedagogia a Distância do Centro Universitário Internacional Uninter.
2013
1. INTRODUÇÃO
O trabalho Pesquisa e Prática Profissional – Educação Infantil tem como objetivo contribuir para a formação de futuros profissionais da educação levando-os a assimilar que: O incentivo à pesquisa do cotidiano e o olhar observador durante o curso de Graduação contribuem para uma formação de qualidade. A pesquisa na formação de professores exerce um papel didático, pois amplia o campo de estudo para além da docência, oportunizando a construção de uma base teórica. Neste sentido, passa-se a entender a prática na perspectiva de seus determinantes e não apenas por “achismos”. A Pesquisa desenvolve capacidades para a realização da investigação em educação, além de incentivar o trabalho das habilidades de produção de textos científicos e também a autonomia. Quando o estudante observa problemas durante a pesquisa, ele parte em busca de alternativas de encaminhamentos. Desta forma, estará a cada dia apreendendo mais aspectos da prática docente, pois a pesquisa possibilita o autiquestionamento.
Assim, é importante destacar a Educação Infantil, em que há o início da relação indivíduo-sociedade, onde se dá a inserção da criança no ambiente da educação formal, em um local privilegiado. Percebe-se que a infância e o atendimento a ela desenvolvido vêm passando por mudanças positivas, dessa forma, as práticas educativas desenvolvidas nesta etapa devem acompanhar o mesmo ritmo de mudança, e seguir as novas tendências, de forma a adequar-se ao que é exigido pela nova sociedade.
Destaco a fala docente acerca do que é a infância, características e definição da criança, educação, ensino e pesquisa, como construir uma proposta pedagógica para a infância, a importância da formação profissional para o professor de Educação Infantil e os saberes e habilidades que devem ser enfatizados no curso de formação de professores para a Educação infantil.
Os dados analisados durante a pesquisa foram coletados a partir de entrevista com professores da rede pública de ensino e observações na escola. Os resultados das análises realizadas conduzem-nos a refletir sobre o processo de ensino aprendizagem na Educação infantil.
Neste trabalho, encontraremos a caracterização da escola pesquisada, a sua história construída pela comunidade ao longo dos anos. Mostra a missão, a visão e os valores que se constituem na base do que a entidade escolar acredita para desenvolver suas ações.
Apresentaremos, também, opiniões dos professores sobre posicionamento da escola em relação à ludicidade na Educação Infantil, a contribuição da pesquisa enquanto princípio educativo para a prática pedagógica do professor referente à ludicidade e a concepção do professor sobre a ludicidade.
2. DESENVOLVIMENTO
Educação Infantil no Brasil: cem anos de espera
A biblioteca do escritor e professor Mário de Andrade, na segunda metade da década de 1930, guardava uma coleção que pareceria estranha para quem visitasse a casa do intelectual das letras naquela época: um acervo com mais de mil desenhos produzidos por crianças.
O educador começou a coleção quando foi responsável pela criação de parques infantis na cidade de São Paulo em 1935, ocasião em que ocupou o cargo de chefe do Departamento de Cultura da prefeitura da capital paulista. Neles, o escritor promovia concursos de desenhos e incentivava outras atividades artísticas entre os pequenos.
"Mário de Andrade foi um dos primeiros pensadores da Educação Infantil no país a acreditar na valorização das produções das crianças e a colocar a atividade artística como um dos fundamentos desse segmento", explica a professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Márcia Gobbi.
Apesar do interesse e esforço isolados de educadores como Mário de Andrade, a Educação Infantil levou muito tempo para se desvencilhar do caráter que a pontuou desde o início: a assistência social. Essa demora foi de quase um século - o primeiro jardim da infância foi inaugurado em 1895, em São Paulo. Mudanças estruturais começaram somente na década de 1970, quando o processo de urbanização e a inserção da mulher no mercado de trabalho levaram a um aumento significativo na demanda por vagas em escolas para as crianças de 0 a 6 anos.
Como não havia políticas bem definidas para o segmento, a expansão de instituições de Educação Infantil nessa época foi desordenada e gerou precarização no atendimento, feito, em geral, por profissionais sem nenhuma formação pedagógica.
Em 1975, o Ministério da Educação começou a assumir responsabilidades ao criar a Coordenação de Educação Pré-Escolar para atendimento de crianças de 4 a 6 anos. Ainda assim, o governo continuou promovendo, em paralelo, políticas públicas descoladas da Educação.
Em 1977, foi criada, no Ministério da Previdência e Assistência Social, a Legião Brasileira de Assistência (LBA), com o objetivo de coordenar o serviço de diversas instituições independentes que historicamente eram responsáveis pelo atendimento às crianças de 0 a 6 anos. Essas instituições eram divididas em: comunitárias, localizadas e mantidas por associações e agremiações de bairros; confessionais, mantidas por instituições religiosas; e filantrópicas, relacionadas a organizações beneficentes. A LBA foi extinta em 1995, mas o Governo Federal continuou a repassar recursos para as creches por meio da assistência social.
Nesse
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