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PREVALÊNCIA E INCIDENCIA

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Por:   •  20/5/2013  •  1.545 Palavras (7 Páginas)  •  935 Visualizações

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A epidemiologia pode ser resumidamente definida como sendo o ramo da medicina que estuda os padrões de ocorrência, a distribuição e os determinantes das doenças nas populações humanas. Para isso é preciso inicialmente medir a frequência ou ocorrência da doença. As medidas de frequência servem então de base para a formação de hipóteses que serão testadas através da comparação de grupos de indivíduos com diferentes características u com níveis variados de exposição a um determinado fator.

• A prevalência determina a proporção de indivíduos que tem a doença em um determinado momento no tempo.

• A incidência prediz o risco de que um indivíduo saudável venha a desenvolver a doença em um período de tempo.

• A prevalência está relacionada com a incidência na medida de que é proporcional ao produto da incidência com a duração média da doença.

• As medidas de frequência, ou seja, prevalência e incidência são fundamentais para o estudo da ocorrência das doenças. Apesar de terem qualidades diferentes estão relacionadas entre si complementam-se neste processo descritivo. No entanto, devido a suas características próprias essas medidas possuem aplicações especificas que devem ser respeitadas.

Medidas de frequência de doença:

A forma mais básica de se determinar a frequência de uma doença é através da simples contagem dos indivíduos afetados. Este dado em determinadas circunstancia pode ser relevante para a administração de serviços de saúde, mas em geral é de pouca importância epidemiológica, uma vez que nada informa sobre a população de referencia. Em estudos epidemiológicos é necessário saber-se o tamanho da população,

ou grupo que deu origem aos casos e em que período de tempo isto ocorreu. Assim, são utilizadas medidas relativas que relacionam o número de casos da doença com a população ou grupo de origem. Dessa forma, geralmente, o denominador do coeficiente representa a população exposta ao risco de sofrer o evento que está no numerador.

Exceções é o coeficiente de mortalidade infantil – CMI – e de mortalidade materna – CMM – para os quais o denominador utilizado (nascidos vivos) é uma estimativa tanto do número de menores de um ano, como de gestantes, parturientes e puérperas expostos ao risco do evento óbito.

No caso do Coeficiente de Mortalidade Infantil, alguns nascidos vivos do ano anterior não fazem parte do denominador, apesar de ainda terem menos de um ano de vida no ano em estudo dos óbitos. Por exemplo, se uma criança nasceu em 31/12/1998 e morreu em 02/01/1999 (com dois dias) entrará no numerador do CMI de 1999, mas não no denominador. Pressupõe-se que haja uma “compensação” de nascidos vivos e óbitos de um para outro ano, de forma que o CMI é uma boa estimativa do risco de óbito infantil.

É preciso destacar, ainda, a diferença entre coeficientes (ou taxas) e índices. Índices não expressam uma probabilidade (ou risco) como os coeficientes, pois o que está contido no denominador não está sujeito ao risco de sofrer o evento descrito no numerador. Assim, a relação telefones/habitantes é um índice, da mesma forma que médicos/habitantes, leitos/habitantes, etc. (os numeradores “telefones”, “médicos” e “leitos” não fazem parte do denominador população).

A rigor, portanto, tanto o Coeficiente de Mortalidade Infantil como Materna não são coeficientes, mas índices.

Os coeficientes mais utilizados na área da saúde baseiam-se em dados sobre doenças (morbidade) e sobre eventos vitais (nascimentos e mortes).

A razão entre incidência e mortalidade mostra a relação entre o número de casos novos e o número de óbitos registrados num determinado local e em período de tempo definido taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos registrados, em média por mil habitantes, numa dada região num período de tempo. A taxa de mortalidade pode ser tida como um forte indicador social, já que, quanto piores as condições de vida, maior a taxa de mortalidade e menor a esperança de vida. No entanto, pode ser fortemente afetada pela longevidade da população, perdendo a sensibilidade para acompanhamento demográfico.

Prevalência: A prevalência indica qualidade daquilo que prevalece, portanto, prevalência implica em acontecer e permanecer existindo num momento considerado.

O coeficiente de prevalência é mais utilizado para doenças crônicas de longa duração, como hanseníase, tuberculose, AIDS, tracoma ou diabetes. Casos prevalentes são os anteriormente diagnosticados (casos antigos) mais aqueles que foram descobertos posteriormente (casos novos). Portanto, a prevalência é o número total de casos de uma doença, novos e antigos, existentes num determinado local e período. A prevalência, como ideia de acúmulo, de estoque, indica a força com que subsiste a doença na população.

Coeficiente de = nº de casos de determinada doença em um dado local e período x 10n

Prevalência população do mesmo local e período

Coeficiente de mortalidade geral

Nº total de óbitos

________________________________________População total, na metade do período x 1000

Coeficiente de mortalidade por sexo

Nº de óbitos de um dado sexo

________________________________________

População do mesmo sexo, na metade do período x 1000

• Estuda o perfil de mortalidade - o padrão de mortalidade masculina e feminina em um determinado lugar e tempo.

Coeficiente de mortalidade por idade

Nº de óbitos em dado grupo etário

________________________________________

População do mesmo grupo etário, na metade do período x 100000

• A estatística mais utilizada em mortalidade, por duas razões:

1. A probabilidade de morrer está relacionada à idade, independente do sexo;

2. Estas informações estão habitualmente disponíveis para a análise, pois são facilmente coletadas, com alto grau de precisão.

Incidência:

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