PREVENÇÃO E COMBATE INCÊNDIO
Por: GeovanaF.Leite • 9/10/2019 • Trabalho acadêmico • 11.638 Palavras (47 Páginas) • 332 Visualizações
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NORMA REGULAMENTADORA
NR – 23
INDICE | ||
Módulo | Assunto | Objetivos |
| Objetivos do Curso e o Brigadista | Conhecer os objetivos gerais do curso, responsabilidades e comportamento do brigadista. |
02 – Histórico | Surgimento das brigadas de incêndio | Conhecer como, quando e por quê surgiram as brigadas de incêndio. |
03 – Norma Regulamentadora - 23 | Legislação sobre obrigatoriedade dos Equipamentos de Combate à Incêndio | Conhecer o conceito legal sobre os equipamentos de combate á incêndio e brigada. |
04 – Definição de fogo | Conceito teórico | Conhecer a teoria do fogo |
05 – Classes do fogo | Classificação e características | Conhecer as classes de incêndio |
06 – Formas de propagação | Condução, radiação e convecção. | Conhecer os processos de propagação do fogo |
07 – Prevenção de Incêndio | Técnicas de Prevenção | Conhecer as técnicas de prevenção para avaliação dos riscos em potencial. |
08 – Cargas Perigosas | Sinalização | Conhecer a sinalização numérica das cargas perigosas. |
09 – Métodos de Extinção | Isolamento, abafamento, resfriamento e químico | Conhecer os métodos e suas aplicações. |
10 – Agentes Extintores | Água, (jato,neblina) PQS, CO2, espumas e outros | Conhecer os agentes suas características e aplicações. |
11 – Equipamentos de Combate à Incêndio | Extintores, hidrantes, mangueiras e acessórios. EPIs, corte, arrombamento, remoção e iluminação. | Conhecer como se utiliza os Equipamentos de Combate à Incêndio |
12 – Abandono de área | Procedimentos | Conhecer as técnicas de abandono de área, saída organizada, pontos de encontro, chamada e controle de pânico. |
13 – Orientações Gerais | Procedimentos | Orientações de como proceder quando de toque de sirene de emergência |
14 – Dicas de Segurança | Procedimentos | Dicas gerais quanto a combate á incêndio |
15 - Conclusão | Análise | Análise conclusiva sobre prevenção de incêndio |
01 – INTRODUÇÃO
A prevenção de incêndio envolve uma série de providências e cuidados, damos a prevenção como ato de evitar ou se atenuar os efeitos de uma causa, mediante a adoção prévia de certas medidas estudadas tecnicamente. A prevenção de incêndio é um principio, uma questão de organização e interessa a todos os setores de atividade, cuja aplicação e desenvolvimento visam evitar as conseqüências danosas de um incêndio ou pelo menos limitar a propagação do fogo caso ele surja. Por conseqüente esta prevenção constitui regra básica para a segurança das pessoas nas áreas operacionais e para proteção do patrimônio. Nem todos os lugares estão igualmente sujeitos a riscos de incêndio. Determinadas áreas apresentam pela própria natureza do material existente ou classe de trabalho executado, maior risco de incêndio do que outras áreas. Muitas catástrofes com elevado número de vitimas poderiam ter sido evitadas, se um pouco de calma, uma orientação segura, bem como obediência às regras de procedimentos em situação de emergência se fizessem presentes. Podemos deduzir, a partir deste argumento, que prevenção de incêndio não se resume apenas na existência de equipamentos de combate a incêndio dentro da empresa. A prevenção é a nossa principal preocupação e ela poderá ser feita de forma eficiente e eficaz se implantado de uma forma serena, inclusive pela Brigada de Incêndio.
Ela se completa no momento em que todos tomam consciência da necessidade de participação ativa no esquema defensivo que deve logicamente ser implantado.
02 - HISTÓRICO
A origem do combate ao fogo perde-se no tempo. A primeira referência que se tem é de que foram os romanos, no ano 06 A.C. os primeiros a organizar grupos com essa finalidade. Durante o profícuo reinado do Imperador Caio Júlio César Otávio Augusto ( 63 A.C. até 14 D.C. ), foi determinada a criação de um corpo de 07 mil homens – coortes vigilum – integrado pôr sete coortes, com mil homens cada, para proteger 14 bairros da cidade de Roma. Cada coorte era responsável pela segurança de dois bairros.
Essas equipes eram formadas pêlos “cifonari”, pessoas que davam o alarme do fogo, outras se encarregavam de transportar escadas e baldes, ainda, pessoas que, nas horas de maior aflição e angustia, invocavam a proteção dos deuses para que o incêndio terminasse logo.
Na Roma Imperial havia lei estabelecendo que as casas deviam dispor obrigatoriamente, de um sistema com água para casos de incêndio. Alguns historiadores referem-se que, também, na Idade Média, vários países tinham corpos de vigilância, formados pôr voluntários, para dar combate ao fogo. Descobrimentos arqueológicos indicam que enormes sinistros, em particular incêndios, destruíram cidades magníficas como, Ninive, Jericó, Jerusalém e outras urbes antigas que sofreram com a voragem do fogo. Restando para estudos ruínas e carvão.
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