Papper estágio Uniasselvi Didática Matemática

ORGANIZAÇÃO DA DIDÁTICA MATEMÁTICA

Julia Monteiro Dias¹

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RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo expor conceitos de didáticos matemático e expor que o aprendizado  pode se dar de diversas formas. A aplicação em rotina na sociedade não se da apenas de forma concreta , mas de formas diversas. Por meio disso aqui estão expostas que os objetivos podem ser atingidos de formas diversas através da metodologia correta.

Palavras-chave: Didática, Matemática, Aprendizado.

1. INTRODUÇÃO

Antigamente o professor de matemática não era muito bem quisto pelos alunos, era sempre visto juntamente com a disciplina como um suposto carrasco, despertando medo nos alunos não só do conteúdo, mas de ter uma fama de maluco.

Nos dias atuais e na implantação de correntes pedagógicas dentro do curso de Licenciatura de matemática, ajudou muito que os professores dessa área tenham uma atitude mais pedagógica e conseqüentemente mais eficiente, avaliando o aluno como um todo e não somente a sua facilidade habilidade com números e cálculo.

Nessas situações que percebemos que o professor atual tem grande interesse por jogos e por materiais que façam uma relação com os temas propostos em aula. As aulas e planejamentos em que constam jogos e atividades com grande participação despertam grande fascinação dos professores e também dos alunos, funcionando quase que como uma mágica no aprendizado.

 O objetivo desse trabalho trata-se de mostrar como a didática matemática afeta diretamente todos os objetivos a serem alcançados dentro da disciplina e que como buscamos despertar o prazer em relação ao aprendizado de matematica é uma grande dificuldade que enfrentamos e buscamos sempre atualização e fundamentação para o aprendizado.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Em Eventos, Palestras e Workshops e formações pedagógicas acontecidas na escola ou em instituições de ensino ao professor, sempre há uma grande fascinação por essas ferramentas que facilitam, como se o material pedagógico fosse sempre à solução para os problemas de sala de aula.

Porem o docente nem sempre sabe o momento oportuno de utilização desse material, ou não sabe o porquê que dessa forma o aprendizado será de forma plena. Esses materiais nem sempre são utilizados de forma correta, porem ao questionar um professor se o mesmo sabe em que momento esse material deve ser utilizado, muitos responderam que sim, mas sabemos que nem sempre a organização de um plano de aula nem sempre é proveitoso, sabemos apenas que um material funciona.

De acordo com CARRAHER & SCHILEMANN (1988) "não precisamos de objetos na sala de aula, mas de objetivos na sala de aula, mas de situações em que a resolução de um problema implique a utilização dos princípios lógico-matemáticos a serem ensinados" (p. 179). Isto porque o material "apesar de ser formado por objetivos, pode ser considerado como um conjunto de objetos 'abstratos' porque esses objetos existem apenas na escola, para a finalidade de ensino, e não tem qualquer conexão com o mundo da criança" (p. 180).

A didática a ser aplicada no dia-dia da sala de aula, o plano a ser montada nem sempre pode se resumir apenas a um jogo, mas sim ao objetivos a serem atingidos. A criança, sempre terá o concreto para manipular, e ter+a enfrentamentos ao decorrer de sua vida que necessitará de um enfrentamento da situação de forma mais abstrata, muitas vezes utilizando apenas o pensamento para resolver a situação relacionada à matemática.

Para DAMM, HENRIETTE (2017, p. 17):

A Didática da Matemática objetiva compreender as condições de produção, registro e comunicação do conteúdo escolar da Matemática e de suas conseqüências didáticas. Assim sendo, todos os conceitos didáticos se destinam a favorecer a compreensão das múltiplas conexões entre a teoria e a prática. A dimensão teórica é entendida como as principais idéias resultantes da pesquisa e a dimensão prática como sendo a condução do fazer pedagógico. Nesse contexto, os elementos do sistema didático, devem ser fortemente integrados entre si.

A utilização de métodos na perspectiva indicada nos atuais parâmetros de Matemática, coloca-se novos desafios. A investigação, mostra, no entanto, que o processo de apropriação da tecnologia pelos professores é complexo e tradicionalmente problemático (Cuban, 1986).

Vive-se um tempo de grande prosperidade no que se refere às novas tecnologias e materiais didáticos muitas vezes também designadas por tecnologias de informação e comunicação. Progressivamente, as escolas vêm incorporando estas tecnologias em todas as suas generalidade como nas áreas curriculares e, em particular, na disciplina de Matemática. Ribeiro, M. J. B., & PONTE J. P. (2000).

Até o séc. XVI, por exemplo, acreditava-se que a capacidade de assimilação da criança era idêntica ã do adulto, apenas menos desenvolvida. A criança era considerada um adulto em miniatura. Por esta razão, o ensino deveria acontecer de forma a corrigir as deficiências ou defeitos da criança. Isto era feito através da transmissão do conhecimento. O aprendizado do educando era considerado passivo, consistindo basicamente em memorização de regras, fórmulas, procedimentos ou verdades localmente organizadas de forma pronta, sem nenhum tipo de reflexão. O Papel desses professores nesses conceitos  era apenas de transmissor e de figura autoritária, onde colocaria a regras em prática. FIORENTINI, D. & MIORIM, M. A.; FIORENTIN (1990).