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Pensamento, crenças e complexidade humana

Por:   •  24/5/2015  •  Artigo  •  744 Palavras (3 Páginas)  •  187 Visualizações

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Pensamento, crenças e complexidade humana.

O texto nos mostra que a autora Cristina Satiê, busca compreender o funcionamento psíquico e mental do ser humano, a partir de uma pesquisa que objetivou a analise das possíveis relações entre o pensamento do sujeito e os aspectos dos mesmos quanto à cultura, e suas crenças.

Para compreender o psiquismo humano temos que considerar o ser humano em totalidade e multidimensionalidade. O sujeito psicológico é constituído por diferentes dimensões: cognitiva, afetiva, biológica e sociocultural. E seu funcionamento se dá a partir das interelações destas entre si e com o mundo externo como físico, interpessoal e sociocultural, no qual o sujeito interage. A autora cita Araujo, que diz que “cada ser humano, seu modo de ser, agir, pensar e sentir, é resultado da interação de diferentes dimensões, com características específicas, mas que se inter-relacionam, e que, em conjunto, fazem parte de um sistema mais complexo que define a individualidade do sujeito.” Não importa o quão estão enraizadas as tradições de nossa família em nosso ser, quando nos deparamos com a vida real, o que vai ficar em evidencia é o que aprendemos por nós mesmos, apesar dos conflitos que possam ser gerados internamente, faremos valer o que acreditamos em nossos corações para seguir em frente.

O artigo discursa sobre ate que ponto a dimensão cultural incorporada aos indivíduos em suas relações sociais, e em grupos diferentes, influencia seu pensamento. E cita Morin: “as relações entre cultura e sujeito são estreitas e mútuas”. Se, por um lado, a cultura depende da vida em sociedade, por outro, o ser humano, em sua constituição, também possui muito da cultura á qual pertence. Logicamente o meio em que vivemos influencia nossas ações, nosso modo de ser, de pensar. De uma maneira ou de outra, tentamos nos inserir nesse meio, pois só assim nos sentimos parte de um todo como ser social.

A reprodução da cultura em cada sujeito é imprinting vai impondo sua marca e, tal qual uma cicatriz, passa a fazer parte da constituição do sujeito, sua individualidade, e com ela permanece continuamente. A cultura também tem suas influencias externas, impondo sua marca, mas também internas, o que faz emergir do próprio sujeito o poder de suas ideias, crenças e paradigmas. Tanto o indivíduo quanto a cultura estão abertos à transformação, a formação de novos significados, que ocorreram em função da forma como se dá a relação entre ambos. Esse entrelaçamento entre a cultura, tradição e religião afeta o individuo subjetivamente, pois o mesmo é influenciado por todo esse contexto que faz e forma o meio social no qual ele está inserido, e do qual ele é, também, produtor, e não pode ser visto, ou rotulado fora desse meio.

A Pesquisa realizada levou a um resultado no qual foi visto que a cultura e a crença, quando internalizadas, passam a fazer parte da dinâmica de funcionamento psíquico e mental do ser humano, e têm que ser levado em conta as influências exercidas pelo contexto cultura. Através do imprinting, a cultura inscreve no indivíduo um conjunto de práticas, saberes, crenças, valores, ideias, conhecimento, que influenciam o desenvolvimento da individualidade do sujeito. Cada sujeito, em sua individualidade, irá constituir-se e construir-se de maneira diferente, uma vez que não é a cultura

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