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Pesquisa Operacional

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Por:   •  30/9/2014  •  4.827 Palavras (20 Páginas)  •  409 Visualizações

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FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE ITUVERAVA

ADMINISTRAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – 8º SEMESTRE/2007

DATA: 07/08/2007 PROF. GLAUBER

Pesquisa Operacional

Apresentação

A Pesquisa Operacional como a conhecemos surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, resultado de estudos realizados por equipes interdisciplinares de cientistas contratados para resolver problemas militares de ordem estratégica e tática.

Sem dúvida nenhuma, o mundo mergulhou profundamente na Era do Conhecimento, graças a inteligência, às idéias e a criatividade do ser humano.

Na área negocial, buscam-se modelos de atividades e comportamentos necessários ao fortalecimento da empresa, voltados a oferecer integral satisfação a seus proprietários, trabalhadores, fornecedores e consumidores.

A disputa pela conquista de maiores fatias do mercado consumidor, o enfrentamento da concorrência, o volume de investimentos e sua adequada remuneração, qualidade do serviço ou do produto, a melhoria do ambiente social tornaram-se desafios constantes em todos os ramos da atividade humana. Maximizar resultados e minimizar dispêndios, eis a tarefa dedicada a todos que lidam com a Pesquisa Operacional.

1- Conceito

Pesquisa Operacional é uma ciência aplicada voltada para a resolução de problemas reais. Tendo como foco a tomada de decisões, aplica conceitos e métodos de outras áreas científicas para concepção, planejamento ou operação de sistemas para atingir seu objetivo.

2- Fases de um estudo em Pesquisa Operacional

Um estudo em Pesquisa Operacional costuma envolver seis fases:

formulação do problema;

construção do modelo do sistema;

cálculo da solução através do modelo;

teste do modelo e da solução;

estabelecimento de controles da solução;

implantação e acompanhamento;

que podem ser descritas como segue:

Formulação do problema – Nesta fase, o administrador do sistema e o responsável pelo estudo em P.O. deverão discutir, para colocar o problema de maneira clara e coerente, definindo os objetivos a alcançar e quais os possíveis caminhos alternativos para que isso ocorra.

Além disso, serão levantadas as limitações técnicas do sistema e as relações desse sistema com outros da empresa ou do ambiente externo, com a finalidade de criticar a validade de possíveis soluções em face destes obstáculos.

Deverá ainda ser acordada uma medida de eficiência para o sistema que permita ao administrador ordenar as soluções encontradas, concluindo o processo decisório.

Construção do modelo do sistema – Os modelos que interessam em Pesquisa Operacional são os modelos matemáticos, isto é, modelos formados por um conjunto de equações e inequações.

Uma das equações do conjunto serve para medir a eficiência do sistema para cada solução proposta. É a função objetivo ou função de eficiência. As outras equações geralmente descrevem as limitações ou restrições técnicas do sistema. As variáveis que compõem as equações são de dois tipos:

- Variáveis controladas ou de decisão – são variáveis cujo valor está sob controle do administrador. Decidir, neste caso, é atribuir um particular valor a cada uma dessas variáveis. Numa programação de produção, por exemplo, a variável de decisão é a quantidade a ser produzida num período, o que compete ao administrador controlar.

- Variáveis não controladas – são as variáveis cujos valores são arbitrados por sistemas fora do controle do administrador. Custos de produção, demanda de produtos, preço de mercado são variáveis não controladas.

Um bom modelo é aquele que tem desempenho suficientemente próximo do desempenho da realidade e é de fácil experimentação. Essa proximidade desejada é variável, dependendo do objetivo proposto. Um bom modelo para um objetivo pode ser péssimo para outro. A fidelidade de um modelo é aumentada à medida que ele incorpora características da realidade, com a adição de novas variáveis. Isso aumenta sua complexidade, dificultando a experimentação, o que nos leva a considerar o fator custo-benefício quando pensamos em melhorar o desempenho de um modelo.

- Cálculo da solução através do modelo – É feito através de técnicas matemáticas específicas. A construção do modelo deve levar em consideração a disponibilidade de uma técnica para o cálculo da solução.

- Teste do modelo e da solução - Esse teste é realizado com dados empíricos do sistema. Se houver dados históricos, eles serão aplicados no modelo, gerando um desempenho que pode ser comparado ao desempenho observado no sistema. Se o desvio verificado não for aceitável, a reformulação ou mesmo o abandono do modelo será inevitável. Caso não haja dados históricos, os dados empíricos serão anotados com o sistema funcionando sem interferência, até que o teste possa ser realizado.

- Estabelecimento de controles da solução - A construção e experimentação com o modelo identificam parâmetros fundamentais para solução do problema. Qualquer mudança nesses parâmetros deverá ser controlada para garantir a validade da solução adotada. Caso alguns desses parâmetros sofra desvio além do permitido, o cálculo de nova solução ou mesmo a reformulação do modelo poderá ser necessária.

- Implementação e acompanhamento – Nesta fase, a solução será apresentada ao administrador, evitando-se o uso da linguagem técnica do modelo. O uso da linguagem do sistema em estudo facilita a compreensão e gera boa vontade para a implantação que está sendo sugerida. Essa implantação deve ser acompanhada para se observar o comportamento do sistema com a solução adotada. Algum ajuste pode ser requerido.

COMPLEMENTO DE ÁLGEBRA LINEAR

Uma das mais usadas estruturas algébricas é sem dúvida a matriz. Sua utilização nas mais variadas formulações matemáticas permite a simplificação

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