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Pesquisa na Colonia Pereira - Municipio Paranaguá

Por:   •  20/9/2019  •  Projeto de pesquisa  •  921 Palavras (4 Páginas)  •  127 Visualizações

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Trabalho realizado na faixa central da Colônia Cabaraquara

         Minha análise começa logo na chegada do Cabaraquara, mais precisamente como referencia usarei o salão de baile do Caipirão Country Tio Lulu. Onde um pouco antes da chegada do salão existe uma cachoeira (assim denominado pelos moradores) logo no lado esquerdo existe uma residência que foi feita quase dentro da cachoeira, a varanda esta com os palanques dentro da agua, tendo nesse lugar o primeiro conflito, o morador já foi multado, mas não deixou de terminar a sua construção, alegando único lugar para se construir. Logo acima subindo a cachoeira, uma farinheira a única que restou devido às legislações impostas nessa localidade, pois é cercada pelo Parque Nacional Saint-Hilare Lange, os moradores já estavam nessas localidades antes do parque, mas foram obrigados a migrar para a cidade por não conseguir nem ao menos manter seus cultivos, obviamente essa farinheira precisa de matéria-prima, que é plantada no morro do Tanguá, e que faz parte do Parque Nacional, temos ai um conflito maior ainda que o primeiro, muitas multas, pouca informação e muito descaso. Entre a roça no moro do Tanguá, a casa dos moradores da farinheira e a próxima propriedade localiza-se o caminho que nos anos 70 era o único caminho por onde os moradores tinham acesso a matinhos sem ser pelo mar, hoje é só um caminho onde ainda existem alguns moradores, mas sem nenhuma estrada e nenhuma benfeitoria, todos tem acesso à luz elétrica, mas a agua usada é da cachoeira que vem do morro do Cabaraquara sem nenhum tratamento, quando chove a agua fica muito escura com cor de chá e com alguns restos de ciscos. Muitas das crianças têm problema de verminose, a alimentação consiste em peixes, pois existe ali o acesso para a baia e muitos pescadores nativos, então quando a pesca é farta eles doam ou vendem seus pescados bem em conta e a maioria das pessoas desse arredor tem grau de parentesco.

        Localizando-se pela esquerda do salão do Caipirão Country Tio Lulu e abaixo da rua que se chama Estrada do Cabaraquara, temos um pesque-pague e algumas residências, atrás dessas fica mais uma área de conflito, um senhor que se instalou na beirada da baia, mais precisamente no mangue, dragou toda aquela área, desmatou e devastou todas as espécies vivas que ali existiam. Contado dos vizinhos me disseram que certo dia passou veneno e este feito matou muitos peixes, mariscos e pássaros por ali, os vizinhos denunciaram para a policia ambiental e  antes que essa chegasse ele colocou fogo, assim eliminou as provas do veneno mas agrediu ainda mais a natureza, contam-me que ele não recebeu multa pois é apadrinhado de um dos chefes do IAP.

        Acima da Rua Estrada do Cabaraquara e na frente do salão que estamos usando como referência existe uma área de preservação, mas que está fora da linha do Parque, mas que foi deixado por seus donos justamente para proteger uma enorme quantidade de palmitos que ali existem e onde podemos observar varias espécies de pássaros, insetos e camaleões. Ao lado dessa área mais uma cachoeira que é usada pelos moradores para captação de agua, há em toda sua volta arvores de varias espécies e nessa agua existem camarões. Do lado esquerdo dessa cachoeira temos uma propriedade de uma pessoa que nasceu nessa localidade e que viu tudo se transformar, seus pais e avós chegaram nessa localidade no ano de mil novecentos e quarenta e seis e ali se instalaram e criaram todos os seus filhos, as terras naquele tempo eram terras devoluta e pertencia a Igreja Nossa senhora do Bom Sucesso. O Senhor Luiz Alexandre Alves foi convidado pelo senhor Abage para ali se instalar e para ele foi doado toda a área que podemos localizar depois da ponte de chegada do Cabaraquara até o Rio Alegre e antes da ponte era do Sr. Janguinho até as dependências da marina do Iate Clube Caiobá. O Sr. Luiz (Tio Lulu) com a intenção de formar povoado começou então a chamar seus parentes para que ali viessem se instalar estes parentes por sua vez convidavam seus também parentes e assim o vilarejo começou, com varias pessoas instaladas conseguiram a luz elétrica e tempo depois a estradas e o asfalto. Nessa propriedade que me referi vive o filho do Tio Lulu, onde já teve conflito com o ICMBIO, por querer construir uma casa para seu filho e não saber que existia um Parque Nacional instalado no seu quintal, como resultado teve uma multa, um processo e teve que ver seu filho ir embora para a cidade por não ter espaço para ali permanecer. Ao lado há uma residência e um restaurante de frutos do mar que se instalou por volta dos anos 90, ali fazem varias reformas e constroem oque quiserem, pois por ser um comercio conhecido acabam fazendo muitas amizades dentre essas algumas autoridades que burlam leis*.

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