Planejamento Urbano
Exames: Planejamento Urbano. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: CARMEM14 • 6/10/2014 • 2.094 Palavras (9 Páginas) • 199 Visualizações
FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E EDUCAÇÃO – FAESA
FACULDADES INTEGRADAS ESPÍRITO – SANTENSES
GRADUAÇÃO – ARQUITETURA E URBANISMO
CARMEM LÚCIA DA SILVA ARAÚJO
PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL
VITÓRIA
2014
FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E EDUACAÇÃO – FAESA
FACULDADES INTEGRADAS ESPÍRITO – SANTENSES
GRADUAÇÃO – ARQUITETURA E URBANISMO
SEMINÁRIO SOBRE A HISTÓRIA DO PLANEJAMENTO URBANO
O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO VISTO DO INTERIOR
DAS CIDADES BRASILEIRAS: A PRODUÇÃO,
APROPRIAÇÃO E CONSUMO DO SEU ESPAÇO.
(CAP. 3 – LIVRO “CIDADES BRASILEIRAS: SEU CONTROLE OU O CAOS”
DE CANDIDO MALTA CAMPOS FILHO
.
VITÓRIA
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................04
1. PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NAS CIDADES BRASILEIRAS ...................05
2. A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS.......................06
2.1 O que especulação imobiliária..............................................................06
2.2 Os direitos mínimos do cidadãos..........................................................07
2.3 A especulação como um novo tipo de renda........................................08
2.4 A verticalização dos centros e a horizontalização das periferias..........08
2.5 A expulsão da população de baixa renda para a periferia....................08
2.6 O aumento das favelas..........................................................................09
3. POSSÍVEIS SOLUÇÕES ..................................................................................09
4. CONCLUSÃO....................................................................................................10
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 11
INTRODUÇÃO
O sistema de capitanias hereditárias foi o início da colonização brasileira, uma faixa de terra litorânea foi dividida em 15 (quinze) partes e entregues a 12 (doze) donatários portugueses que eram considerados proprietários, esse também foi o início da criação de grandes latifúndios que mesmo com a decadência do sistema de capitanias, as terras brasileiras eram doadas (Sesmarias) a poucos privilegiados que detinham o poder, plantadores de café e criadores de gado.
Três séculos após a descoberta do Brasil, foi que surgiram os médios e pequenos proprietários de terras, no caso os camponeses, na maioria, imigrantes.
Daí surgiram os grandes latifúndios, com a concentração de grandes áreas de terras nas mãos de poucos afortunados.
“Percorremos uma história de capitanias hereditárias, sesmarias, grandes fazendas de monocultura de exportação, modernas empresas agropecuárias e entramos no século XXI completando cinco séculos de latifúndio. Mesmo que parcialmente modernizado, o latifúndio brasileiro continua sendo a grande causa estrutural da maioria dos nossos problemas sociais. É uma das causas históricas da brutal concentração de renda, da urbanização caótica e da fome que hoje estão destruindo o tecido social da nação brasileira”
Frei Sérgio Antônio Görgen
1. PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NAS CIDADES BRASILEIRAS
O processo de urbanização no Brasil ocorreu de maneira rápida e desordenada, ao longo do século XX, com a grande migração da população, que trocou o meio rural pelas novas oportunidades oferecidas pelas cidades.
Somente na segunda metade do século 20, o Brasil tornou-se um país urbano, ou seja, mais de 50% de sua população passou a residir nas cidades. A partir da década de 1950, o processo de urbanização no Brasil tornou-se cada vez mais acelerado. Isso se deve, sobretudo, a intensificação do processo de industrialização brasileiro ocorrido a partir de 1956, sendo esta a principal conseqüência entre uma série de outras, da "política desenvolvimentista" do governo Juscelino Kubitschek, que propunha uma rápida industrialização.
As indústrias, sobretudo a têxtil e a alimentícia, difundiam-se, principalmente nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Esse desenvolvimento industrial acelerado necessitava de grande quantidade de mão-de-obra para trabalhar nas unidades fabris, na construção civil, no comércio ou nos serviços, o que atraiu milhares de migrantes do campo para as cidades (êxodo rural). O processo de urbanização brasileiro apoiou-se essencialmente no êxodo rural.
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