Plano Pedagógico CTOp

ASSESSORIA DE AVIAÇÃO - DEPRO/SENASP - MJ

CURSO DE GESTÃO DA CAPACITAÇÃO DE TRIPULANTES OPERACIONAIS E

OPERADORES DE EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

ÁREA PROPONENTE: Assessoria de Aviação – SENASP/MJ.
2.  CURSO: Gestão da Capacitação de Tripulantes Operacionais e Operadores de Equipamentos Especiais.	EDIÇÕES PREVISTAS: 01 (uma) por ano.	4.  CARGA HORÁRIA:
Atividades	Total
Docentes
Supervisão
Coordenação
Monitores
Total

5.  OBJETIVOS: 5.1. Geral O Curso visa proporcionar conhecimentos específicos sobre as peculiaridades da Gestão da Capacitação e Qualificação de Tripulantes Operacionais e Operadores de Equipamentos Especiais, identificando as principais demandas pedagógicas, logísticas e administrativas, desde o planejamento, seleção e o desenvolvimento das atividades curriculares, oferecendo maior segurança na sua execução, principalmente nas atividades práticas, zelando pela qualidade da formação, preparando Policiais e Bombeiros Militares para o desempenho eficaz e seguro das operações aéreas, afetas à Aviação de Segurança Pública Brasileira. 5.2. Específico Ampliar os conhecimentos didáticos e pedagógicos partindo de uma reflexão de sua vivência profissional, para efetivamente estar capacitado a coordenar um Curso de Tripulante Operacional que atenda às necessidades e exigências da função, pautado sempre na excelência do processo ensino-aprendizagem, bem como, do elevado nível de segurança das atividades e práticas educacionais.
6.  JUSTIFICATIVA: Diante do crescimento da aviação de segurança pública nos últimos anos, em face da resposta governamental visando à redução de indicadores criminais, bem como, um melhor atendimento ao público nas missões aeropoliciais, de salvamento e resgate, incrementou-se a oferta de capacitação de Tripulantes Operacionais no País, com Cursos que carecem de uma melhor orientação e padronização. As operações de Aviação de Segurança Pública são por natureza de elevado risco, pois agregam os perigos inerentes às atividades aéreas de polícia ou de bombeiros e de defesa civil, razão pela qual se exige dos profissionais que atuam nesse segmento elevado grau de conhecimento teórico e prático, além de excepcional preparo psicológico e físico. Por essas razões, o Curso de Tripulante Operacional deve constituir-se por aulas práticas e teóricas, devidamente moduladas e dosadas, para oportunizar aos Discentes o acesso às informações essenciais, as melhores técnicas e vivências que lhes possibilitem, em curto espaço de tempo, ambientar-se na nova atividade e entender a importância e exigências da função. Nesse contexto, o Gestor do Curso CTOP é figura fundamental no processo de formação do Tripulante Operacional. Experiente e capacitado, esse Profissional irá acompanhar e monitorar todas as atividades curriculares, verificando a qualidade e excelência das aulas ministradas e o grau de aprendizado dos alunos, atuando como moderador em nível de exigências próprias do processo de capacitação, garantindo que não haja excessos, zelando sempre pela segurança dos alunos, sem se esquecer do suporte logístico.
7.  PÚBLICO ALVO: Profissionais da Aviação de Segurança Pública (Pilotos e Tripulantes Operacionais / Operadores de Equipamentos Especiais), em efetiva atividade nas Unidades Aéreas Policiais, de Bombeiros e Defesa Civil.	7.1.  Número de Capacitandos:
Polícia Militar
Polícia Civil
Bombeiros Militares
Polícia Federal
Polícia Rodoviária Federal
Força Nacional
Total	30
7.2.  Perfil Desejado:  Pilotos e/ou Tripulantes Operacionais / Operadores de Equipamentos Especiais em efetiva atividade na Unidade Aérea, com no mínimo 05 anos de experiência operacional, vividos na Aviação de Segurança Pública.
8.   LOCAL: Fortaleza – Ceará/CE.	9.   PERÍODO: 20/09 a 10/10/2015.
10. DISCIPLINAS / DOCENTES / CARGA HORÁRIA:
10.1.  Disciplinas Presenciais:	10.2.   Docentes	10.3.   Monitores	10.4. CH
Gestão Acadêmica	01 (um)	01 (um)	16 h/a
Metodologia de Ensino	01 (um)	00 (zero)	16 h/a
Aspectos Doutrinários CTOp	01 (um)	00 (zero)	12 h/a
Planejamento Curricular CTOp	01 (um)	00 (zero)	12 h/a
Planejamento Logístico CTOp	01 (um)	00 (zero)	12 h/a
Planejamento da Segurança da Instrução CTOp	01 (um)	00 (zero)	12 h/a
Metodologia / Trabalho Acadêmico	01 (um)	00 (zero)	40 h/a
10.5.  Disciplinas EAD:
Formação de Formadores - SENASP/FFSP	01 (um)	00 (zero)	60 h/a
Filosofia dos Direitos Humanos Aplicada à Atuação Policial - FDHAP	01 (um)	00 (zero)	60 h/a
Psicologia das Emergências - PDE	01 (um)	00 (zero)	60 h/a
Tópicos em Psicologia Relacionada à Segurança Pública - TEP	01 (um)	00 (zero)	60 h/a
TOTAL PRESENCIAL	06 (seis)	01 (zero)	120 h/a
TOTAL EAD	04 (quatro)	00 (zero)	240 h/a
TOTAL GERAL (PRESENCIAL + EAD)	10 (dez)	01 (um)	360 h/a
11.  EXISTE A NECESSIDADE DE:
11.1. Supervisor	Sim
11.2. Coordenador	Sim
11.3. Monitor para disciplina	Sim
12.   ESTRATÉGIAS DE ENSINO: As instruções englobam aulas expositivas teóricas, palestras, leituras de texto, apresentações em slides/vídeos, estudo de casos e realização de debates, partindo-se da vivência profissional dos Discentes, relativas às experiências adquiridas na execução de operações aéreas afetas às Organizações de Aviação de Segurança Pública. Serão disponibilizados materiais didáticos impressos e em mídia eletrônica/digital, com todo o conteúdo do Curso, elaborados especificamente para auxiliar na assimilação do conteúdo, facilitando o acompanhamento das aulas e consultas posteriores.
13.   RECURSOS MATERIAIS MÍNIMOS: 13.1.  Aulas Teóricas: 01 Sala de Aula com capacidade para 30 alunos, no mínimo; 01 Quadro Branco; 01 Projetor Multimídia; 01 Tela ou local adequado para projeção; 03 Pincéis de Quadro Branco (um na cor preta, um vermelho e um verde); 01 Apagador de Quadro Branco; 01 Computador de Mesa ou Laptop; 30 Folhas de Papel Vergê A4 para os Certificados; 10 Resmas de Papel Sulfite A4 para reprodução, e 01 Impressora. 13.2.  Aulas Práticas: 01 Piscina com capacidade para 30 alunos e com profundidade mínima de 3 m; 30 Flutuadores; 01 Equipe de Suporte Avançado, e 01 Viatura para Transporte com capacidade para 30 alunos. 14. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:       A avaliação deverá ser dividida em três áreas: Avaliação Geral do Curso (Estrutura, Carga Horária, etc.): No último dia o Curso será avaliado pelo corpo discente, conforme formulário sugerido pela CGDESP/DEPAID/SENASP, quanto a: Duração do Curso; Organização Geral do Curso; Condições Gerais do Local, as Instalações Físicas e Estruturais, e Outros. Avaliação dos Docentes realizada pelos Alunos: No último dia os docentes do curso serão avaliados pelo corpo discente, conforme formulário sugerido pela CGDESP/DEPAID/SENASP, quanto ao: Domínio do Assunto; Contextualização da Disciplina; Clareza na Apresentação dos Conteúdos; Apresentação e Execução do Programa; Diversificação das Técnicas de Ensino Utilizadas, e Outros. Avaliação dos Discentes: Prova Teórica (PT) Será aplicada pela coordenação uma prova teórica no início da última semana do Curso. A prova totalizará 10,0 (dez) pontos e será composta por 30 questões objetivas de igual valor, de múltipla escolha e com 05 alternativas de respostas: “A”, “B”, “C”, “D” ou “E”). A nota mínima aceitável para a prova teórica, será igual ou maior que 5,0 (cinco) pontos. Os docentes deverão apresentar 05 questões objetivas, com os respectivos gabaritos e a indicação de classificação das questões de fácil, média e difícil solução, de acordo com as especificidades indicadas nas Orientações Pedagógicas para Elaboração de Instrumentos de Avaliação de Aprendizagem. Trabalho em Grupo (TG) Será desenvolvido por meio de trabalho em grupo (5 ou 6 alunos), inserto na carga horária da disciplina de Planejamento Educacional, que deverá ser divulgado aos discentes na primeira semana do Curso, com a temática versando sobre o planejamento e a execução de algumas etapas de um Curso de Tripulante Operacional. Esse trabalho deverá ser entregue, de acordo com no modelo sugerido, na última semana do Curso, e será apresentado pelos seus integrantes em forma de painel. Dessa forma o trabalho escrito somará 7,0 (sete) pontos e a apresentação e participação de cada integrante 3,0 (três) pontos, totalizando 10,0 (dez) pontos. Para caracterizar a nota do trabalho escrito, o Instrutor deverá observar se o grupo abordou questões relacionadas ao planejamento, aspectos logísticos e de segurança para a realização das atividades previstas e avaliação da apresentação individual, bem como, questões relacionadas à coerência das ideias e técnicas de ensino utilizadas. Ensino à Distância Os Cursos de Formação de Formadores - SENASP - FFSP, Filosofia dos Direitos Humanos Aplicada à Atuação Policial - FDHAP, Psicologia das Emergências - PDE,  Tópicos em Psicologia Relacionada à Segurança Pública – TEP, disponíveis na Rede EAD/SENASP, são recomendáveis para complementação do conhecimento dos discentes. Nota Final A nota final (NF) dos discentes será obtida com a aplicação individual da seguinte fórmula: NF ÷ PT + 2 (TG): 3 Essa nota consignará o grau final de cada aluno no Curso, que será considerado APROVADO quando atingir valor igual ou maior que 7,0 (sete) pontos. Frequência Será exigida assiduidade de todos os discentes e o registro de 100% de frequência às aulas, salvo se a falta for comprovada por documento oficial de autoridade competente, em face do caráter urgente ou judicial.
15.   HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS. Conceitual Conhecer a importância do planejamento e processo de seleção para o bom desenvolvimento de um Curso de Tripulante Operacional; Conhecer as normas específicas de ensino que regulam o desenvolvimento de Cursos de Capacitação/Qualificação de Pessoal no âmbito da SENASP, primando sempre pelo emprego e respeito aos direitos humanos; Entender os princípios básicos que regem a condução de um Curso de Tripulante Operacional, relativos ao regime a ser adotado, atitudes e condutas de seus instrutores, e Compreender as necessidades logísticas e de segurança para conduzir as atividades previstas em um Curso de Tripulante Operacional. Procedimental Auxiliar no planejamento para desenvolvimento do Curso de Tripulante Operacional, relativamente às necessidades educacionais e logísticas; Auxiliar na elaboração e/ou atualização do edital do curso; Acompanhar o desenvolvimento do processo seletivo; Realizar reunião pedagógica com os instrutores para fins de padronização; Acompanhar e monitorar todas as atividades desenvolvidas no Curso de Tripulante Operacional, relativas ao controle documental e burocrático, bem como para verificar se os conteúdos previstos estão sendo cumpridos e ministrados com excelência, e Planejar e desenvolver um Plano de Segurança para todas as atividades práticas a serem realizadas. Atitudinal Conduzir um Curso de Tripulante Operacional de forma presente e dinâmica, participando e acompanhando suas atividades, garantido a qualidade do ensino e corrigindo eventuais desvios ou excessos.   16.  RESULTADOS ESPERADOS: Espera-se que, ao final do Curso de Gestão da Capacitação de Tripulantes Operacionais e Operadores de Equipamentos Especiais, os Concluintes tenham condições de efetivamente: Auxiliar no planejamento de capacitações e qualificações para esse segmento, em nível de excelência, estabelecendo as principais medidas de segurança na execução do planejamento pedagógico e curricular; Elaborar e atualizar o Edital de Seleção, onde serão descritos os requisitos de inscrição e capacidades a serem comprovadas no processo seletivo, e Acompanhar presencialmente o processo seletivo e as atividades previstas para o Curso, atentando para a logística e a correção de eventuais desvios ou excessos, zelando sempre pela segurança dos alunos. Essas ações visam garantir um Curso de altíssima qualidade e que efetivamente proporcione conhecimentos e habilidades aos profissionais de Aviação de Segurança Pública, para o desempenho de suas funções de forma segura e eficaz.

...