Plano de Intervenção Pedagógica Para Alunos de Baixa Visão

Plano de Intervenção Pedagógica para alunos de baixa visão

Apresentação: Incluir na educação básica a pessoa com deficiência visual merece um olhar mais atento dos professores e da Escola como um todo, em face da possível rejeição do grupo para com essa pessoa, não podemos imaginar uma inclusão meramente ilusória, isso é, apenas colocar essa pessoa em meio aos outros, e deixar fluir naturalmente sua interação. Para tanto, propõem-se em analisar questões peculiares ligadas a esses alunos, de modo a garantir maior efetividade nessa inclusão, ou interação.

Problema: O Aluno Pedro de Alcântara e se relaciona muito bem com os colegas e professores. No entanto, Pedro, está apresentando alguma dificuldade em disciplinas que demandam leitura e análise de textos, tais como Sociologia, Filosofia, História, Geografia e Língua Portuguesa.

Justificativa: Nesse sentido, partimos da premissa de que a escola tem um papel indispensável nesta questão, sendo que a educação especial compartilha os mesmos pressupostos teóricos e metodologias presentes nas diversas disciplinas e áreas do conhecimento. A participação do aluno na sala de aula e sua aprendizagem com qualidade é um desafio, para que estes exerçam o direito de adquirir um conhecimento significativo e que tenham condições e igualdade de oportunidades, exige atitudes da escola à prática da flexibilização curricular, que se concretiza na análise de adequação dos objetivos, na utilização de metodologias alternativas, no uso de recursos humanos, técnicos e materiais específicos e adaptados (Paraná, 2006).

Objetivos:

 1. Realizar interação com a comunidade escolar e professores ocorrerá na semana pedagógica e com os alunos durante todo o ano letivo, principalmente durante a implementação do projeto.

2. Observar e mediar o aluno em relação à posição da carteira a qual o mesmo permanece diariamente, tendo alguns critérios de análise para entender se este procedimento é eficaz na aprendizagem do aluno.

3. Averiguar a iluminação da sala e demarcação dos corredores e possíveis reparos, para que favoreça o processo de aprendizagem do aluno com baixa visão ou visão subnormal.

4. Orientar aos alunos (com baixa visão) para o preenchimento de um questionário que será o norteador das próximas estratégias, com os seguintes questionamentos:

a) O aluno sabe o que é acuidade visual?

b) O aluno frequenta a sala multifuncional?

c) Verificar qual a melhor posição na sala de aula que facilita sua visualização do quadro e do professor?

d) Você utiliza materiais ópticos (lupas, barra de leitura) e não ópticos (cadernos com linhas largas, lápis 6B, luminária) na sala de aula?

Caso a resposta seja negativa explique por quê.

e) Qual tipo de aula facilita sua aprendizagem, quando o professor expõe as informações ou quando você tem acesso a materiais concretos e adaptados?

5. Expor materiais adaptados para esses alunos na escola.

Revisão de literatura:

ALARCON, Pietro de Jesús Lora. Processo, igualdade e justiça. Revista brasileira de direito constitucional. São Paulo, v.2, 2003.

ARAUJO, Luiz Alberto David. A proteção constitucional das pessoas portadoras de deficiência. 2ª ed. Brasília: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1997.