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Plano de Negócios

Por:   •  29/4/2018  •  Relatório de pesquisa  •  9.123 Palavras (37 Páginas)  •  157 Visualizações

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 Agrupamento De Escolas Gil Paes

Escola Secundária De Maria Lamas – Torres Novas

Curso Profissional Técnico de Turismo Ambiental e Rural

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Formanda: Catarina Gonçalves

Maio,2014

Agrupamento De Escolas Gil Paes

Escola Secundária De Maria Lamas – Torres Novas

Curso Profissional Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Relatório Da Prova de Aptidão Profissional – PAP

Formanda: Catarina Gonçalves

Professora Orientadora: Carla Dias

Maio,2014        

Agradecimentos

Em primeiro lugar, os meus agradecimentos vão para todos aqueles que de forma direta ou indireta colaboraram na elaboração deste Projeto.

Seguidamente um agradecimento muito especial a todos os professores que me apoiaram ao longo destes 3 anos, em especial às professoras Carla Dias e Maria dos Anjos Rente pela força e dedicação que me deram na concretização deste projeto.

Um obrigado ao geólogo/agricultor Manuel Pimentel pela disponibilidade e apoio que me prestou atendendo à sua experiência.

Agradeço também à minha família em especial aos meus pais, José Eduardo e Maria de Fátima, à minha irmã Joana e à minha tia Catarina Gonçalves por sempre terem acreditado em mim e por nunca me terem deixado desistir dos meus sonhos, quer profissionais, quer pessoais e também quero agradecer ao mau namorado David Pinheiro por me ter ajudado na realização deste projeto.

Resumo

Um pouco por todo o mundo, o aumento da concorrência global e a mudança na forma de pensar por parte dos consumidores, em termos de segurança alimentar, levaram a que novas oportunidades de negócio surgissem na área da agricultura.

A crescente pressão dos ecologistas em produções agrícolas naturais, biodinâmicas, ecológicas e biológicas, devido ao problema da escassez de recursos naturais e empobrecimento da biodiversidade, conduziu a alterações de comportamentos e fez surgir novas soluções sustentáveis para a prática agrícola.

A salvaguarda dos valores ambientais, a procura de melhores condições de vida e a busca de maior qualidade, fez emergir uma nova abordagem em termos de agricultura: a Agricultura Biológica, que protege o ambiente e é caraterizada pela total ausência de aplicações, nos processos e produtos usados ao longo de todo o ciclo produtivo, de substâncias químicas.

Acresce que a reforma da Política Agrícola Comum reforçou a dimensão ambiental da agricultura e veio possibilitar o apoio financeiro ao modo de produção biológico, contribuindo, fortemente, para fortalecer o seu crescimento na Europa nos anos que se seguiram.

Em Portugal, apesar da conjuntura favorável, das potencialidades agro-ecológicas, da diversidade da fauna e flora e de muitas das formas de produção o número de produtores biológicos, embora em crescimento, ainda é pouco significativo comparativamente a outros países da União Europeia.

Atendendo a estas mudanças agrícolas, surgiu a ideia do meu negócio: produção e comercialização de alfaces cultivadas em modo hidropónico.

Segundo a legislação portuguesa, a minha empresa, a “Hidro Al, Lda” é uma agroindústria porque a produção não ocorre no solo. No entanto, este argumento é na minha opinião claramente redutor porque, a produção é feita de acordo com a ética e os valores da agricultura biológica.

Índice

Justificação

A conclusão de um curso profissional implica a realização de uma Prova de Aptidão Profissional (PAP).

A PAP é um projeto transversal e interdisciplinar que permite aos alunos colocar em prática os conhecimentos adquiridos ao longo dos três anos de curso que frequentaram,

Este trabalho, visa a criação de uma empresa familiar que passa pela construção de uma estufa hidroponica de produção de folhosas.

Optou-se por direcionar o presente projeto em Casével, pois a sua posição geográfica e pela razão da entidade promotora já possuir alguma área disponivel e aproveitar alguns esforços e melhoramentos já realizados pelos antecedentes da sua promotora Catarina Gonçalves.

Este projeto visa a valorização do território, onde os aspetos naturais são o ponto de partida para o desenvolvimento do mesmo. Assim, ao criar esta empresa familiar, para além do rendimento económico que a mesma proporcionará, contribui para a diminuição do desemprego da população da aldeia, aumenta a oferta de emprego no meio rural e permite a proteção do ambiente. Estas potencialidades irão contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes.

Em suma, a empresa   funcionará como elemento âncora na diminuição da desertificação, e contribuirá para o crescimento da economia e da coesão social desta região.

Capitulo I

Enquadramento Teórico

  1. Contextualização da agricultura

O sector agrícola, mantém algum peso na criação de emprego, e detém uma grande importância na ocupação do espaço e na preservação da paisagem, constituindo mesmo a base económica essencial de alguns áreas acentuadamente rurais do país. Portugal possui um número significativo de explorações agrícolas que praticam uma agricultura de subsistência que recorre ao sistema de policultura, por vezes de forma extensiva, devido aos poucos meios utilizados. O recurso à policultura, muito relacionado com a agricultura de autoconsumo contribui para o atraso da nossa agricultura pois a produtividade é bastante reduzida.

No plano oposto temos unidades agrícolas que praticam uma agricultura de mercado por vezes para fins industriais (tomate, beterraba, girassol). São explorações que recorrem a meios mecanizados e técnicas mais modernas visando produções elevadas o que provoca por vezes uma enorme erosão do solo e uma elevada lixiviação de resíduos para os níveis freáticos.

  1.  Importância da agricultura no contexto nacional

A agricultura tem vindo a perder importância enquanto atividade produtora de riqueza e empregadora da população ativa. O contributo do Valor Acrescentado Bruto (VAB) do sector agrícola para a economia nacional traduz-se, atualmente, numa pequena parcela do Produto Interno Bruto (PIB). A diminuição do contributo da agricultura para a formação do PIB em Portugal deve-se, principalmente, ao desenvolvimento das atividades dos sectores secundário e terciário, cuja participação aumentou muito. Paralelamente, verifica-se também uma forte perda da importância do sector primário na ocupação da população ativa. No entanto, a agricultura constitui ainda a base económica essencial de algumas áreas do País, de carácter acentuadamente rural, embora continue a apresentar fragilidades que se devem a fatores como a baixa competitividade das empresas agrícolas, resultante da estrutura das explorações (dimensão e parcelamento).

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