Politicas De Saude
Seminário: Politicas De Saude. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Lilianfarias • 22/11/2014 • Seminário • 835 Palavras (4 Páginas) • 200 Visualizações
Na primeira parte do texto o autor conceitua de forma ampla o modelo serviço de saúde como sendo um exemplo ou padrão. Na ciência o termo possui uma conotação com vários significados em saúde, modelo será a representação esquemática e simplificada de um sistema (infraestrutura, organização, gestão e financiamento).
Em seguida o autor faz uma contextualização dos modelos de atenção à saúde a partir da concepção de modelo unicausal que estava baseado na existência de apenas uma causa (agente) de um agravo ou doença e do modelo Hospitalocêntrico em paralelo ao conceito de multicausalidade das doenças surge a Medicina Preventivista cujo modelo se baseia nas ações de prevenção primária (história natural das doenças) e o modelo da medicina comunitária que agregou ações como: regionalização, hierarquização e participação da comunidade. Nesta parte do texto o autor ressalta a importância da realização da Conferência Internacional de Cuidados Primários de Saúde em 1978 (Declaração de Alma-Ata) e o surgimento da Atenção primária à saúde em oposição ao modelo hospitalocêntrico. Outro importante movimento citado pelo autor foi o de promoção da saúde que ganhou força a partir da Carta de Otawa em 1986.
No Brasil, iniciativas isoladas na década de 1980 são experimentadas a partir de Programas de Atenção Integral como: saúde da mulher, materno-infantil, imunizações, tuberculose, etc. alinhavado com as Ações Integradas de Saúde (AIS) com vistas à integralidade da atenção. Um marco neste período foi a realização da 8ª Conferência Nacional de Saúde no Brasil para constituir as bases conceituais para a Reforma Sanitária brasileira e posterior inserção da integralidade na lei Orgânica da Saúde.
Em outro momento do texto o autor aborda os aspectos teórico-conceituais do que venha ser modelo de atenção propostos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) em torno dos Sistemas Locais de Saúde (SILOS). No Brasil o termo distrito sanitário foi utilizado aliado à expressão modelos assistencial em função das diversidades e complexidades dos sistemas locais brasileiros. O autor apresenta 4 concepções de modelo da Atenção: 1- forma de organização das unidades de prestação de serviço de saúde; 2- forma de organização do processo de prestação de serviços; 3- forma de organização das práticas dirigidas ao atendimento (individual/coletivo); 4- modelo técnico assistencial em defesa da vida. O autor também diferencia modelo assistencial e modelo organizacional e as questões de modelos de atenção refletem as combinações tecnológicas dispostas nos meios de trabalho e utilizadas nas práticas de saúde (saberes e instrumentos).
Após esta contextualização o autor aborda o tema principal do artigo que é os modelos de atenção à saúde no Brasil. O autor identifica 2 modelos básicos que são: modelos predominantes (hegemônico e sanitarista) e as propostas alternativas. Organizados conforme a lógica da demanda ou das necessidades. O autor aponta que no Brasil existe uma relação ora de convivência ora de conflito entre os modelos hegemônico e sanitarista. As limitações dos modelos no Brasil estão relacionadas ao princípio da integralidade. As
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