Poluição hidrica

Resumo

O presente trabalho disserta sobre o estudo bibliográfico da poluição hídrica fundamentada por qualquer matéria ou energia responsável pela alteração das propriedades físicas da água. Para tanto, os principais responsáveis desses resíduos são os lançamentos influentes industriais, agrícolas, comerciais e esgotos domésticos e os lixos sólidos diversos. Assim, acaba contribuindo com a qualidade das águas superficiais e subterrâneas, afetando a saúde de espécies animais e vegetais e futuras gerações em nosso planeta.

Palavras Chaves: Água. Poluição. Hídrica. Lixo.

Introdução

No presente texto será abordado a definição da poluição hídrica, também conhecida como poluição das águas, é caracterizada pela introdução de qualquer matéria ou energia responsável pela alteração das propriedades físico-químicas de um corpo d’água. Sendo assim, os principais responsáveis por esse tipo de poluição são os lançamentos de influentes industriais, agrícolas, comerciais e esgotos domésticos e os resíduos sólidos diversos. Dessa forma, acaba contribuindo com a qualidade das águas superficiais e subterrâneas, afetando a saúde de espécies animais e vegetais e futuras geraçoes em nosso planeta.

Os prejuízos desse processo são imensos, além de comprometer a qualidade da água para abastecimento, ocorre a morte de espécies aquáticas, e a proliferação de doenças como a febre tifoide, meningite, cólera, hepatites A e B, entre outras. Outros fatores negativos da poluição hídrica são: odor, grande concentração de mosquitos e eutrofização quando o esgoto é lançado nos meios aquosos, o excesso de nutrientes provoca o crescimento de algas, impedindo a passagem da luz e a transferência do oxigênio atmosférico para o meio aquático.

Vale destacar a situação do saneamento básico no Brasil, é notório que os governantes no país não realizarão políticas públicas para a efetivação para sanar essa problemática. Assim, alguns paises em desenvolvimento ainda apresentam baixas porcentagens de saneamento ambiental. Ainda mencionando o Brasil, mais da metade do esgoto não passa por tratamento antes de ser despejado em rios, lagos e mananciais.

De acordo com o texto, a contaminação das águas superficiais, notadamente de rios e córregos é rápida e acontece imediatamente após a irrigação. Sendo assim, verifica-se sérios problemas decorrentes da aplicação de lenta por meio do lençol freático subsuperficial, que recebe fertilizantes, defensivos e herbicidas dissolvidos na água aplicada. Essa contaminação pode ser agravada se houver sais solúveis no solo, pois herbicidas na irrigação por inundação, na irrigação por sulco, a água aplicada carreia, além de herbicidas, fertilizantes, defensivos e sedimentos. Ainda nessa série de fatores se infiltrar a água contendo os sais aplicados na lavoura se dissolverá os sais no solo trazendo mais prejuízo.

Desenvolvimento

Fica evidente, que houve um tempo em que se acreditava que os recursos naturais eram inesgotáveis e que a natureza poderia se regenerar na medida que fosse necessário. Portanto, essa ideologia não é considerada a correta, a natureza tem se manifestado contraditória a essa teoria. Segundo o presente texto, a natureza não tem conseguido se reconstituir na mesma proporção em que o homem polui e contamina, a necessidade de se ter uma economia voltada para a sustentabilidade é fundamental neste momento. Mas, com o desenvolvimento econômico e social das cidades e o processo acelerado e continuo da industrialização, o consumismo ganhou maior dinamismo a fim de atender às necessidades humanas de acordo com a demanda do mercado consumidor, resultando na utilização inadequada e intensa de recursos naturais e na degradação do meio ambiente. Vale lembrar, que isso aconteceu em todos os países ricos que agora utilizam os recursos naturais dos países em desenvolvimento, esgotando suas reservas como meio de manter o crescimento econômico mundial.

E as conseqüências sobre o meio ambiente, desse estilo de desenvolvimento são inúmeras, e muitas são irreversíveis, a exemplo, as chuvas ácidas, inundações, redução do potencial hídrico do planeta, poluição dos rios e ar, redução da camada de ozônio que protege o planeta da radiação, aquecimento do clima, degelo, aparecimento de inúmeras doenças ocasionadas pela poluição, são alguns dos graves exemplos das conseqüências e do nível de degradação da natureza que o planeta se encontra. Sendo assim, como resultância socioeconômicas, tem-se o aumento do contingente de famílias em situação de vulnerabilidade social e a diminuição do número de postos de trabalho, a perda do poder de compra de alguns segmentos da classe média, entre outros.

Vale ressaltar, que diversas são as fontes de poluição que contaminam os recursos hídricos, a exemplo os efluentes resultantes de atividades agrícolas, industriais e comerciais, bem como os dejetos gerados pelos seres humanos, têm sido lançados historicamente na vala comum dos rios. Para tanto, apesar das leis ambientais de controle da poluição das águas terem evoluído ao longo dos tempos, isso não impediu o lançamento constante de enormes volumes de rejeitos industriais, agrícolas e domiciliares nos cursos hídricos, que tiveram sua qualidade de água comprometida e seus usos limitados.

A água utilizada na agricultura, a mineração em alta escala, rejeitos industriais contaminados, que, na maioria das vezes são lançados in natura no meio ambiente afetam as plantas, solo e água de forma relevante e reservatórios naturais nos últimos anos vêm sendo depositários de uma variedade de subprodutos, provenientes da atividade antrópica. Depois a presença de elementos potencialmente tóxicos é responsável por efeitos adversos sobre o ambiente, com repercussão na economia e na saúde pública. Para tanto, a água é componente vital no sistema de sustentação da vida na terra e por isso deve ser preservada, mas nem sempre