Processo Civil
Pesquisas Acadêmicas: Processo Civil. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: gerardogt • 28/11/2014 • 1.617 Palavras (7 Páginas) • 302 Visualizações
Casos Concretos de Direito Processual Civil 4
Casos Concretos 5 ao 15.
Prof. Leonardo. | Aluno: João Damasceno.
Aula 05.
1ª Questão - David é credor de R$ 40.000,00 (quarenta
mil reais) de Igor, dívida esta representada por uma nota
promissória não quitada no vencimento. Ele o procura
com o intuito de reaver a quantia devida, mais os
acréscimos legais.
Indaga-se: Na condição de advogado, deverá propor que
medida visando a satisfação do direito de crédito de
Lourenço? Fundamente a resposta.
Como se trata de um título executivo extrajudicial
previsto no artigo 585, I do CPC, nota promissória, é
desnecessária a propositura de uma ação de
conhecimento podendo ser proposta a execução,
conforme artigo 580 do CPC, haja vista o direito já está
configurado no próprio título questionado.
2ª Questão. Assinale a alternativa correta a respeito da
execução:
a) nas execuções, tem plena aplicação o princípio in
dúbio pro reo;
b) nas execuções, tem plena aplicação o princípio do
menor sacrifício ao devedor; (art. 620 CPC)
c) nas execuções, tem plena aplicação o princípio da
anterioridade;
d) nenhuma das alternativas é correta.
Aula 06.
1ª Questão - Raimundo promove execução em face de
James, perante a 1ª Vara Cível da Comarca de
Teresópolis, que resultou na penhora do único bem
penhorável de propriedade do executado. Ocorre que,
em determinado momento do processo, Marco Antônio
ajuíza embargos de terceiros (arts. 1.046/1.054, CPC – via
própria para buscar o desfazimento de uma penhora),
aduzindo que o bem constricto na realidade lhe
pertence, pois tinha adquirido-o sem saber da existência
dessa execução em curso, bem como que não foi
realizada nenhuma das averbações indicadas no art.
659, par.4º e art. 615-A, ambos CPC. A parte contrária,
responde aos embargos sob o argumento de que a
hipótese é de fraude a execução, pois o bem foi alienado
no curso do processo, sendo irrelevante a discussão a
respeito da boa-fé ou má-fé das partes envolvidas.
Indaga-se:
a) como deve o magistrado decidir? Justifique.
Diante da apresentação do caso concreto, com as
informações que são repassadas, não pode o
magistrado alegar a má-fé do comprador na aquisição
do bem penhorado, pois conforme o artigo 659, § 4º,
CPC e Súmula 375 STJ, a penhora deveria ser averbada
ou, o comprador deveria saber da existência para que
fosse configurada a fraude a execução, portanto pode o
magistrado reconhecer a boa-fé do comprador na
aquisição do imóvel.
b) Na fraude a execução é possível que o comprador
alegue boa-fé na aquisição do bem? Justifique.
O entendimento do STJ na súmula nº 375 é no sentido
de que é possível a alegação de boa-fé do comprador na
aquisição de bem, haja vista a fraude a execução
depender do registro da penhora do bem alienado ou
ficar provada a má-fé do terceiro adquirente, conforme
Art. 659, § 4º do CPC.
2ª Questão. Assinale a alternativa correta, que diga
respeito a legitimação ativa na execução.
a) O credor é legitimado passivo para promover a
execução;
b) O Ministério Público é legitimado ativo para promover
a execução, em todas as hipóteses em que o processo
tratar de direitos individuais disponíveis;
c) A Defensoria Pública executa, em seu próprio nome
(agindo como substituta processual), os títulos
executivos judiciais em favor dos seus clientes e
assistidos;
d) O Ministério Público é legitimado ativo para promover
a execução, nos casos prescritos em lei. (Art. 566 – CPC)
Aula 07.
1ª Questão - O magistrado, lotado na 1ª Vara Cível da
Comarca de Teresópolis, proferiu sentença condenando
Júlio a pagar quantia ilíquida em favor de Vítor.
Indaga-se:
a) Que procedimento deve ser adotado pelo credor para
a apuração do quantum debeatur. Justifique.
O credor deverá se valer do artigo 475-A e seguintes, do
Código de Processo Civil, iniciando o procedimento
...