Processo Civil I
Tese: Processo Civil I. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: pri27vr • 24/2/2015 • Tese • 416 Palavras (2 Páginas) • 248 Visualizações
Direito Processual Civil I
Aula 01
Aplicação Prática Teórica
1ª Questão.
Clara, argentina casou-se com Jhon, cidadão norte-americano, em Orlando na Flórida. Passados dois anos fixaram residência e domicílio no Brasil. Clara abandona o lar conjugal e volta para Orlando, onde passa a residir com os seus pais. Jhon procura um advogado no Brasil, onde manteve domicílio, contratando-o para promover o divórcio.
a) O divórcio deve ser promovido na Justiça do Brasil? Fundamente a resposta.
R: No presente caso, o casamento de Clara e Jhon ocorreu em Orlando Flórida. De acordo com o art. 100 I C.P.C será competente o foro da residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a conversão desta em divórcio, e para anulação do casamento. Como Clara voltou a residir em Orlando o divórcio deverá lá ser promovido. Porém, nada impede que Jonh proponha a ação de divórcio aqui no Brasil desde que Clara não se manifeste contrariamente.
b) Teria aplicação, no caso, o art. 88, II do CPC? Explique.
R: Não, pois o local do divórcio deverá ser realizado no local onde o casamento foi celebrado; não havendo presente a hipótese de competência concorrente e visto que não há obrigação a ser cumprida no Brasil.
2ª Questão Objetiva
Em razão da Emenda Constitucional nº 45/2004, se um ex-empregado pretender ingressar com ação de revisão de benefício previdenciário e ação de indenização por danos morais decorrentes de acidente de trabalho, deverá propor sua ação na seguinte conformidade:
a) ambas poderão ser propostas na Justiça do Trabalho, trazendo como litisconsorte necessário o ex-empregador e o INSS, pois a competência é absoluta desse juízo;
b) deverá ingressar com duas ações distintas, pois a regra de competência é absoluta, sendo que a Justiça do Trabalho tem competência para a ação de revisão de benefício, mas não tem para a ação de indenização por dano moral e acidentária;
c) deverá ingressar com duas ações distintas, pois a regra é de competência absoluta, sendo que a Justiça do Trabalho tem competência para a ação decorrente do acidente, onde postula dano moral, mas não tem competência para a de revisão de benefício que deve ser intentada em face do ex-empregador;
d) deverá ingressar com duas ações distintas, pois a regra é de competência absoluta, sendo que a Justiça do Trabalho tem competência para a ação de dano moral, acidentária, onde postula o autor dano moral, mas não tem para a de revisão de benefício, que deve ser promovida em face do INSS, podendo o empregador ingressar nessa relação processual como assistente simples.
R: Alternativa correta letra D.
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