Proteção integral
Resenha: Proteção integral. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: brenda1995 • 29/10/2014 • Resenha • 484 Palavras (2 Páginas) • 182 Visualizações
Para alcançar o objetivo da “Proteção Integral”, é prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente a criação de uma ação
conjunta entre governo e sociedade, materializada na criação de Conselhos dos Direitos da Criança e Adolescentes em todos os
âmbitos - federal, estadual e municipal - articulando um grande projeto entre as regiões e o País como um todo. É a tentativa de
viabilizar uma política de proteção em toda a nação, tendo a participação efetiva da sociedade nos rumos traçados e nós, psicólogos,
teremos que ter uma participação comprometida com essa política.
Ao desenvolvermos um trabalho como este, tomando como ponto de referência o próprio Estatuto, entendemos que é
necessário realizarmos também uma reflexão crítica dentro da própria Psicologia, pois não há como negar que, durante muito tempo,
a Ciência Psicológica se vestiu de uma suposta neutralidade, descolando o fenômeno psicológico do contexto social que o constitui.
Por isso buscamos reelaborar, na perspectiva da Psicologia, dois conceitos fundamentais que vão permear as nossas discussões
neste trabalho: o conceito de saúde e o conceito de adolescência.
A construção da conceituação de saúde, ao longo da história, esteve associada às respostas que o homem buscava para o
fenômeno da vida e da morte. A medicina grega desenvolveu-se através dos filhos de Asclépio, que eram os homens que praticavam
a cura baseada no conhecimento empírico. Será desses asclepíadas laicos que irá surgir a tradição hipocrática na medicina ocidental,
culminando com a produção do Corpus hippocraticum, volumosos escritos deixados por diferentes corporações asclepsianas. No
livro Ares, Água e Lugares, um dos mais significativos do Corpus hippocraticum, já aparece claramente o que hoje chamamos de
ecologia humana. A definição de saúde, exposta nos escritos hipocráticos, aponta para a busca de um estado de equilíbrio entre as
diferentes influências ambientais, que geram modos de vida e os vários componentes da natureza humana. Como é possível observar,
há 2.500 anos já havia sido esboçada uma conceituação de saúde que demonstrava a relação direta entre meio ambiente, corpo e
mente.
Num segundo momento, devido a novas organizações sociais em curso, aparece o desenvolvimento da fisiologia experimental,
especialmente as descobertas realizadas por Galeano (131-201 d.C.), na dissecação de órgãos. Essas dissecações possibilitaram
análises comparativas de órgãos bons com os defeituosos. As descobertas fizeram com que predominasse o estudo das
patologias, em detrimento da investigação
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