Prática Simulada VI - Aula 5
Artigos Científicos: Prática Simulada VI - Aula 5. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Wallace • 12/9/2013 • 859 Palavras (4 Páginas) • 8.966 Visualizações
RÁTICA SIMULADA VI - AULA 05.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO ........
Processo nº
.........
JOSÉ, nacionalidade, estado civil, profissão, Portador da Cédula de Identidade nº..., Inscrito no CPF sob o nº..., residente e domiciliado a..., por seu advogado, procuração em anexo..., com endereço profissional a..., que indica para receber as intimações nos moldes do artigo 39, I, CPC, nos autos da AÇÃO POPULAR interposta em face de BANCO X, Empresa Pública, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº..., com sede a... e EMPRESA W, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº..., com sede a... , inconformado com o v. acórdão proferido às folhas ..... vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, à teor do disposto nos artigos 102, III, d, CRFB e 541 e seguintes do CPC, interpor:
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Requer seja recebido e processado o tempestivo recurso com as razões em anexo intimando-se as partes contrárias para que ofereçam, dentro do prazo legal as contra razões, remetendo-se os autos, em seguida ao Supremo Tribunal Federal, bem como o preparo que à esta segue em anexo.
Nestes Termos,
pede Deferimento.
Local e data
________________________________
Advogado
OAB nº
RAZÕES DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Ação Popular:...
Apelação:...
Embargos de Declaração:...
Recorrente: José
Recorrido: Banco X
Recorrido: Empresa W
EGRÉGIO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL
COLENDA TURMA
José, não se conformando com o respeitável acórdão de folhas ... vem, respeitosamente, apresentar as razões do presente recurso extraordinário
BREVE RESUMO DOS FATOS
Com fundamento na recente Lei n. 1.234, do Estado Y, que exclui as entidades de direito privado da Administração Pública do dever de licitar, o banco X (empresa pública daquele Estado) realiza a contratação direta de uma empresa de informática - a Empresa W - para atualizar os sistemas do banco.
O caso vem a público após a revelação de que a empresa contratada pertence ao filho do presidente do banco e nunca prestou tal serviço antes. Além disso, o valor pago (milhões de reais) estava muito acima do preço de mercado.
Ajuizado ação popular em face do Presidente do banco X e da empresa W perante o Juízo de 1ª instância da capital do Estado Y, em que pleitiava a declaração de invalidade do ato de contratação e o pagamento das perdas e danos, ao fundamento de violação ao art. 1º, parágrafo único da Lei n. 8.666/1993 (norma geral sobre licitação e contratos) e a diversos princípios constitucionais.
A sentença, entretanto, julgou improcedente o pedido formulado na petição inicial, afirmando ser válida a lei estadual que autorizara a contratação direta, sem licitação, pelas entidades de direito privado da Administração Pública, analisada em face da lei federal, não considerando violados os princípios constitucionais invocados. José ao interpor recurso de apelação, ao
qual se negou provimento, por unanimidade, pelo mesmo fundamento levantado na sentença.
DO CABIMENTO DO RECURSO:
No que tange ao cabimento do referido recurso no caso em tela, a sentença julgou válida lei local em face da lei federal, situação que se amolda conforme ditames do artigo 102, III, “a” e “b”, CRFB.
DA REPERCUSSÃO GERAL
Cabe ressaltar que, conforme prescreve o §3º do artigo 102 da Constituição da República e artigo 543-A, CPC, o caso em tela envolve questões afetas a uma universalidade
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