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Psicologia Da Educaçao

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Por:   •  18/10/2013  •  2.358 Palavras (10 Páginas)  •  282 Visualizações

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SIGMUND FREUD

Sigmund Freud contribuiu com a ciência do século XIX, com a psicanálise. Ou seja, área de conhecimento que abrangia o estudo do inconsciente humano, a fim de entender as doenças mentais e futuramente até o próprio homem. Nessa perspectiva, a contribuição de Freud foi de fundamental importância para o campo científico, haja vista que, agora a mente humana se tornou alvo de estudos e principalmente, graças às conclusões freudianas, o entendimento do funcionamento biológico dos seres humanos ficou mais completo, devido a não separação entre o corpo e a mente. Fato esse que não acontecia nas ciências biológicas nesse período.Pois bem, a teoria psicanalítica, não ficou somente presa ao âmbito da medicina e das ciências biológicas, pelo contrário, Freud buscou desde a fundamentação de sua teoria, relacionar o pensamento filosófico ao pensamento neurológico, ampliando as suas fontes de conhecimento em grandes campos do saber.

Ao tratar sobe o tema da sexualidade infantil, Freud defende que as crianças devem receber uma educação sexual assim que demonstrar um interesse sobre tal assunto. Ao contrário do que muitos pais e educadores se comportam diante de tal situação, ou seja, tentar educar as crianças com certos mitos que reprimem ainda mais o interesse sobre a sexualidade infantil.No entanto, é válido ressaltar que no momento em que os educadores ou os pais passam a lidar com esse tipo de situação diante de uma criança, fica muito difícil saber concretizar tal aprendizado, uma vez que, por não lembrarem de sua época de infância, logo, fica praticamente impossível visualizar as verdadeiras duvidas que a criança realmente tem.

Nesse contexto, qualquer explicação que os educadores proporcionar a uma criança, não vai adiantar, uma vez que, muito do que fora explicado, nada iria servir para a mentalidade infantil se o seu inconsciente não se satisfizer com tais explicações. Justamente por isso que o próprio inconsciente da criança irá gerar as suas próprias explicações sobre a sexualidade.

Nessa perspectiva, os professores devem abordar o seu conhecimento, sem resumir-se a métodos pedagógicos, pois tais métodos trilham objetivos, resultados e metodologias, uniformizando assim o aprendizado e não respeitam as estruturas inconscientes do subjetivismo.

O professor deve lidar com uma sala de aula, negando todo o seu papel repressor imposto culturalmente e aceitar que cada aluno irá digerir o conhecimento proporcionado por ele de uma maneira singular, ou seja, o aluno só irá aprender o que lhe fazer realmente sentido, tendo em vista as suas necessidades psicológicas. Enfim, o profissional da educação deve ser menos repressor e aceitar que ao atuar em uma sala de aula, ele vai está diante de diferentes subjetividades, logo, os seus resultados esperados, não será de maneira alguma uniformizado.

A grande contribuição de Piaget foi estudar o raciocínio lógico-matemático, que é fundamental na escola, mas não pode ser ensinado, dependendo de uma estrutura de conhecimento da criança, diz Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. As descobertas de Piaget tiveram grande impacto na pedagogia, mas, de certa forma, demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem condições de absorver. Por outro, mesmo tendo essas condições, não vai se interessar a não ser por conteúdos que lhe façam falta em termos cognitivos. Isso porque, para o cientista suíço, o conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz – um mecanismo que outros pensadores antes dele já haviam intuído, mas que ele submeteu à comprovação na prática. Vem de Piaget a idéia de que o aprendizado é construído pelo aluno e é sua teoria que inaugura a corrente construtivista. Educar, para Piaget, é “provocar a atividade” – isto é, estimular a procura do conhecimento.

JEAN PIAGET

Por mais de 50 anos, período compreendido entre 1920 e 1980, Jean Piaget e colaboradores, dedicaram-se a estudos de natureza epistemológica. Piaget referia-se frequentemente à sua abordagem como epistemologia genética, cuja significação foi de tema de muitos de seus escritos.

Jean Piaget e seus colaboradores por meio de seus estudos, ao seu tempo, revolucionaram tudo o que se sabia acerca da criança, particularmente, no domínio do desenvolvimento da inteligência e da construção do conhecimento. Seus trabalhos, também modificaram a epistemologia e a psicologia de sua época e, hoje, há mais de vinte e cinco anos após sua morte, sua teoria ainda permanece fecunda.

Como previsto por Martí (1997), Jean Piaget e seus colaboradores por meio de seus estudos, ao seu tempo, revolucionaram tudo o que se sabia acerca da criança, particularmente, no domínio do desenvolvimento da inteligência e da construção do conhecimento. Seus trabalhos, também modificaram a epistemologia e a psicologia de sua época e, hoje, há mais de vinte e cinco anos após sua morte, sua teoria ainda permanece fecunda.

Mesmo com a diminuição das referências à Piaget em artigos de psicologia e pedagogia nos anos de 1990, a revitalização de algumas das teses piagetianas estaria presente na psicologia do século XXI.

A partir dos pressupostos de que a recepção das idéias piagetianas no Brasil se caracterizou pela inserção de sua teoria no meio educacional (VASCONCELOS, 1996) e de que as formas de apropriação e de difusão da teoria de Jean Piaget têm provocado distorções significativas da mesma, pretendeu-se investigar por quais fontes a teoria piagetiana tem chegado aos acadêmicos do curso de Pedagogia, destinado à formação de professores.

HENRI WALLON

Falar que a escola deve proporcionar formação integral (intelectual, afetiva e social) às crianças é comum hoje em dia. No início do século passado, porém, essa idéia foi uma verdadeira revolução no ensino. Uma revolução comandado por um médico, psicólogo e filósofo francês chamado Henri Wallon. Sua teoria pedagógica, que diz que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro, abalou as convicções numa época em que memória e erudição eram o máximo em termos de construção do conhecimento.

Wallon foi o primeiro

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