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Psicologia Da Educação

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Por:   •  26/9/2013  •  2.904 Palavras (12 Páginas)  •  360 Visualizações

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RESUMO

A escola é complexa, pois sofre a influência de uma serie de seguimentos, tornado-se assim, não um espaço unicamente escolar, mas um local de difusão de conhecimentos.

Devido a sua importância, torna-se comum a influencia de outras áreas cientificas na construção de seus conceitos. A Psicologia é uma dessas áreas e por suas correntes psicológicas, ajuda a elaborar teorias de aprendizagem que auxiliam na prática educacional.

Assim sendo, o texto que se segue apresenta teorias de Sigmund Freud, Piaget, Henri Wallon e Vigotski, num apanhado de reflexões e conclusões sobre o tema educacional e sua forma de aplicabilidade.

Demonstra grande semelhança entre um e outro, contudo explicita o diferencial em cada um, evidenciando sempre que o fundamental é a preparação e o conhecimento daquele que ensina, tendo em vista a totalidade do ser e não a fragmentada e por vezes ignorada imagem de educando com suas concepções e respostas conquistadas com esmero antes mesmo de estar inserido no campo educacional. Levar em conta a bagagem deste indivíduo e a sua capacidade intelectual de aprender pode e deve fazer toda a diferença no potencial daquele que se diz profissional da educação.

INTRODUÇÃO

Embora sendo tema muito cativante e desafiador no meio educacional, a psicologia ainda tem certos aspectos de desajustes em relação ao meio. Deve se lembrar que além de proporcionar permanentes estudos, ela tende a intensificar cada vez mais seu papel nas contribuições para a reflexão que envolve o espaço escolar, assim como o espaço que envolve as angustias e a ansiedade do processo de formação.

A Psicologia contribui para aperfeiçoar o espaço escolar e as relações entre os profissionais da educação e o educando, bem como familiares, direção e demais pessoas que interagem nesse processo.

A visão abrangente da Psicologia inserida na equipe educacional prepara os conteúdos a serem ensinados visando estabelecer outros novos patamares para que se compreendam os fatos na rotina escolar, possibilitando compreensão e reflexão para um levantamento de estratégias que venham sanar as dificuldades enfrentadas.

A atividade pedagógica requer, sobretudo do professor identifica, compreender e lidar com o comportamento do aluno.

A educação não pode por si só, levar o aluno a compreender as situações variadas que o envolvem num processo inacabado de aprendizagem. Assim, a Psicologia da Educação, visa nos dias atuais, preocupar o professor pelo seu papel desafiador na compreensão da dimensão estrutural que envolve a mente e o comportamento do educando.

CONTRIBUIÇÕES SEGUNDO FREUD

Sigmund Freud é considerado o pai da Psicanálise e suas teorias muito contribuíram para se pensar a Psicologia na Educação. Após perder sua filha, vítima de gripe e acompanhar os estragos causados pela Primeira Guerra Mundial, sentiu-se sensibilizado a ponto de teorizar sobre a constante luta da vida contra a morte.

Usando símbolos gregos dos deuses Eros (amor) e Tanatós (morte) em sua teoria da mente, está ganhou força quando publicou “O Ego e o Id”, dois componentes ativos no interior psicológico do ser humano.

Suas publicações foram marcadas por polemicas e ainda hoje a teoria de Freud desperta o interesse do público, principalmente a partir da década de 1990, quando a neurociência começou a questionar a psicanálise, e as suas teorias começam a sofrer reflexões a favor e contra. O que não se pode negar é a sua contribuição em relação à aplicação da psicologia na educação.

Observando o individuo apresentado por Freud, pode-se direcionar seus apontamentos ao comportamento do educando, tendo em vista alguns pontos elencados pelo psicanalista, levando em consideração que o profissional da educação não está apenas para organizar informações ou complementar ideias. Ele precisa ter em mente que sua área de trabalho recebe indivíduos inteiros, com toda a carga recebida durante o processo percorrido por ele até a instituição.

Uma das teorias apontada aqui é a do inconsciente que é o grau da consciência como consciência passiva/consciência vivida não reflexiva, porém, podendo tomar–se plenamente consciente. O inconsciente nunca será consciente diretamente, ele é captado indiretamente por meio de técnicas especiais de interpretação desenvolvida pela psicanálise.

A força e o individualismo do inconsciente é chamado de Atos sintomáticos e mostram a luta do consciente com o subconsciente, isto é, são aqueles momentos em que a memória acaba cometendo traições ou o que se pode chamar de lapsus de memória. Estas convicções e erros podem ter consequências graves. Sua manifestação é comum nas pessoas sadias. Isso explica situações em que o aluno aplicado e estudioso por vezes comete equívocos nas avaliações ou em respostas orais, comentários textuais. Quem em sã consciência nunca teve um “branco” na memória?

A motivação é outra teoria importante de se analisar e perceber no meio do alunado. Ela pode ser apresentada em motivação sexual (preservação da espécie) e instinto de conservação (sobrevivência individual). Essa fase é muito importante porque esta ligada diretamente ao desenvolvimento do individuo e este passa por sucessivos tipos de caráter. Chama-se fase oral, anal e genital. O individuo pode regredir para os primeiros estágios (oral/anal) mesmo após atingir os últimos estágios (anal/genital). Estas fases se desenvolvem entre os primeiros meses de vida e os cinco (5) ou seis (6) anos de idade e estão ligadas ao desenvolvimento do Id.

Para entender melhor observa-se que na fase oral, o desejo e o prazer localizam-se primordialmente na boca e na ingestão de alimentos e o seio materno, mamadeira, chupeta e dedos.

Na fase anal o desejo e o prazer localizam-se nas excreções e fezes. Amassar barro, brincar com massinhas, tinta, argila, comer coisas cremosas, sujar-se são objetos de prazer.

Na fase genital, o desejo e o prazer estão localizados nos órgãos genitais e nas partes do corpo que estimulam tais órgãos. O objeto de prazer aqui é a mãe (para os meninos) e o pai (para as meninas).

Dessa teoria surgem os tipos de personalidades que afirma que aqueles que se detém em seu desenvolvimento emocional ou se fixam em uma das fases transitórias terão

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