Psicologia Da Educação
Trabalho Escolar: Psicologia Da Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: franbas • 31/5/2013 • 1.003 Palavras (5 Páginas) • 488 Visualizações
“O fazer educativo hoje – libertação ou domesticação?”
A educação é a chave para resolver a maioria dos problemas sociais, mas é preciso resolver os problemas da educação em primeiro lugar. E preciso identificar quais os desafios da educação no mundo contemporânea. A filósofa Viviane Mosé deu algumas dicas no programa Café Filosófico exibido na rede Cultura, segundo ela é preciso começar mudando o modelo de escola que existe , uma escola fragmentada, dividida em disciplinas e grades curriculares, é distante da vida dos professores e alunos. A mudança poderia começar com salas de aula mais amplas, com a capacidade de interação fora dessas paredes escolares, ou seja, uma escola interativa com o meio, com idas a museus, parques ecológicos, teatros, feiras culturais e educacionais entre outros. Educadores mais capacitados e sabendo que sua função não é mais ensinar e sim dar instrução de aprendizagem, direcionar, estimular o aluno pois não sabemos o que o aluno sabe, o aluno já chega à escola com certo conhecimento, ainda mais na era da internet, onde a tecnologia avança rapidamente e trás renovações diárias de conhecimento, é preciso partilhar este conhecimento.
O novo modelo educacional não deveria deixar de lado a opção de que toda escola dever ter um meio de transporte a sua disposição de preferência um ônibus, para levar os alunos para ter aula no Zoológico, no parque, conhecer a na padaria, a farmácia, a praça etc. A criança que interage aprende muito mais e de varias formas, só assim elas estarão mais preparadas para o mundo e seus desafios.
Na era tecnológica, a verdade, a certeza, a estabilidade, o princípio, a causa, tão caras à ciência, se tornaram sinônimo de nada, perderam o valor, mas, se estes grandes valores, que tanto já nos oprimiram, desabaram. Talvez a urgência seja exatamente de um novo olhar, um novo posicionamento com relação ao mundo, nascido de uma nova correlação de forças, de novas avaliações e novos valores com falou Edgar Morin “A escola, em sua singularidade, contém em si a presença da sociedade como um todo”;
“A ciência nunca teria sido ciência se não tivesse sido transdisciplinar”. E isto exige pessoas inteiras, capazes de olhar o mundo, as situações, como um todo, ao mesmo tempo em que são capazes de neles se localizar de forma singular, própria.
É muito difícil falar sobre este universo que nasce. Tentar imaginar qual será a estrutura gramatical capaz de dar conta destes infinitos discursos. Mas precisamos admitir que os meios, não são mais os mesmos, hoje vivemos em rede. A palavra mais pronunciada é, provavelmente, conexão, ou link. Mas nós, professores, alunos, pais, continuamos apertando botões na linha de montagem de uma fábrica em extinção. Torna-se, portanto, urgente reconstruir o modo como estruturamos nossos saberes; a escola, começando pela educação infantil até alcançar as universidades; precisamos como sociedade ativa rever nossos modelos educacionais. E, para isto, é imprescindível enfrentar o problema da fragmentação dos saberes, de uma escola desvinculada do contexto social, ambiental, cultural e político não deixando de lado a política, pois ela também é assunto para ser tratado na escola e para a escola.
A escola deve ser um corpo vivo. E deve envolver também os espaços públicos e as festividades, deve ir aos concertos, às exposições de arte, aos museus e bibliotecas, aos centros de pesquisa, as reservas ambientais, enfim, a escola deve ir à cidade, pois a escola é a cidade. E a cidade deve se preparar para recebê-las, construindo espaços de convivência e de relação, e assumindo seu papel no processo educativo, ao invés de lavar as mãos, enquanto isola os jovens e as crianças em escolas, que mais se parecem a presídios de alunos. E espera cidadania quando oferece exclusão.
Sabendo que suas ações diárias
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