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Psicologia Da Educação

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Por:   •  3/3/2015  •  8.884 Palavras (36 Páginas)  •  244 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

Psicologia da Educação

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Psicologia da Educação”, sob orientação do professor-tutor a distância Professora Ma. Helenrose A. da S. Pedroso Coelho.

Campinas

2012

Psicologia da Educação

Introdução

Este trabalho tem com objetivo, apresentar um panorama dos pensadores: Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon e Lev S. Vigostski, apresentando suas teorias de aprendizagem que auxiliam as práticas educacionais e sua contribuição para o desenvolvimento humano.

Uma reflexão sobre suas contribuições de estudos e pesquisas para a área da Educação, fomentando discussões a partir de fases de desenvolvimento infantil, o valor do trabalho a partir da afetividade e construções de pensamentos que levam a metodologias pedagógicas de ensino.

Sigmund Freud

Sigmund Freud (1856-1939) foi médico vienense, que se especializou em psiquiatria. Seu objetivo era o de levar ajuda a pessoas em sofrimento. Na época, os médicos não compreendiam os problemas neuróticos, nem sabiam como tratá-los. Então, iniciou o seu trabalho por algum tempo em um laboratório de fisiologia e lecionou no próprio instituto que trabalhava, mas por problemas financeiros, não pode dedicar-se exclusivamente à pesquisa.

Em consultório, iniciou a cuidar dos sintomas físicos da pessoa neurótica, descobriu que era inútil, então iniciou a busca por uma terapia psicológica apropriada. Freud adotou a hipnose durante algum tempo, mas não achou satisfatório em todos os pacientes.

Então, começa a desenvolver um novo método de investigação, o qual busca o significado do oculto, ou seja, começa a analisar todo o material, que o paciente traz, sendo eles: desejos, temores, conflitos, pensamentos, sonhos, lembranças que se encontram além do conhecimento consciente, nomeando como psicanálise.

Durante toda a sua vida, formulou hipóteses a respeito da personalidade, testava as suas ideias na medida em que tratava seus pacientes, sempre comparando. Entre elas, desenvolve a primeira teoria da estrutura do aparelho psíquico e o funcionamento da personalidade. Nela ele coloca a existência de três sistemas psíquicos: o inconsciente, pré-consciente e consciente. Sendo o inconsciente, algo revolucionário até então. E mais adiante, reformula a mesma teoria, introduzindo: o id, o ego e o superego.

No contexto infantil, Freud acreditava que a personalidade é moldada pelas experiências iniciais, quando as crianças passam por uma sequência e fases diferentes das regiões do corpo na medida em que prossegue o desenvolvimento psicológico.

No processo do desenvolvimento psicossexual, Freud postula as fases: oral, anal, fálica, latência e a genital. No decorrer delas ocorrem vários processos e ocorrências, em destaque o complexo de Édipo (a mãe é o objeto de desejo do menino, e o pai é o rival que impede o seu acesso ao objeto desejado ou ainda complexo de Electra referindo-se as meninas), que é em torno dele que ocorre a estruturação da personalidade do indíviduo, ocorrendo na fase fálica, entre 3 a 5 anos.

Os três sistemas da personalidade, para entendermos quando a criança não quer dividir os brinquedos, brincar sozinho, consiste em estabelecer relação com as atitudes e sinais do ser, segundo Freud existe um conflito em relação às regras impostas pela sociedade.

Freud postulou também, os mecanismos de defesa, ele acreditava que defesa é a operação pela qual o ego exclui da consciência os conteúdos indesejados, protegendo, desta forma, o aparelho psíquico. Os mecanismos de defesa são: recalque, regressão, projeção, racionalização, denegação, identificação, isolamento, entre outros. Todos nós usamos este mecanismo de defesa, no nosso cotidiano, deformamos a realidade para nos defender de perigos internos ou externos, imaginários ou reais, não é patológico, mas distorce a realidade, e o seu desvendamento é que pode fazer nos superar e ver a realidade como ela é. Todo o trabalho desenvolvido por Freud contribui ainda nos dias atuais, possibilitando visões, questionamentos, os quais auxiliam na saúde mental, principalmente, e em todo o processo psíquico, o qual gerou novas tendências teóricas e questionamentos.

As contribuições de Freud para a educação foram à formação de personalidade e os estágios de desenvolvimento infantil: oral, anal, fálica, latência e a genital.

Na educação atual os professores utilizam desta referência para identificar os seus alunos diante dos estágios de desenvolvimento infantil (oral, anal, fálica, latência e a genital) em que está dentro deste processo de desenvolvimento, sendo importante diante da visão de Freud que é necessário as crianças passarem por cada processo de cada fase. Estas fases ocorrem geralmente na educação infantil (0-6 anos), idade em que há estruturação da personalidade, conceituando valores e sentimentos.

A psicanálise não contribuiu com respostas para a educação, mas propicia o educador a refletir frente a conflitos, questões, que no processo de desenvolvimento e aprendizagem, o indíviduo possa ser visto como um todo, dentro do processo educacional. Que todas as questões trazidas, possa não ser solucionada, mas serem questionadas e refletidas, no sentido de autoconhecimento do indivíduo e conduzir ao educador um olhar diferente.

Jean Piaget

Jean Piaget (1896-1980) cientista, biólogo e psicólogo, contribuiu para a área da educação durante muitos anos, se envolvendo em estudos que tratavam de desenvolvimento do pensamento e mundo mental infantil. Para entender o pensamento, descobriu em seus estudos que construções e experiências com as crianças ao longo do seu crescimento, aumentam suas capacidades de interpretar e/ou construir a realidade, passando por fases de desenvolvimento, até alcançar o nível adulto.

Para ele o meio onde a criança se insere interfere em sua capacidade de compreender, perceber e se comportar diante do mundo, isto diante de cada faixa etária em que a criança está, ou seja, exige

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