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Psicologia Juridica

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Por:   •  23/10/2013  •  2.486 Palavras (10 Páginas)  •  803 Visualizações

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Teorias Psicanalistas, Behaviorismo e Humanista.

DEFINIÇÕES E CONCEITOS NA ÁREA DA PSICOLOGIA SOBRE

AS TEORIAS PSICANALISTAS, BEHAVIORISMO E HUMANISTA.

IESO – INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA –

PROF. MARCELINO – PSICOLOGIA JURÍDICA

OLINDA

2013

1. CONCEITOS

• Psicanálise é um campo clínico e de investigação teórica da psique humana independente da Psicologia, embora derivada desta,desenvolvido por Sigmund Freud.

Freud, médico neurologista austríaco, propôs este método para a compreensão e análise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente, abrangendo três áreas:

1. Um método de investigação da mente e seu funcionamento;

2. Um sistema teórico sobre a vivência e o comportamento humano;

3. Um método de tratamento psicoterapêutico.

• O Behaviorismo – do termo inglês behaviour ou do americano behavior, significando conduta, comportamento – é um conceito generalizado que engloba as mais paradoxais teorias sobre o comportamento, dentro da Psicologia. Estas linhas de pensamento só têm em comum o interesse por este tema e a certeza de que é possível criar uma ciência que o estude, pois suas concepções são as mais divergentes, inclusive no que diz respeito ao significado da palavra ‘comportamento’. Os ramos principais desta teoria são o Behaviorismo Metodológico e o Behaviorismo Radical.

• A Psicologia Humanista surgiu na década de 50 e ganhou força nos anos 60 e 70, como uma reação às idéias de análise apenas do comportamento, defendida pelo Behaviorismo e do enfoque no inconsciente e seu determinismo, defendido pela Psicanálise.

De forte influência existencial e fenomenológica, a Psicologia Humanista busca conhecer o ser humano, tentando humanizar seu aparelho psíquico, contrariando assim, a visão do homem como um ser condicionado pelo mundo externo. No existencialismo, o ser humano é visto como ponto de partida dos processos de reflexão e na fenomenologia, esse ser humano tem consciência do mundo que o cerca, dos fenômenos e da sua experiência consciente.

2. Psicanalista

• Estudos de Freud

O primeiro ponto sobre o qual estudaremos neste trabalho diz respeito a uma investigação na obra freudiana, na delimitação do campo da psicanálise, assume estatuto de fundamento. A contribuição de Freud, em inúmeros de seus textos, demonstra que havia nele uma preocupação que era pungente: aquela de cernir um limite ao que seria fundamental à psicanálise. À medida que esse trabalho se foi construindo e, por isso, à medida que nos dedicamos a buscar mos elementos fundamentais da psicanálise, diversos foram os momentos em que encontramos a tentativa freudiana de esquadrinhar aqueles aspectos que delimitam este campo do qual foi fundador. Por outro lado, parece interessante ressaltar o que, à primeira vista, soaria como uma contradição. É que, muitos também foram os momentos em que nos deparamos com a perspectiva que Freud nos coloca de que a psicanálise partiria mais de incertezas do que de certezas. Dentre estes momentos, destacamos as elaborações com as quais Freud nos introduz ao artigo Os instintos e suas vicissitudes (1915a/1996): Ouvimos com frequência a afirmação de que as ciências devem ser estruturadas em conceitos básicos claros e bem definidas. De fato, nenhuma ciência, nem mesmo a mais exata, começa com tais definições. O verdadeiro início da atividade científica consiste antes na descrição dos fenômenos, passando então a seu agrupamento, sua classificação e sua correlação. Mesmo na fase de descrição não é possível evitar que se apliquem certas ideias abstratas. Tais ideias são ainda mais indispensáveis à medida que o material se torna mais elaborados. Devem de início, possuir necessariamente certo grau de indefinição; não pode haver dúvida quanto a qualquer delimitação nítida de seu conteúdo.

• Histeria: da clínica de Freud à clínica de nossos dias

Cem anos se passaram desde o surgimento da psicanálise. Profundas transformações culturais, econômicas e sociais conduziram a novas formas se estar no mundo. As diferenças entre os aspectos culturais das duas épocas levaram a diferenças também nas manifestações do mal-estar psíquico. Nosso estudo desenvolveu-se no sentido do rastreamento do conceito de histeria nos primeiros textos freudianos. A seguir, buscamos destacar a concepção do segundo modelo pulsional na obra de Freud como operador que permite releitura da histeria, trazendo novo instrumental teórico que nos possibilita revisitá-la, lançando luz sobre fenômenos mais obscuros dessa neurose, especialmente o masoquismo. Na parte final de nosso estudo, partindo da contribuição de autores contemporâneos, especialmente a obra de Birman, abordamos o conceito de feminilidade no contexto da teoria sexual freudiana. Articulada ao desamparo, a feminilidade põe em evidência a inexistência do falo como eixo de constituição da subjetividade. Ressaltamos o contraponto do referencial fálico e de suas ambições de onipotência e completude, mostrando que, em oposição à totalidade e dominação fálicas, a feminilidade destaca a singularidade e a diferença, e uma abertura para alteridade. São essas as questões que fundamentam nossa pesquisa e nos levam a apontar possibilidades de abertura e transformação ao dispositivo psicanalítico no tratamento da histeria, através da feminilidade e da histericização, possibilitando ao indivíduo a queda do narcisismo fálico, revelando assim a feminilidade do erotismo e possibilitando abertura para novos destinos em seu modo de estar no mundo.

Behaviorismo

Esta teoria teve início em 1913, com um manifesto criado por John B. Watson – “A Psicologia como um comportamentista a vê“. Nele o autor defende que a psicologia não deveria estudar processos internos da mente, mas sim o comportamento, pois este é visível e, portanto, passível de observação por

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