Psicologia do Desenvolvimento Infantil
Por: Janaina Vilela • 27/3/2021 • Resenha • 477 Palavras (2 Páginas) • 189 Visualizações
Pontifícia Universidade Católica do Paraná | [pic 1]
Campus Toledo Escola de Ciências da Vida
Ano/Semestre: 2020/2
Aluno: Reycla Janaina Dias Vilela
Curso: Psicologia
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento Infantil
Professor(a): Adriana Basseto
Resumo do texto “A MÃE BOA - A MÃE É SEMPRE BOA? TODAS AS MÃES SÃO BOAS?”
Esse texto tem intuído de responder a pergunta “se todas as mães são boas”, o autor baseia seu texto na teoria do psicanalista inglês Winnicott, que estabelece como “ mãe suficientemente boa” aquela firma um vínculo materno/filial, aquela que vai proporcionar ao filho um encontro do vinculo afetivo pelas necessidade fisiológicas, como a amamentação. O peito que está sendo oferecido ao bebê é o meio em que esse vínculo é fortalecido, gerando confiança na criança, de que este gesto vem do único desejo motivador dessa mãe, o de nutrir.
Outra motivação da “mãe suficientemente boa”, já nas fases de independência, é movida pela vontade de ver seu filho crescer. Nesta fase entra um elemento forte na teoria de Winnicott, o “objeto transicional”, introduzido na vida da criança, como um mecanismo utilizado no processo de separação, um objeto externo ao vinculo materno/filial e que tem o papel de aos poucos reparar as perdas na separação com a mãe.
A “mãe suficientemente boa” é aquela que de boa vontade oferece, ao recém-nascido, o seu seio e o filho faminto suga-o desesperadamente. Nos primeiros meses do bebê, os seios da mãe é como se fosse parte do corpo dele, como uma fusão, estabelecendo uma relação simbiótica mãe/filho.
Com o passar do tempo, esse bebê passa agir diferente, ele morde os seios e finge que estar mamando, e a mãe boa observa, intui e entende que este movimento é o processo de separação, e ela beija, abraça, canta e sorri ao filho, o que gera nele a segurança do afeto e a proteção da mãe para ele poder se entregar aos seus brinquedos, seja eles chupetas, fraldas bichinhos e outros. Com o “objeto transicional, esse bebe estará protegido dos sintomas de angustias e ansiedades, resultantes da ausência da mãe no processo de separação, pois ele encontrara nos brinquedos, seu campo de proteção.
Mas voltando a pergunta do texto, todas as mães são boas? O autor afirma que não, pois nem todas as mulheres conseguem se estabelecer na condição materna e ser fonte desse amor incondicional, que não espera retribuição, pois ao gerarem um filho elas mesmas estão em posição de espera pelo colo perdido.
Por isso sabemos, que uma mãe não é sempre boa, pois para ser uma boa mãe é um aprendizado que passa sempre entre o bom e o ruim, altos e baixos, vida e morte. A mãe ao entender esse movimento do sentimento humano, e se estabelecer no amor quando perceber-se no ódio saberá se superar.
Gerson Abarca - Especialista em Psicologia Clínica onde atua com ludoterapia. Disponível em: http://blog.cancaonova.com/pensandobem/category/psicologia/
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