Quais são as bases epistemológicas e teorias percursoras da Gestalt-terapia?

1. Quais são as bases epistemológicas e teorias percursoras da Gestalt-terapia?

bordagem psicoterapêutica fundada por Fritz e Laura Perls na década de 1940, possui uma vasta bagagem teórica fundamentada na fenomenologia, no existencialismo dialógico, no Holismo e na Teoria de Campo (Yontef, 1998) que orienta e conduz a um modo característico de atuação. A Gestalt terapia sofreu influências das correntes filosóficas do humanismo, existencialismo e fenomenologia. Suas contribuições estão presentes nos conceitos gerais da Gestalt como os de Homeostase, doutrina holística, as partes e o todo, o aqui e agora, dentre tantos.

2. O que caracteriza a Gestalt-terapia como uma escola humanista?

3. Qual é o papel da alteridade na clínica gestáltica?

A relação Eu-Tu consiste em estar plenamente presente, quanto for possível com o outro, com poucas finalidades ou objetivos direcionados para si. Nesta relação acontece um encontro existencial, é onde se acolhe a alteridade, a singularidade do outro, implica em reciprocidade e unicidade. É na relação Eu-Tu que reside a possibilidade da emergência da noção de “eu”.

4. Aponte contribuições do uso da redução fenomenológica como ferramenta de intervenção.

É uma tentativa de identificar e reconhecer as preconcepções, os julgamentos e atitudes que o conselheiro inevitavelmente leva para seu relacionamento terapêutico. No momento da redução fenomenológica o conselheiro tenta, pôr essas coisas de lado e estar aberto e presente para este cliente único e esse momento único.

5. Diferencie vivência de análise. Justifique o enfoque da Gestalt-terapia na awareness.

Awareness é uma percepção ou conhecimento daquilo que está ocorrendo aqui e agora. É a energia para a assimilação e o crescimento no limite de contato, para o autoconhecimento.

6. Os gestaltistas não focam muito na queixa relatada uma vez que prezam a relação entre organismo e ambiente. Por que isto ocorre? 

Pois pretende oferecer uma tomada de consciência global ao cliente, para que ele perceba e seja capaz de compreender tudo o que está dentro e fora dele. Importam as relações interpessoais, o ambiente em que está inserido, detalhes de sua estrutura mental, corporal e emocional. Isso porque as experiências subjetivas têm muito que dizer sobre o sujeito e o profissional especializado em Gestalt terapia pretende trazer a reflexão para o aqui e o agora. a pessoa é vista em sua plenitude, num constante processo de desenvolvimento de suas potencialidades. O foco em compreender como o  presente afeta o indivíduo e o que pode ser feito para mudar a realidade, quando há um incômodo emocional. 

7. Um dos pontos centrais da Gestalt-terapia, sobretudo em seu início, é separar e diferenciar a cobrança social por um eu ideal e as necessidades e os desejos do indivíduo. Como a awareness tem um papel neste processo?

A awareness trás o paciente a consciência buscando suas necessidades e ajudando a identificação do que são seus desejos e suas necessidades diferenciando da cobrança social por um eu ideal, deixando prevalecer suas reais vontades e desejos.

 8. Como entendemos a relação entre fazer e ser em Gestalt-terapia?

9. Polster e Polster (2001) e Resnick (2016) falam sobre a disfuncionalidade dos ajustamentos ter causa no anacronismo do contato. O que isto significa?

10. O que é psicoterapia dialógica?

A postura dialógica nos chama a atenção para a importância do vínculo estabelecido entre terapeuta e cliente. Na psicoterpia dialógica a pessoa é vista como um todo, o terapeuta tenta entender a pessoa na sua totalidade.  dialógico abrange duas posturas polares: o Eu – Tu e o Eu – Isso, estas são as duas atitudes primárias que um ser humano pode assumir em relação aos outros. Pode ser  definida como uma abordagem sentida, em que num contexto relacional a singularidade da pessoa é valorizada enfatizando uma relação direta e mútua.

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