RELATORIO DA VISITA DA LAGOA DO URUBU

OFICINA REALIZADA NA LAGOA DO URUBU

• PÚBLICO-ALVO - Moradores dos apartamentos do Projeto Lagoa do Urubu reassentados em 2012 e 2013, Bairro Floresta - SER I, Fortal

• PARCEIROS: Funcionários e estagiários da HABITAFOR; Funcionários do Canteiro de Obras do reassentamento e Lider Comunitário da Lagoa

• TEMPO DA OFINA: 60 minutos.

• INFORMAÇÕES GERAIS:

 A oficina durou 1h e 35m por conta do volume de participação dos atores presentes.

 Participara 25 pessoas da comunidade. Blocos habitacionais diferentes.

 Os pontos mais comentados pelos presentes foram:

 Algumas pessoas jogam o “lixo” de todo jeito, pela janela, nas calçadas, na rua.

 Alguns também armazenem o “lixo” com cuidado e não sujam as calçadas.

 É muito difícil fazer com que todos tomem consciência do seu papel e cuidem do seu “lixo”.

 Pessoas que não moram na comunidade, deixam o seu “lixo” nas ruas próximas aos apartamentos.

 O carro coletor as vezes custa passar e não existem tambores de coleta nas ruas.

• CONTEUDO CONSTRUIDO NA OFICINA:

 A acomodação errado do “lixo” pode trazer insetos, doenças e gerar desarmonia entre vizinhos.

 A acomodação correta gera saúde, harmonia com o vizinho e possibilidade de ganhar dinheiro.

• COMPROMISSO ASSUMIDO PELOS PRESENTES:

 Acomodar bem o “lixo” em sacos plásticos.

 Colocar fora no dia certo da coleta

 Passar para outras pessoas o que aprendeu.

• CONCLUSÃO:

Os resíduos produzidos pela comunidade têm características bem peculiares. Percebeu-se que trabalhar com a ideia de separar o “lixo” seco do molhado é muito mais viável. Isso se justifica a cerca de três pontos: 1) A conversa fica mais didática, quando o desafio é mais simples, com isso fica mais fácil de assimilar e fazer um acordo de inicio de mudança de atitude, ao contrario de pedir para separar em três, quatro ou cinco formas diferentes, seria pedir muito num primeiro momento, o que prejudicaria a aceitação pela mudança de hábitos. 2) Percebe-se pela fala dos atores que vasilhames de várias cores nas calçadas iria chamar a atenção de desocupados que possivelmente quebrariam ou furtariam os mesmos. 3) São pessoas simples e que apesar de terem melhorado consideravelmente sua acomodação familiar, ainda apresentam muitas reclamações fruto do processo de aceitação da nova realidade. Por isso os argumentos para parceria e bom diálogo não podem ser exigentes demais.