RESENHA CRITICA RESMO - LIVRO GUANDU

GUANDU

“Gandu” Fontes, Adilson Braga, F764g / Adilson Braga fontes. – Campinas: [s.n.], 2012. 145p. 1. Literatura brasileira. I. Título. CDD 869.3 traz uma simplicidade de expressões, palavras e estilo aonde o próprio autor declara a obra como pobre de arte e talento sem nenhuma pretensão literária.

A história inicia-se no lugarejo de Xopotó – Província mineira, com o personagem Ignácio sentado perdido em seus pensamentos ao fato de ter ouvido falar de alguns aventureiros ter descoberto terras baratas na Província do Espírito Santo perto da divisa de Minas Gerais. Proprietário de pequena aérea rural via-se ameaçado em perder suas terras por coronéis que visavam ampliar seus negócios buscando a qualquer custo a compra ou apossar-se de pequenas terras vizinhas. Decidido a buscar em outras terras longínquas a tranqüilidade de obter uma propriedade sem ameaças de grandes proprietários de terra e que poderia realizar plantações independentes e eficientes para o sustento da própria família e o comércio, inicia-se então a viagem que poderia mudar a vida e o futuro de sua família não somente da família de Ignácio, mas também de outros roceiros e famílias que se sentiam ameaçados e também decidiram mudar-se.

O autor Adilson Braga Fontes nos traz uma obra de ficção histórica que se passa no final do século XIX, época de expansão cafeeira na Zona da Mata Mineira e o povoamento no interior do estado do Espírito Santo, mostra aos leitores em poucos detalhes sobre a vida, costume, cultura do vilarejo ao qual o personagem Ignácio se mudou e de seus amigos que o acompanharam. Aos leitores que tiveram a oportunidade de ler a obra são inspirados de forma a realizar um levantamento e até mesmo por curiosidade em busca de mais informações sobre detalhes desse povoado residente em Xapotó, pois, nos levar a pensar como eram as casas do lugarejo, de que forma o comércio local era sustentado, as escolas para as crianças, os recurso de vida como eram tratados no local.

Na passagem em que o autor cita tanto a viagem de ida ao seu destino quanto o retorno a região de Guandu destino final de sua mudança e futuro lar, com a esposa, filhos e amigos, ele enriquece o texto com o conteúdo de paisagens naturais, a passagem por matas fechadas, estradas sem condições de passagens, rios e em determinados trechos o volume das águas que o leva a observa o índice de perigo na sua travessia, os desfiladeiros que são citados e montanhas que o grupo deveria vencer mostra aos leitores o conhecimento sobre os perigos de estarem em terrenos aonde a diversidade de ambiente traria conseqüências prejudiciais a saúde do grupo, principalmente nas crianças, animais selvagens como onça que poderia atacá-los, nós impulsiona a pensar que este tipo de ação em muitas vezes já foram citadas em nossos ensinos referentes à história do Brasil, e que também nossos bisvôs contavam às nossas avós sobre fuga de negros, índios e todo aquele indivíduo que era marginalizado em épocas escravistas.

A obra dá aos leitores uma visão de simplicidade do conteúdo exposto e também desperta uma curiosidade sobre os lugares que foram descritos.

CONCLUSÃO

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