RESENHA: TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
Por: Lidiane05 • 6/6/2017 • Resenha • 613 Palavras (3 Páginas) • 264 Visualizações
RESENHA TDAH- TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
Faculdade Estácio - Discente: Marco Antonio Nery - Educação Física 2º Período-M
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem como principais características a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade, apesar de muito falado e especulado, esse transtorno ainda confunde muitas pessoas, principalmente no ambiente escolar, onde crianças portadoras de distúrbios de aprendizagem geralmente são vistas como portadoras de TDAH. Pode ser caracterizado como um transtorno neurobiológico diagnosticado em crianças, na maioria dos casos, durante a primeira infância e que dura por toda a vida. Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA) o TDAH é um transtorno neurobiológico de origem genética que tem início na infância e que perdura por toda a vida da pessoa. As três maiores características são: hiperatividade, impulsividade e desatenção, esses sintomas isolados podem não ser o TDAH, é necessário fazer uma contextualização. Além disso, pode ser que ele afete ou não várias áreas da vida da criança e se manifeste de variadas formas, tudo isso deve ser observado para diagnosticá-lo corretamente, a criança portadora de TDAH apresenta características comuns a todas as crianças, porém de forma bem mais excessiva, ela simplesmente não para, está sempre distraída e agitada, tem dificuldades em controlar seus impulsos e em concentrar-se. Tem baixa tolerância a frustração, não aceita ser contrariada, tem uma percepção negativa de si mesma, devido às repetidas frustrações vividas, sua autoestima geralmente é baixa. Uma criança com TDAH é perceptível até para leigos, pois a linguagem corporal é distinta, o nível de atividade é diferente e o comportamento social da criança é inadequado, muitas vezes é mal vista pelos pais e professores, rotulada como desobediente e preguiçosa, é tratada dessa forma, o que pode piorar o quadro clínico trazendo a criança outros problemas além do TDAH. A desatenção pode ser vista em indivíduos que parecem estar “no mundo da lua”, desligados, “avoados”, esquecidos, parecem ter dificuldades em memorização, não conseguem manter a atenção naquilo que estão fazendo, qualquer estímulo externo, por menor que seja, lhes desvia o olhar. Não se concentram ao ler, jogar, conversar, brincar, assistir televisão, entre outras distrações. Na escola apresentam trabalhos confusos e desorganizados, os materiais para a realização da tarefa ficam espalhados, são manuseados com descuido, se perdem, se danificam. Frequentemente perdem ou esquecem objetos e depois o reencontram em lugares estranhos, pois foram colocados ali em momentos de distração, muitas situações, são vítimas de preconceito, vistos como um “problema” sem solução, mal educados e desobedientes, muitas vezes até pelos próprios pais. Daí a importância do esclarecimento do transtorno a toda população, mostrando que o TDAH tem tratamento e que o portador pode levar uma vida normal. Mas antes de qualquer coisa faz-se necessário realizar um diagnóstico criterioso para que não se rotule indiscriminadamente as crianças como portadoras de TDAH. O número de crianças pequenas que estão medicadas com psicofármacos é demasiado, e crescente, além dos efeitos não estudados em longo prazo, corre-se o risco de sabotar as mentes criativas e personalidades peculiares que estão por trás dos rótulos de TDAH. Embora a hiperatividade se apresente de forma semelhante em ambos os sexos, devemos destacar que o componente agressivo é a característica que se evidencia mais no sexo masculino. Para que haja bons resultados no tratamento, o portador deve sentir-se acolhido, aceito e compreendido em suas dificuldades, principalmente nos momentos de impulsividade, para tanto, além da família, é necessário trabalhar junto da escola como um todo. É importante também desenvolver técnicas e maneiras específicas de lidar com a criança, pois ela é uma pessoa com particularidades e individualidades e isso deve ser respeitado no momento de tratá-la, procurando a melhor forma de atendê-la.
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