RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº - 262 DE 1º - DE AGOSTO DE 2011
Trabalho Universitário: RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº - 262 DE 1º - DE AGOSTO DE 2011. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tha_rm • 19/8/2014 • 1.230 Palavras (5 Páginas) • 260 Visualizações
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil.
Sua sede fica na cidade do Rio de Janeiro. O atendimento ao cidadão com relação aos planos de saúde é feito pela Central de Atendimento ao Consumidor na internet, pelo Disque-ANS 0800 701 9656 e pelos Núcleos da ANS espalhados pelo país.
Ela cria normas, controla e fiscaliza. Promove a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regula as operadoras setoriais e contribui para o desenvolvimento das ações de saúde no país. Seu principal interesse é contribuir para a construção de um setor de saúde suplementar, com uma produção da saúde centrada no cidadão, realizando ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, observando os princípios de qualidade, integralidade e resolutividade e que esteja adequadamente articulado com o Ministério da Saúde.
Seus valores institucionais são a transparência dos atos imparciais e éticos, o conhecimento como fonte da ação, o espírito de cooperação e o compromisso com os resultados.
A RN Nº - 262 foi publicada pela Agência Nacional de Saúde (ANS) no Diário Oficial da União, ampliando a lista dos procedimentos de saúde que devem ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde.
O "Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde” determina a cobertura mínima dos planos privados contratados a partir de 1º de janeiro de 1999. 69 itens foram incluídos, modificados ou cujas diretrizes de utilização foram regulamentadas.
Essas mudanças, segundo a ANS, foram feitas por um grupo técnico composto por representantes da Câmara de Saúde Suplementar, que inclui órgãos de defesa do consumidor, representantes de operadoras e de conselhos profissionais.
Dentre esses itens adicionados, estão:
• 41 cirurgias por vídeo, como a cirurgia bariátrica (redução de estômago) e o refluxo gastroesofágico (tratamento cirúrgico). Esse tipo de procedimento é menos invasivo do que o convencional, segundo a ANS.
• 13 novos exames, incluindo a análise molecular de DNA dos genes EGFR, K-RAS e HER-2.
• ampliação do número de consultas para nutricionistas e indicações para terapia ocupacional. Pacientes que possuírem diabetes mellitus que façam uso de insulina ou no primeiro ano de diagnóstico, terão direito a 18 sessões de nutricionista por ano de contrato.
• cobertura do implante coclear. Um dispositivo eletrônico de alta tecnologia, conhecido também como ouvido biônico, que substitui o ouvido de pessoas com surdez total ou parcial.
A desvantagem é que essa nova versão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde valem apenas para os planos novos (contratados após 1º de janeiro de 1999).
Uma das vantagens é que todos os planos de saúde contratados de 1999 para cá deverão dar cobertura a 36 tipos de cirurgias por videolaparoscopia, método menos invasivo. Um bom exemplo é a cirurgia bariátrica. Os planos de saúde já cobriam a cirurgia bariátrica aberta convencional, em que os médicos faziam um corte de pelo menos 20 centímetros no abdômen do paciente. Já a menos invasiva, os médicos fazem pequenas incisões de 0,5 a 1,2 centímetros para passar as cânulas e a câmera de vídeo.
Abaixo, os 69 novos procedimentos que devem ter cobertura pelos planos de saúde:
1. Bloqueio anestésico de plexos nervosos (lombossacro, braquial, cervical) para tratamento de dor;
2. Angiotomografia coronariana (com diretriz de utilização);
3. Esofagorrafia torácica por videotoracoscopia;
4. Reintervenção sobre a transição esôfago gástrica por videolaparoscopia;
5. Tratamento cirúrgico do megaesofago por videolaparoscopia;
6. Gastrectomia com ou sem vagotomia/ com ou sem linfadenectomia por videolaparoscopia;
7. Vagotomia superseletiva ou vagotomia gástrica proximal por videolaparoscopia;
8. Linfadenectomia pélvica laparoscópica;
9. Linfadenectomia retroperitoneal laparoscópica;
10. Marsupialização laparoscópica de linfocele;
11. Cirurgia de abaixamento por videolaparoscopia;
12. Colectomia com íleo-reto-anastomose por videolaparoscopia;
13. Entero-anastomose por videolaparoscopia;
14. Proctocolectomia por videolaparoscopia;
15. Retossigmoidectomia abdominal por videolaparoscopia;
16. Abscesso hepático - drenagem cirúrgica por videolaparoscopia;
17. Colecistectomia com fístula biliodigestiva por videolaparoscopia;
18. Colédoco ou hepático-jejunostomia por videolaparoscopia;
19. Colédoco-duodenostomia por videolaparoscopia;
20. Desconexão ázigos - portal com esplenectomia por videolaparoscopia;
21. Enucleação de tumores pancreáticos por videolaparoscopia;
22. Pseudocisto pâncreas - drenagem por videolaparoscopia;
23. Esplenectomia por videolaparoscopia;
24. Herniorrafia com ou sem ressecção intestinal por videolaparoscopia;
25. Amputação abdômino-perineal do reto por videolaparoscopia;
26. Colectomia com ou sem colostomia por videolaparoscopia;
27. Colectomia com ileostomia por videolaparoscopia;
28. Distorção de volvo por videolaparoscopia;
29. Divertículo de meckel - exérese por videolaparoscopia;
30. Enterectomia por videolaparoscopia;
31. Esvaziamento pélvico por videolaparoscopia;
32. Fixação do reto por videolaparoscopia;
33.
...