Relação Serviço Social E Capitalismo

No artigo da revista Carta Capital de 02/02/2014, disponibilizado no SGA, são indicadas várias profissões/ ocupações que tenderão a desaparecer com o avanço das tecnologias.

Considerando que em breve você será um Assistente Social, indique qual será o futuro de sua profissão, por exemplo, daqui a 20 anos. Ele deverá desaparecer? Será substituída por procedimentos tecnológicos? Como será a (o) assistente social do ano 2034?Ela (e) terá um campo de atividade maior ou menor do que existe hoje? Quais seriam estes campos? Justifique a sua resposta com base nos argumentos apresentados pelo articulista para explicar as razões do desaparecimento ou manutenção de uma profissão/ ocupação.

Não sei se posso dizer assim, mas Graças a Deus, a probabilidade do Serviço Social desaparecer junto às áreas citadas no artigo é mínimo, isso, porque surgimos com o capitalismo, na ideia de trabalhar com essa relação entre sociedade, estado e o capitalismo. Mesmo depois do movimento de reconceituação, continuamos entre essas classes, mas com a “atenção voltada” para o individuo.

Os atendimentos que realizamos vêm com um caráter humanizado, de escuta, compreensão da subjetividade e a particularidade de cada demanda apresentada (racionalidade), o que inviabiliza a substituição por tecnologia.

O assistente social daqui a 20 anos, tendo como cenário o apresentado no artigo, sem dúvidas terá um campo muito maior e mais complexo ao vivido hoje. Acredito que um retrocesso no tempo, voltaremos a era industrial, por que toda mudança drástica gera desconforto, e nesse caso, gera desemprego, provocando uma revolução da classe trabalhadora.

Teremos um aumento considerável de demanda na:

Políticas de Assistência e Saúde – com maior impacto aos serviços de transferências de renda;

CRAS e CREAS - Desestruturação familiar, vulnerabilidade, cursos profissionalizantes, benefícios;

Centros de reabilitação de drogaditos - Uso de substâncias tóxicas para “aliviar” o stress;

No sistema carcerário e na resocialização de detentos - Aumento nas práticas como roubos, tráfico, exploração sexual, abandono e etc.;

Atendimento nos pontos de trabalho – visando o bem estar da família, o bem estar do trabalhador;

Conselhos, governo - Pensar novas políticas, mediação entre sociedade e capital;

Sindicatos, Movimentos sócias - Na luta por mais empregos;

E na área da gerontologia, já que estudos indicam que daqui a algum tempo, o Brasil será um país de velhos.