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Resenha crítica Livro arte da guerra

Por:   •  13/2/2016  •  Resenha  •  1.298 Palavras (6 Páginas)  •  938 Visualizações

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FAAP

Resenha Crítica

Livro a Arte da Guerra

Bruna Aparecida da Silva Santos Soares

Turma CGP 09


Resenha crítica do livro

A ARTE DA GUERRA.

IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

Sobre o general Sun Tzu, muito pouco se sabe. Ele era um mistério pela ausência de dados sobre sua vida.

Não existe uma biografia sobre Sun Tzu que narre, em ordem cronológica, seus feitos. O que existe são narrativas de fatos ocorridos, evidenciando passagens que demonstram traços de sua personalidade e suas ações.

Acredita-se que Sun Tzu seja natural de Ch i, hoje Shantung, e que serviu na corte de Hu Lu, rei de Wu, sendo seu súdito. Calcula-se que tenha vivido entre 544 e 496 a.C.


APRESENTAÇÃO DA OBRA


O mais antigo tratado militar da história da humanidade, foi produzido pelo general Sun Tzu por volta do ano 500 a.C baseado em sua experiência militar e no conhecimento do contexto político-econômico, presenciando e analisando a evolução das técnicas de guerra , desenvolveu o manual a Arte da Guerra, obra que traduz a excelência conquistada na prática com base nos resultados positivos por Sun Tzu, forjando um dos maiores e mais aclamados tratados de guerra de todos os tempos.

ESTRUTURA
O referido livro compõe em 154 páginas, dividido em 13 capítulos: Estabelecendo Planos, Em Combate, Ataque por Estratagema, Disposições Táticas, Energia, Pontos Fortes e Pontos Fracos, manobras, Variações Táticas, O Exército em Marcha, Terreno, As nove situações, O Ataque com Fogo, o Uso de Espiões.

CONTEÚDO
Para o general Sun Tzu, cinco fatores devem ser levados em consideração nas decisões, quando se busca determinar as condições a serem obtidas no campo de batalha. Os fatores são: A lei Moral, o Céu, A Terra, O Comandante e o Método e a disciplina. Aconselha que as decisões militares sejam tomadas com base em comparações usando os cinco fatores (por ex: Qual exército é mais forte? Qual dos dois generais tem mais habilidades?)  e afirma que por meio destas considerações, pode se prever a vitória ou a derrota. Com experiência em guerras, Sun Tzu aconselha que o grande objetivo seja sempre a vitória e não longas campanhas, isso poupará a vida dos soldados e os gastos dos cofres dos reis.

Na guerra a estratégia é um grande segredo de vitória, pois na estratégia são analisadas formas de vencer o inimigo antes mesmo de ir à luta de fato. Sun Tzu ensina que será vencedor aquele que souber quando lutar e quando não lutar.

O general ensina que o combatente que permanece na defensiva indica insuficiência de força, na ofensiva, uma grande abundância de força. Vencer batalhas não cometendo erros não é o que determina a certeza da vitória, pois isso significa conquistar um inimigo já derrotado.

É imprescindível que se comande com ordem os soldados, sejam em muitos ou poucos números. O combatente inteligente impõe sua vontade sobre o inimigo, mas não permite que a vontade do inimigo seja imposta sobre ele. Aconselha a analisar os pontos fortes fracos de seu adversário por meio da sutileza – sendo invisíveis – e do sigilo, sendo inaudíveis, para que assim se tenha o inimigo nas mãos.

Observar fatores ambientais, como posição do Sol, localização de um Rio, são fundamentais antes da escolha do local de acampamento militar e estas decisões se traduzem em vitória, pois são usados estes artifícios contra o inimigo. O general deve manter o respeito do exército e disciplina rígida. Essa é a estrada da vitória.

O general deve ter total conhecimento de todos os seis terrenos onde se possa trava uma guerra: campo aberto, campo acidentado, campo a contemporizar, passagens estreitas, elevações íngremes e posições a grande distância do inimigo. Sun Tzu reconhece nove variações de campos de batalha: campo de dispersão, campo fácil, campo decisivo, campo aberto, campo de intersecção, campo desfavorável, campo difícil, campos cercados e campos de morte. Esse conhecimento exato é fundamental para obter êxito na guerra.

O bom general deve estabelecer um padrão de bravura que todo o exército deve alcançar. Obter o melhor tanto dos fortes quanto dos fracos é uma questão que envolve o uso adequado do terreno.

Há a estratégia de ataque com fogo que possui cinco maneiras: a primeira queimar os soldados em seus acampamentos; a segunda queimar os armazéns de alimentos; a terceira, queimar os comboios de carga; a quarta, queimar os arsenais de munição; a quinta, atacar lançando fogo sobre o inimigo.

Deve-se lembrar que em uma guerra os interesses defendidos são os de teu país, não os teus próprios; e que todos os atos têm consequências.

É necessário ter sempre mais e mais informações sobre o seu adversário, mantendo espiões dentro do exército inimigo, que lhe trarão o modo exato para obter vantagem e vitória.


TRÊS PRINCÍPIOS APLICADOS NA EMPRESA

“Combater com um grande exército sob o seu comando não é, de forma alguma, diferente de combater com um pequeno: é meramente uma questão estabelecer sinais e sinalizações.”

Trabalho em uma instituição financeira e estou alocada a uma Regional formada por 23 agências, composta por aproximadamente 150 funcionários que está sob o comando direto de um Superintendente Regional e Um Coordenador de Operações. Por três anos trabalhamos com a mesma gestão e o entrosamento da equipe era mínimo, como se fossem ilhas e o reflexo desta situação era resultados negativos sempre. Há um ano houve uma troca nos cargos dos gestores regionais. Foram estabelecidos sinais concretos que embora cada agência tenha sua particularidade fazemos parte de um todo. Restabeleceu-se o comando: embora sejam muitos funcionários de cidades distintas com realidades diferentes.

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