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Resumo - "Não seja bobo" e "Eu não sou criativo"

Por:   •  30/3/2017  •  Abstract  •  429 Palavras (2 Páginas)  •  231 Visualizações

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Resumo Capítulo 9 - "Não seja bobo"

Nada melhor para adaptar-se em um grupo do que agindo como ele, mesmo que isso faça você parecer bobo. Isso ficou claro após algumas experiências retratadas na série "Câmara Indiscreta", gravada por Allen Funt, na década de 60. Porém, participar de um grupo, pode criar o que chamamos de "pensamento grupal", que é quando os integrantes de um grupo apoiam uma ideia com excesso com conformismo, sob a observação de apenas um ângulo e com um certo bloqueio mental, impedindo uma análise mais profunda da ideia.

Um exemplo utilizado pelo autor de uma situação dessas é o conformismo do conselheiro do rei e a paródia do bobo da corte. Enquanto o conselheiro sempre dava as respostas que o rei queria ouvir, por mais que não fossem corretas, o bobo da corte sempre parodiava e mostrava algumas situações que o pensamento grupal entre rei e conselheiro impediam-nos de enxergar, fazendo com que o rei fosse capaz de detectar os pontos fracos da sua ideia e fosse capaz de modificá-la antes de realizá-la. Dessa forma, ficou claro que, para perceber-se os erros ou pontos fracos de uma ideia, é necessário analisá-la cuidadosamente e sem influências, principalmente, de grupos que tenham uma opinião formada sobre a ideia parecida com a sua.

Resumo Capítulo 10 - "Eu não sou criativo"

A afirmação "eu não sou criativo" pode sim, deixar uma pessoa sem criatividade. Segundo pesquisas, quem se julga criativo tem mais poder de criatividade, simplesmente por acreditar nisso. Podemos comparar isso ao efeito placebo, estudado por muitos médicos e pesquisadores, porém ainda não explicado, que se dá quando uma pessoa toma um medicamento sem qualquer tipo de substância medicinal e mesmo assim é curada, apenas pelo fato de acreditar que o remédio a curaria. Isso nos faz remeter a uma frase do filósofo Epictetus, citada no livro, "O que me incomoda não é como as coisas são, mas como as pessoas pensam que as coisas são".

Um exemplo, citado pelo autor, foi o de uma professora que foi comunicada que daria aula a alunos superdotados. Isso fez com que a professora se empenhasse ainda mais para preparar e dar a aula a esses alunos. Incrivelmente, isso fez com que os alunos realmente se destacassem ao receber o tratamento de alunos superdotados, melhorando significativamente os resultados em testes feitos depois das aulas com a nova professora. Portanto, para se começar bem com uma ideia, é necessário que tenha crença de que ela vai funcionar, e se por acaso não funcione inicialmente, acredite que se conseguirá encontrar uma solução para o problema.

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