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Resumo Reflexão Sobre A Crise Brasileira

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Por:   •  23/9/2013  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  643 Visualizações

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O autoritarismo Político favoreceu os interesses criados da área econômica e ao mesmo tempo agravou o isolamento da esfera política. Implantou-se a fantasia geopolítica aberrante da ‘potencia emergente’, causa do endividamento externo.

O Autor afirma que desenvolvimento do plano político, requer criatividade, usando a democracia direta quando o povo expressa a sua vontade por voto direto em cada assunto particular. Somente uma liderança política imaginativa, para conquistar novos avanços na direção de formas superiores de convivência social.

Celso citou também que no inicio de nossa historia ocupávamos os primeiros lugares nas técnicas agro-industriais, nossas principais atividades econômicas, a rica região mineira, ocupou no século XVIII posição eminente na criação artística, e hoje se encontra prostrada.

O Nosso país hoje se encontra na posição em que esta devido ao descomunal acumulo de dívidas externas e desordem das finanças do estado. O país começou a projetar a imagem de uma economia distorcida que acabou se endividando no exterior para financiar o crescimento do consumo e investimentos.

É certo que a causa imediata da crise que cerca o país foi o forte desequilíbrio da balança de pagamento para o qual concorreram fatores de origem interna e externa. Portanto, a crise que agora aflige nosso povo não decorre apenas do amplo processo de reajustamento que se opera na economia mundial, ela é o resultado de um impasse que se manifestaria necessariamente em nossa sociedade.

Somente a democracia poderá produzir a superação desse impasse. Essa vontade coletiva requer um reencontro das lideranças políticas com os valores permanentes de nossa cultura. O ponto de partida do processo de reconstrução deverá ser uma participação maior do povo no sistemas de decisões.

A superação do impasse com que nos confrontamos requer que a política de desenvolvimento conduza a uma crescente homogeneização de nossa sociedade e abra espaço à realização das potencialidades de nossa cultura. Devemos preservar nossa cultura, sem isso seremos reduzidos ao papel de passivos consumidores de bens culturais concebidos por outros povos.

Em uma época de grande comercialização de todas as dimensões da vida social, o objetivo de uma política cultural deverá ser a liberação das forças criativas da sociedade. Trata-se de defender a liberdade de criar certamente a mais vigiada de todas as formas de liberdade. Sendo assim essa deverá ser uma conquista do esforço daqueles que crêem no gênio criativo do nosso povo. Se admitimos que nosso objetivo estratégico é conciliar uma taxa de crescimento econômico elevada com a absorção de desemprego e desconcentração da renda, temos de reconhecer que a orientação dos investimentos não pode subordinar-se à racionalidade das empresas transnacionais. Somente uma sociedade apoiada numa economia desenvolvida com elevado grau de homogeneidade social pode confiar na racionalidade dos mercados para orientar seus investimentos estratégicos.

O Brasil é um país marcado por profundas disparidades sociais superpostas a desigualdades regionais de níveis de desenvolvimento, portanto frágil em um mundo dominado por empresas transnacionais que tiram partidos dessa desigualdades.

A maior dificuldade esta em reverter o processo de concentração de renda, o que somente será feito mediante uma

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