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RESUMO: A crise da historiografia e as perspectivas na virada do século.

Por:   •  17/5/2016  •  Resenha  •  896 Palavras (4 Páginas)  •  1.242 Visualizações

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TEORIA DA HISTÓRIA

Aluno (a): Emanuelle C.B. Albuquerque

RESUMO: A crise da historiografia e as perspectivas na virada do século.

O professor Júlio Aróstegui (1939 – 2013) foi um historiador espanhol especialista em Idade Contemporânea. Aróstegui também refletiu sobre diversos assuntos ligados a sua nacionalidade e também trabalhou com metodologia e História do mundo de hoje.

A obra “A pesquisa histórica: teoria e método” refletem sobre o ofício de historiador e oferece como resultado um manual universitário de teoria e método, dirigido, sobretudo, aos professores e estudantes de História que se interessa por todas as dimensões da historiografia, principalmente pelo caráter científico da disciplina.

Este é um autor que se dedicou a dar mais atenção aos problemas teóricos da historia e seu método de investigação e isso é observado com clareza quando se analisa um dos capítulos do livro intitulado: A crise na historiografia e as perspectivas na virada do século.

No inicio deste capitulo o autor já apresenta apontamentos para explicar a existência de uma crise da historia ou uma crise historiografia, que é um difícil determinar quando se inicia esses debates porem ele relaciona de forma estreitamente paralela ao mesmo fenômeno no conjunto das ciências sócias. O autor aponta um esgotamento generalizado dos paradigmas como o marxismo, o funcionalismo, o estruturalismo e, além disso, na historiografia, o da escola dos Annales. Estes que outrora detinham elementos no poder explicativo da teoria, pela continuidade, em geral, dos grandes modos de operar da ciência natural e pela superioridade dos métodos empíricos.

O autor demonstra isso em uma perspectiva de tempo e apresenta que se nos anos 70 e 80 assistiu-se a essa progressiva perda de fé na eficácia e suficiência dos paradigmas estes existentes e na ascensão de novas formas de interpretação da sociedade, da cultura e da historia, é também certo que as grandes comoções dos anos 89-91, que mudaram completamente a situação mundial, abriram espaço para generalização de alguns outros tópicos, como, por exemplo, o tão difundido fim da historia e ainda da posteridade do fim da historia.


O autor no texto apresenta as nuanças observadas por esses momentos históricos que influenciam e determinaram nortes para se pensar em uma nova historia como ler e quais lentes herméticas utilizar para retomar a historiografia. Aróstegui aponta esse diagnostico da crise, porem fala acerca da pluralidade historiográfica de certa maneira trouxe uma maturidade, para o se pensar historia, uma vez que a historiografia traz a continuidade de dialogar em e com todos os lados.

O autor mantem a expetativa de que a disciplina deve recuperar determinadas certezas sobre sua capacidade de racionalizar seu próprio objeto de estudo que nunca deveriam ser colocado as em duvidas. O autor entendeu que as crises da historiografia se inicia pela mudança politica, social que o mundo enfrenta, pelo progressivo esgotamento de alguns dogmas e com o surgimento de uma nova cultura intelectual, a do pós-modernismo, e pelo desdobramento do que tem sido chamado o giro linguístico na filosofia e na analise da cultura em geral, do que derivava também uma nova consideração da historia. Essa tal crise da historiografia representa o caminho para uma nova época, a ultima das que anteriormente assinalamos no desenvolvimento do pensamento historiográfico.

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