Resumo Sobre Beneficios Previdenciarios Monitorados Revista A CIPA

Benefícios Previdenciários Monitorados

Em entrevista a revista CIPA, Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira(especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho), vem demonstrar como anda o monitoramento dos benefícios por incapacidade dos trabalhadores acidentados bem como a atual situação da engenharia de segurança do trabalho no Brasil.

Responsável pelo NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário) e pela FAP (Fator Acidentário de Prevenção), Paulo Rogério é hoje o Coordenador –geral por Monitoramento dos Benefícios por Incapacidade do Ministérios da Previdência Social e diz que o que mais o motivou neste novo sistema foi o esgotamento do sistema de controle de benefícios,Paulo Rogério ainda cita que dentre os principais resultados do novo processo estão a Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e a instituição do SIASS(Sistema de Atenção a Saúde do Servidor).Sua principal meta é a possibilidade da construção de um observatório nacional e um painel epidemiológico dedicados a saúde do trabalhador no campo da vigilância sanitária.

Segundo Paulo Rogério, com todas estas mudanças o cenário brasileiro pôde se dividir em 3 gerações de evolução da segurança do trabalhador.A 1º geração foi a percussora da atual previdência social no Brasil quando por obrigatoriedade a empresa tinha que sustentar um seguro de acidente de trabalho a ser pago ao acidentado.Na 2º geração aconteceu a estatização do passivo social e do trabalho desequilibrado que afasta das empresas a responsabilização acidentária, transferindo–a ao seguro social.Houve também a estatização da SAT e o esgotamento do sistema jurídico – ideológico exatamente por se preocupar com o trabalho e não com o trabalhador. Por fim a terceira geração tem como símbolo a instituição da FAP e NTEP que avança no sentido de melhorar o sistema de gestão das empresas, aonde houve uma melhora significativa do ambiente de trabalho.Nesta geração a empresa precisa evoluir e assumir seu papel social e transformador da sociedade.Talvez seja este o maior desafio da 3º geração