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Resumo Unidade 2 Antropologia

Artigo: Resumo Unidade 2 Antropologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/11/2014  •  1.099 Palavras (5 Páginas)  •  531 Visualizações

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Resumo Unidade 2 - http://www.youtube.com/watch?v=cDrkyz8q7Ms&feature=youtu.be

O Evolucionismo, Relativismo e Funcionalismo na Antropologia

A unidade 2 tem como objetivo discutir os conceitos e práticas dos fundadores pioneiros da Etnografia: Franz Boas e Bronislaw Malinowiski. A partir desses fundadores, a etnografia passou a integrar o cotidiano profissional da ciência antropológica. Primeiramente, será destacada a importância do antropólogo Franz Boas no que se refere à compreensão de que cada cultura só tem significado se estiver relacionada ao contexto social. Boas faz a defesa do conceito de relativismo cultural, assim como elabora críticas contundentes ao método comparativo entre as culturas e à noção de etnocentrismo. Em seguida, são apresentadas as reflexões do antropólogo Bronislaw Malinowiski, que fez emergir o significativo conceito de observação participante e as principais referências teóricas da antropologia funcionalista.

Esses fundadores desenvolveram a noção de que a antropologia não pode ser trabalhada em gabinete, ou coletar informações a partir de informantes, é necessário que o antropólogo vá a campo, pesquise a realidade da cultura e a entende diretamente com os nativos.

Franz Boas compreende que cada cultura só tem significado se estiver relacionada ao contexto social. Também trabalhou a Noção de relativismo cultural – possibilidade de entender que as diversas culturas podem ser analisadas sem que uma seja considerada superior à outra. E faz uma crítica à noção de etnocentrismo.

1. O Evolucionismo Cultural

Franz Boas faz uma crítica a antropologia cultural evolucionista do século XIX e mostra o perigo do pensamento evolucionista, primeiramente porque não utilizavam a pesquisa de campo como forma de entrar em contato com a realidade social, então essa realidade social e cultural não era uma informação coletada pelo próprio antropólogo, mas sim por meio de informantes que passavam um viés preconceituoso.

O pensamento evolucionista preconiza uma forma de pensar, sentir e agir que toma como parâmetro a sua própria cultura como sendo a correta e a partir de uma analogia com a sua cultura, concebe as outras como inferiores. A teoria da evolução tem o papel de entender o quanto o homem tem uma única forma de habitar, ser e estar no mundo, é uma teoria que surge relacionada às teorias de Charles Darwin, aplicando as leis para entender a ação humana e compreender que é um processo de evolução que vai do estágio primitivo ao avançado, e que todos os povos devem passar pelos mesmos estágios de evolução.

Nessa visão havia uma concepção de que o estágio mais avançado é a sociedade capitalista europeia e o estágio mais avançado é, por exemplo, a indígena.

É possível identificar duas características da antropologia evolucionista do século XIX:

• Método comparativo: comparava sociedades entre si por meio de alguns costumes, efetiva o preconceito elegendo uma cultura como superior a outra.

• Sucessão unilinear: é a existência de uma evolução linear que consiste em um esquema hipotético da progressão que demarca a evolução da humanidade. Ideia de que a humanidade evolui de um mesmo jeito e a sociedade fora deste estágio é considerada atrasada ou incivilizada.

A evolução final imaginada era a sociedade branca, europeia e tecnológica, as sociedades que viviam diferentemente eram consideradas atrasadas, em estágio de selvageria, como eram considerados os indígenas.

O Evolucionismo trabalha o estágio da civilização para considerar quem é civilizado / superior e quem é incivilizado e atrasado sempre numa associação linear cuja noção de progresso vai do simples ao complexo, o simples é a sociedade primitiva e o complexo é a sociedade branca e europeia.

2. A crítica ao evolucionismo cultural e o relativismo cultural na antropologia

A grande virada na pesquisa antropológica foi desenvolvida no fim do século XIX por Franz Boas que faz críticas contundentes a forma de pensar do evolucionismo, através de pesquisas pioneiras de campo, ele começa a perceber que o modo de construir uma sociedade depende dos valores e das relações e do modo que o homem compartilha as suas relações entre si, os mitos, as composições alimentares dependem do modo como o homem interage com o mundo. Nesse sentido ele

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