Rh Plano De Cargos E Salários
Artigos Científicos: Rh Plano De Cargos E Salários. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jehsouza • 23/4/2014 • 8.677 Palavras (35 Páginas) • 574 Visualizações
Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
ATPS – PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS
Disciplina: Administração de Cargos, Salários e Benefícios
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
Tutora a distância: Jurema Tussi Cunha
Ana Maria Ferreira Barbosa
RA 3826705064
Geice Paula de Souza
RA 5319968951
Jeniffer Paula de Souza
RA 5564117245
Lilian Patrícia Pereira
RA 3876738840
Erika Assis Lamounier
RA:8152751513
Sertãozinho / SP
2013
INTRODUÇÃO
Todos possuem necessidades que são comuns à sua natureza humana e também valorizam alvos que podem ser muito semelhantes. Todos tem uma via preferencial de ação, ou seja, a forma pela qual as pessoas escolhem para lidar com as diferentes situações que se apresentam no decorrer da vida.
Motivação é um impulso, um sentimento que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objetivos, e é um termo oriundo do latim. Motivação é o que faz com que os indivíduos deem o melhor de si, façam o possível para conquistar o que almejam, e muitas vezes, alguns, acabam até mesmo “passando por cima” de outras pessoas.
A motivação pode acontecer através de uma força interior, ou seja, cada pessoa tem a capacidade de se motivar ou desmotivar, também chamada de auto-motivação, ou motivação intrínseca. Há também a motivação extrínseca, que é aquela gerada pelo ambiente que a pessoa vive, o que ocorre na vida dela influencia em sua motivação.
Segundo Abraham Maslow, o homem se motiva quando suas necessidades são todas supridas de forma hierárquica. Necessidades fisiológicas, segurança, sociais, estima e auto realização.
Para Frederick Herzberg, a motivação é alcançada através de dois fatores:
Fatores higiênicos que são estímulos externos que melhoram o desempenho e a ação de indivíduos, mas que não consegue motivá-los. Fatores motivacionais que são internos, ou seja, são sentimentos gerados dentro de cada indivíduo a partir do reconhecimento e da auto-realização gerada através de seus atos.
Já David McClelland identificou três necessidades que seriam pontos-chave para a motivação: poder, afiliação e realização. Para McClelland, tais necessidades são adquiridas ao longo da vida, mas que trazem prestígio, status e outras sensações que o ser humano gosta de sentir.
Como fator de motivação extrínseco temos o salário. O salário é o rendimento que os trabalhadores auferem em troca do trabalho que despendem no processo produtivo. Por outras palavras, o salário mais não é do que o preço pago aos trabalhadores em troca de determinada quantidade de trabalho. Sendo um preço, o salário é estabelecido, tal como qualquer outro preço, no mercado através do encontro entre quem oferece trabalho e quem o procura.
Afinal, o salário é fator motivador?
A motivação é aquilo que move o ser humano, ou seja, o faz agir de uma maneira ou de outra e tomar determinadas posturas.
Ao estudarmos o ciclo motivacional verificamos que toda pessoa tem um equilíbrio interno que de acordo com um estímulo ou incentivo faz surgir uma necessidade. Toda vez que surge uma necessidade, está rompe o estado de equilíbrio da pessoa gerando uma descarga de tensão e um comportamento ou ação que poderá levar a pessoa a ter satisfação ou insatisfação. A insatisfação da necessidade produzirá um estado de frustração. Se a pessoa encontrar satisfação das suas necessidades ela volta ao estado de equilíbrio anterior, se ajustando novamente ao ambiente.
As pessoas desejam dinheiro porque lhes permite além da satisfação das necessidades fisiológicas e de segurança, também dá plenas condições para a satisfação das necessidades sociais, de estima e auto realização.
O salário não é fator de motivação quando analisado isoladamente, pois é um meio e não um fim. A troca da produção por salário não gera satisfação ao empregado, é apenas recompensa justa pelo seu trabalho e o empregado busca a sua sobrevivência. O salário associado a outros fatores como satisfação, bem estar, bom relacionamento e gostar do seu trabalho se torna algo motivador.
O salário passa a ser um excelente motivador a partir do momento que a pessoa perceba a diferença entre remuneração e de desempenho.
TEORIAS MOTIVACIONAIS
A famosa hierarquia de necessidades de Maslow, proposta pelo psicólogo americano Abraham H. Maslow baseia-se na ideia de que cada ser humano esforça-se muito para satisfazer suas necessidades pessoais e profissionais.
A Teoria dos Dois Fatores foi desenvolvida pelo americano Frederick Herzberg, sendo publicada em seu livro “A Motivação para Trabalhar” (The Motivation to Work). Tal teoria teve por base entrevistas realizada com diversos profissionais da área industrial de Pittsburgh. Seu objetivo era identificar os fatores que causavam a satisfação e a insatisfação dos empregados no ambiente de trabalho. Para isso, questionou os entrevistados sobre o que os agradava e os desagradava nas empresas em que trabalhavam.
A David Mcclelland desenvolveu a chamada Teoria das Necessidades Adquiridas, tendo como princípio basilar o fato de que certas necessidades são aprendidas e socialmente adquiridas a partir do momento em que o indivíduo interage com o ambiente.
Teoria de McClelland assegura que cada pessoa possui um nível de necessidade diferente da outra. No entanto, estas necessidades nunca são nulas, ou seja, sempre haverá resquícios dessa necessidade, por menor que seja, principalmente a “Realização”, que é a primeira necessidade aprendida durante os primeiros anos de vida.
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