SISTEMA DE EDUCAÇÃO PARA PESSOAS LIGADAS

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

HELOILDA SILVA

PRODUÇAO TEXTUAL INTERDICIPLINAR

SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER

Salvador

2013

HELOILDA SILVA

TÍTULO DO TRABALHO

SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Organizaçao do Trabalho Pedagogico na Educaçao Infantil: Reflexão e Pesquisa, Fundamentos da Gestao Educacional, Alfabetização e Letramento, Ludicidade e Educação.

Profs. Alexandre Vilas Boas, Edilaine Vagula, Marlizete Steinle, Raquel Franco, Rosely Montagnini, Vilze Vidotti.

Salvador

2013

Introdução

A brincadeira é um comportamento presente em todas as culturas, cada qual com suas especificidades (BROUGÈRE, 1998; PEDROZA, 2005). Por meio da brincadeira a criança adquiri comportamentos, constrói conhecimentos, expressa emoções e sentimentos, estimulando a auto-confiança, a autonomia, a curiosidade. Pesquisar sobre esse comportamento tão complexo e tão básico ao ser humano tem-se demonstrado um desafio para as áreas do conhecimento. Todavia, já é possível sintetizar o conhecimento existente e propor atuações condizentes com o mesmo de maneira a atender às necessidades de espaços ao brincar infantil. No contexto da ludicidade, pode-se dizer que a Brinquedoteca além de oferecer atividades lúdicas, também influência definitivamente na formação e desenvolvimento do educando, sendo um local que representa não só um “depósito ou cantinho” de brinquedos, mas sim, espaço para estimulação e desenvolvimento integral do ser humano.

No ambiente da Brinquedoteca, o brincar supri algumas necessidades da criança, tais como: expressar, participar, transformar, desenvolver, aprender e atuar com subjetividade no cotidiano escolar, na sociedade e na sua cultura. Diante deste propósito, torna-se primordial refletir sobre a importância da Brinquedoteca no ambiente escolar como espaço mediador de aprendizagens, considerando-a no âmbito educacional, como local voltado para brincadeiras lúdicas, sob a função não diretiva e desprovida das intervenções do professor.

O presente trabalho tem como tema principal a brinquedoteca e como objetivo apresentar alguns conceitos sobre brincar, brincadeira e jogos e de que forma eles contribuem para melhor desenvolvimento, seja ele cognitivo, motor, social ou afetivo.

Desenvolvimento

Durante muito tempo confundiu-se “ensinar” com ‘transmitir” e, nesse contexto, o aluno era um grande passivo da aprendizagem e o professor um transmissor não necessariamente presente nas necessidades do aluno. Acreditava-se que toda aprendizagem ocorria pela repetição e que os alunos que não aprendiam era responsáveis por essa deficiência e, portanto, merecedores do castigo da reprovação. Mas já se sabe que não existe ensino sem que ocorra aprendizagem, e esta não acontece senão pela transformação, pela ação facilitadora do professor, do processo de busca do conhecimento, que deve sempre partir do aluno. O interesse do aluno passou a ser força que comanda o processo de aprendizagem, suas experiências e descobertas, o motor de seu progresso e o professor o gerador de situações estimuladoras e eficazes.

Para Piaget, durante as atividades lúdicas as crianças assimilam e interpretam a realidade, a si própria atribuindo ao jogo um valor educacional. É nesse contexto que o jogo ganhou um espaço como ferramenta ideal na aprendizagem, na medida em que propõe estimulo ao interesse do aluno, que como todo pequeno animal adora jogar e desenvolve níveis diferentes de sua experiência social. Acredito que quando o docente constrói suas novas descobertas através do jogo, ele desenvolve e enriquece sua personalidade e simboliza um instrumento pedagógico que leva o professor à condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem.

De Huizinga a Roger Cailois, de Heidegger a Georges Bataille, de Montaigne a Frobel, de Konrad Lorenz a Gardner, alguns dos mais destacados pensadores e nosso tempo demonstra vivo interesse pela questão lúdica e pelo lugar dos jogos e das metáforas no fenômeno humano e na concepção de mundo: hoje a maioria dos filósofos, sociólogos, etologos e antropólogos concordam em compreender o jogo como uma atividade que contem em si mesmo o objetivo de decifrar os enigmas da vida e de construir um momento de entusiasmo e alegria na aridez da caminhada humana.

O jogo é o melhor caminho de iniciaçao ao prazer estético, a descoberta da individualidade e a meditaçao individual.

Existem dois aspectos cruciais no emprego dos jogos como instrumento de uma aprendizagem significativa. Primeiro, os jogos ocasionais, distantes de uma cuidadosa e planejada programaçao, é tao ineficaz quanto ao único momento de exercicio aerobico para quem pretende ganhar maior mobilidade fisica e, segundo uma grande quantidade quantidade de jogos reunidos em um manual somente tem validade efetiva quando rigorosamente selecionados e subordinados à aprendizagem que se tem em mente como meta.

Ressaltamos então, a importância da brinquedoteca no meio educacional como espaço que propicia diversos estímulos e desenvolve aspectos sociais, culturais, cognitivos, físicos e emocionais num momento tão decisivo como a infância, pois é nesta fase que ocorre o desenvolvimento harmonioso e consciente do educando, o que permite ampliar suas habilidades e capacidades de forma global.

Em 1959, a importância