SISTEMA DE EDUCAÇÃO PARA PESSOAS LIGADAS

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

LUANA DIAS

DIVERSIDADE

Cidade

Ano de entrega

LUANA DIAS

DIVERSIDADE

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Sociedade e diversidade no Contexto Educacional; Processo Educativo no Contexto Histórico-Filosófico; Comunicação e Linguagem; Seminário I.

Prof. Okçana Battini; Fábio Luiz; Bernadete; Márcia Bastos; Lilian Salete A. M. Lima.

Uberlandia

2013

Introdução

Para que todos, com enfoque no Educador, possa viver democraticamente em uma sociedade multicultural é preciso conhecer e respeitar as diferentes culturas que a constituem, sendo que nem sempre é fácil lidar com a diversidade. A Diversidade é um conceito amplo, com aplicação em diferentes campos do conhecimento humano. Significa variedade, algo que oferece vários aspectos e está inserida em nosso cotidiano e ás vezes não a vemos com bons olhos devido ao preconceito dos alunos, ou talvez o nosso próprio. Vamos refletir que pensamos em modernidade, e voltamos aos mesmos moldes, aos mesmos conceitos, aos mesmos padrões que anteriormente criticávamos.

Isso se enfatiza também, por meio do tratamento que nossas crianças recebem. No passado elas não tinham vez, não tinham voz ativa na sociedade nem um tratamento diferenciado. Hoje á tratamos com muito mais zelo e temos um olhar focado para ela, com leis específicas e cuidados específicos.

Dentre os diferentes costumes de uma sociedade esta também praticas ligadas a religião. Religiões com várias restrições, outras com nem tantas e aqueles que não são praticantes de religião alguma.

Há também os diferentes dialetos e a diversidade na comunicação.

Dentro deste contexto, três tipos de diversidade merecem destaque no campo educacional. São elas:

• A Diversidade Cultural: mostrando a diversidade de costumes, comportamentos, crenças e valores;

• A Diversidade Histórica: tratada na forma como a criança é encarada hoje e como era encarada historicamente no século passado; e

• A Diversidade Linguistica: abordando como um idioma pode se mesclar com o outro e perder sua originalidade.

Desenvolvimento

Vamos analisar primeiro as diferenças históricas. Dentre estas vamos analisar a criança enquanto sujeito no passado e no presente. Crianças sempre existiram independentemente das concepções que se tinham delas. A arte medieval trata de temas infantis, usando imagens de crianças reproduzindo homens miniatura. A criança instrumento da arte é um ser socialmente presente e aparece nas festas em brincadeiras, com a mãe no meio do povo. A criança sempre existiu, não estava ausente na idade média “ao menos a partir do século XIII, mas nunca um modelo de um retrato de uma criança real”. Ariès (1981, p.56). (Conforme Anexo 1). Em sua realidade diária a criança se quer existia como tal, pois estava inserida socialmente no mundo adulto, limitado a uma realidade construída para este. As crianças eram adultos em miniatura. Isto é o que se pode perceber a partir de registros fotograficos da época (Conforme Anexo 1). A criança começou a usar trajes como os de adultos onde a roupa tornava visíveis as etapas do crescimento que transformava a criança em homem. (Ariès 1981). Suas formas de se vestir tornavam os meninos pequenos homens e as meninas pequenas mulheres através do seu trajar, esta forma em particular de se vestir levaria a criança entender-se em um mundo de adultos revelando assim a falta de sentimento quanto a este ser infantil, pois a mesma ira seguir neste período os mesmo rumos que o adulto em sua trajetória diária, este mundo que servia ao adulto também serva nesta época para a criança. O mundo real não estava preocupado no final do século XIII em cuidar da criança. Durante parte da Idade Média, as crianças eram consideradas como meros seres biológicos, sem estatuto social nem autonomia. Com o advento da industrialização inglesa e francesa a procura de mão-de-obra leva mais uma vez, estes que chamamos de crianças, assumirem uma postura de adultas miniaturas. Foi apenas durante a modernidade que o olhar sobre a criança mudou. Este processo de formação da criança, como ser infantil, parte de uma sociedade que vive processos de construção em toda a estrutura social. As diversas cinencias, então, começaram a preocupar-se com a criança. A criança moderna não se diferencia apenas na forma de se vestir (Conforme Anexo 2). Um entendimento mais profundo do que é infância e do que é o ser “criança”, e de suas nescessidades resultaram na construção de jogos voltados as crianças, escolas que tem como objetivo o bem estar infantil, o lúdico; leis voltadas para a defesa da criança, como o ECA, política de fiscalização familiar, para garantir o bem estar, a saúde e a qualidade de vida dessa criança.

No que tange a Diversidade cultural podemos analisar o enfoque moral. Nas diferentes culturas os valores morais mudam. Isso se reflete na maneira que as pessoas se comportam, nos eventos que participam, e como se vestem. Falando no caso do ultimo, a vestimenta, é o que melhor reflete a cultura e os valores morais de um sujeito. Como no caso das muçulmanas que usam trajes tradicionais, que seguem escala em três graus de rigor. No grau um, é chamado de hijab. Consiste em alguma espécie de túnica que atenue as formas do corpo e no lenço na cabeça. O dois é o niqab. Como no Anexo 3, inclui o véu sobre o rosto, com uma abertura para os olhos. Elas o usam em respeito ao que acreditam, que aprenderam do alcorão, ou