Serviços de saúde
Tese: Serviços de saúde. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marianachiste • 10/9/2013 • Tese • 3.338 Palavras (14 Páginas) • 257 Visualizações
segregated 100% and 10.5% by professionals and users, respectively. It is concluded that, given the inadequacies found, wide collective discussion is required for the proposal of public policies that address the specific waste management of home health services, aiming to provide safety to workers, community and the environment.
Key words: Home care; Medical waste; Waste management; Primary Health Care; Nursing.
ReSUmeN
Este estudio tuvo como objetivo analizar la gestión de los residuos generados por la atención domiciliaria. Los datos fueron recolectados a través de la observación de la atención prestada por los profesionales y usuarios y/o cuidadores. Los datos fueron registrados en un check list desarrollado de acuerdo con las recomendaciones de la RDC 306. Los desechos generados fueron los siguientes: jeringas (38,1%), agujas (36,5%), esparadrapos (31,7%), gasa (31,7%) y lancetas (28,5%). Los residuos en el grupo A no fueron separados en todas las oportunidades y las del grupo E fueron 100% segregados y el 10,5% por los profesionales y usuarios, respectivamente. Se concluye que, dadas las inadecuaciones encontradas, se requiere amplio debate colectivo para la propuesta de políticas públicas que atiendan a las especificaciones del manejo de residuos de los servicios de salud en los hogares, con el objetivo de proveer seguridad a los trabajadores, la comunidad y el medio ambiente.
Palabras clave: Atención domiciliaria de salud; Residuos hospitalarios; Administración de residuos; Atención Primaria de Salud; Enfermería.
manejo de resíduos gerados na assistência domiciliar pela estratégia de Saúde da familia
Management of waste generated in home care by the Family Health Strategy
Gestión de residuos generados en la atención domiciliaria prestada por la Estrategia de Salud de la Familia
Sergiane Bisinoto Alves E-mail: sergianebisinoto@yahoo.com.brAUTOR CORRESPONDENTE
manejo de resíduos gerados na assistência domiciliar pela estratégia de Saúde da familia
129Rev Bras Enferm, Brasília 2012 jan-fev; 65(1): 128-34.
INtROdUÇÃO
Ao longo dos anos, a área da saúde desenvolveu-se com a contribuição dos avanços tecnológicos e biotecnológicos como o aprimoramento de equipamentos médico-hospitala-res, a utilização de novos materiais, a descoberta de vacinas, a fabricação de fármacos mais eficazes, os tratamentos inovado-res para várias doenças, os transplantes de órgãos, os métodos de reprodução assistida, entre outros.
O desenvolvimento também é perceptível pela elevação da quantidade de estabelecimentos de saúde. De acordo com a Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária realizada em 2005 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil foi registrado um aumento relativo de 17,8% no nú-mero desses estabelecimentos em relação ao ano de 2002, correspondendo à taxa de 5,6% de crescimento anual(1).
Apesar das vantagens, o incremento da complexidade da atenção médica e o aumento do número de instituições de saúde resultaram em uma maior geração de resíduos de ser-viços de saúde (RSS). Os benefícios, bem como a geração de resíduos, vêm aumentando também na medida da ampliação do atendimento para além dos muros dos estabelecimentos de saúde, chegando ao domicílio por meio da assistência prestada pelos home care e pelos profissionais da estratégia de saúde da família (ESF).
Nos últimos anos, o atendimento domiciliar tem aumen-tado significativamente. Nesse tipo de assistência admite-se a permanência do paciente no domicílio com a utilização de alguns recursos hospitalares que garantam a assistência médi-ca, o acompanhamento de equipe multidisciplinar, além da participação da família no cuidado(2).
A assistência domiciliar está inserida no contexto da aten-ção básica que tem sido ampliada nos últimos anos com a implantação e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) em especial com a expansão da Estratégia Saúde da Família. Em se tratando de um programa novo, as pesquisas nessa área são ainda escassas, principalmente na área de prevenção e controle de infecção, incluindo o gerenciamento de resíduos.
Independente do local da assistência há sempre um risco associado aos cuidados de saúde. Esses riscos podem estar associados ao ambiente, à possibilidade de exposição a di-versos patógenos, em que se destacam o manuseio de artigos e o destino adequado dos resíduos gerados pelos serviços(3).
Constituem resíduos de serviços de saúde (RSS) todos aqueles gerados por estabelecimentos prestadores de servi-ços de saúde humana ou animal: hospitais, clínicas médicas e odontológicas, laboratórios de análises clínicas e postos de coleta, ambulatórios médicos, farmácias e drogarias, unida-des municipais de saúde, clínicas veterinárias, instituições de ensino e pesquisa médica, serviços de assistência domiciliar e trabalhos de campo(4-5).
O gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde ga-nhou a devida importância(6) com as resoluções nº306/ 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária(4) e nº358/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente(5) que dispõem so-bre técnicas adequadas do manejo dos resíduos.
Conforme a legislação(4-5), toda instituição geradora de
resíduos deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Re-síduos de Serviços de Saúde (PGRSS). Esse gerenciamento consiste em adotar um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados, a partir de bases científicas e técnicas normativas e legais, visando minimizar a produção e encaminhar, de modo seguro, os resíduos gerados, protegen-do, assim, a saúde dos trabalhadores e preservando a saúde pública, os recursos naturais e o meio ambiente. Além disso, deve incluir todas as etapas do planejamento de recursos físi-cos, materiais e a capacitação de recursos humanos(4).
Os RSS são classificados em grupos: A (resíduos potencial-mente infectantes); B (resíduos químicos); C (resíduos radio-ativos); D (resíduos comuns) e E (resíduos perfurocortantes). O gerenciamento dos resíduos deve seguir as etapas: segre-gação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento ex-terno, coleta e transporte
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