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Sindrome De Down

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Por:   •  7/10/2014  •  8.470 Palavras (34 Páginas)  •  283 Visualizações

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Introdução da Síndrome de Down

O trabalho realizado sobre o Sindrome de Down podemos concluir que a doença que pode afetar boa parte do sistema do corpo : nervoso, cardioculatório, endócrimo, visão, gastrintestinal, audição, entre outros, mas a gravidade varia de uma pessoa para outra, com isso muitos casos não possuem danos similares. Algumas características no entanto são bem comuns como o crânio curto, orelhas pequenas mesmo em proporções diferentes.

Uma pessoa com Sindrome de Down precisa de um trabalho de estimulação desde o seu nascimento. Ela faz parte da diversidade humana, tem muito a contribuir do seu jeito, e precisa se sentir inclusa da sociedade.

Crianças com síndrome de Down freqüentemente têm mais problemas oculares que outras crianças, por exemplo, três por cento destas crianças têm catarata. Elas precisam ser tratadas cirurgicamente. Problemas oculares como estrabismo, miopia, e outras condições são freqüentemente observadas em crianças com síndrome de Down.

No que se refere à inteligência e escolaridade, as condutas terapêuticas fizeram, também, grandes progressos. Hoje, muitos indivíduos portadores da Síndrome de Down são alfabetizados e estão inseridos no mercado de trabalho.

Atitudes deveriam ser tomadas para não apenas em relação às pessoas com síndrome de Down, mas também em relação a todas as pessoas com necessidades especiais, para uma vivência melhor.

Enfim a Sindrome de Down só é um jeito diferente de viver e levar a vida.!

Os trabalho sobre síndrome de Down surgiram há muitos anos, por volta do século XIX, e a cada dia novos estudos surgem com propostas inovadores sobre o assunto. No entanto, através de pesquisas realizadas sobre a evolução dos estudos sobre a síndrome, encontramos um fato muito interessante que é a imagem que a sociedade por muitos anos postulou aos sindrómicos:

Na cultura grega, especialmente na espartana, os indivíduos com deficiências não eram tolerados. A filosofia grega justificava tais atos cometidos contra os deficientes postulando que estas criaturas não eram humanas, mas um tipo de monstro pertencente a outras espécies. (...) Na Idade Média, os portadores de deficiências foram considerados como produto da união entre uma mulher e o Demônio.

Por muitos anos a criança Dowm era considerada como a retardada, a incapaz e em algumas sociedades era até mesmo considerado como monstro ou filho do demônio. Infelizmente, atualmente, ainda, encontramos algumas confusões sobre o conceito de Down, que é confundido com deficiente mental:

A síndrome de down é decorrente de um erro genético presente desde o momento da concepção ou imediatamente após. No entanto,sabemos atualmente que a síndrome se trata de uma alteração genética e que os portadores da síndrome, embora apresentem algumas dificuldades podem ter uma vida normal e realizar atividades diárias da mesma forma que qualquer outra pessoa. Não negamos a afirmação de que o Down apresenta algumas limitações e até mesmo precise de condições especiais para aprendizagem, mais enfatizamos, que estes através de estimulações adequadas podem se desenvolver.

As dificuldades de aprendizagem, os distúrbios de conduta, a problemática de sua interação completam, mas não esgotam o quadro da educação do aluno com síndrome de Down.

Um dos grandes objetivos da educação infantil é fazer com que a criança seja mais autônoma na sala de aula. Adquirir autonomia é interiorizar regras da vida social para que se possa conduzir sem incomodar o restante do grupo. E essa adequação social é condição sine qua non para que seja integrada. E a partir de leituras e pesquisas propôs neste trabalho, a apresentação ao leitor um conhecimento mais profundo sobre as crianças Down e suas habilidades e limitações. Este conhecimento é de extrema importância para familiares e professores que poderão estimular adequadamente a criança lhe proporcionando um grande desenvolvimento. Pretendem também evidenciar técnicas inovadoras na educação do Down, que facilitarão os procedimentos frente à criança.

1 A SÍNDROME DE DOWN

A síndrome de Down é decorrente de uma alteração genética ocorrida durante ou imediatamente após a concepção. A alteração genética se caracteriza pela presença a mais do autossomo 21, ou seja, ao invés do indivíduo apresentar dois cromossomos 21, possui três. A esta alteração denominamos trissomia simples.

No entanto podemos encontrar outras alterações genéticas, que causam síndrome de Down. Estas são decorrentes de translocação, pela qual o autossomo 21, a mais, está fundido a outro autossomo. O erro genético também pode ocorrer pela proporção variável de células trissômicas presente ao lado de células citogeneticamente normais. Estes dois tipos de alterações genéticas são menos freqüentes, que a trissomia simples.

Estas alterações genéticas decorrem de "defeito" em um dos gametas, que formarão o indivíduo. Os gametas deveriam conter um cromossomo apenas e assim a união do gameta materno com o gameta paterno geraria um gameta filho com dois cromossos, como toda a espécie humana. Porém, durante a formação do gameta pode haver alterações e através da não-disjunção cromossômica, que é realiza durante o processo de reprodução, podem ser formados gametas com cromossomos duplos, que ao se unirem a outro cromossomo pela fecundação, resultam em uma alteração cromossômica.

Estas alterações genéticas alteraram todo o desenvolvimento e maturação do organismo e inclusive alteraram a cognição do indivíduo portador da síndrome. Além de conferirem lhe outras características relacionadas a síndromes.

De forma geral algumas características do Down são: o portador desta síndrome é um individuo calmo, afetivo, bem humorado e com prejuízos intelectuais, porém podem apresentar grandes variações no que se refere ao comportamento destes pacientes. A personalidade varia de indivíduo para indivíduo e estes podem apresentar distúrbios do comportamento, desordens de conduta e ainda seu comportamento podem variar quanto ao potencial genético e características culturais, que serão determinantes no comportamento.

1.1 Aspectos citogênicos da síndrome de Down

Recentemente concluiu-se que a trissomia do 21 livre é muito freqüente e decorre de erros, que propiciam a formação de gametas com dois cromossomos 21 e normalmente é comum em mulheres de idade avançada:

Estudos recentes, com polimorfismos de DNA (seqüência de DNA, produzidas,

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