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Sociedade da informaçao e do conhecimento

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Por:   •  28/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.639 Palavras (7 Páginas)  •  264 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 SOCIEDADE DA INFORMAÇAO E DO CONHECIMENTO 4

2.2 BENEFICIOS TRAZIDO PELA SOCIEDADE DA INFORMAÇAO E DO CONHECIMENTO 5

2.3 PROBLEMAS TRAZIDOS PELA SOCIEDADE DA INFORMAÇAO E DO CONHECIMENTO 5

3 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

Invasão de privacidade, violação da intimidade, violação da honra e da imagem das pessoas, violação da dignidade da pessoa humana. Quantas desmoralizações que o banco consegue fazer sem se importar com as pessoas. Fomentar e preservar os direitos humanos/legais, sobretudo no que refere-se a evolução da Sociedade da Tecnologia e Informação, quanto aos seus benefícios e malefícios, sem ferir a dignidade humana, valores morais/ éticos garantido-nos uma Sociedade democrática e livre.

Atualmente basta que um médico, “amigo” escreva um rascunho, com carimbo de CRM, para forçar uma empresa a pagar para o funcionário ficar em casa, muitas vezes quem sabe, se divertindo e viajando. Casos como esse pode se ter a certeza de que o funcionário está mesmo doente e precisa de ser afastado, há todo um processo para constatar a existência ou não de doença ocupacional, com por exemplo, nas perícias.

O juiz Felipe Calvet, da 8ª Vara do Trabalho de Curitiba, condenou o banco HSBC a pagar indenização por danos morais coletivos no valor de R$67.500.000,00 por ter espionado empregados entre os anos 1999 e 2003. A decisão é de primeiro grau, da qual cabe recurso. Documentos comprovam que a instituição financeira contratou a empresa Centro de Inteligência Empresarial (CIE) para realizar investigações privadas, supostamente justificadas pelo alto número de trabalhadores afastados por motivos de saúde à época. Doze testemunhas confirmaram ao MPT-PR dados sobre suas rotinas expostos nos dossiês, mas informaram não saber da existência da investigação que o Banco contratou a respeito delas.

A empresa investigou, a pedido do HSBC, 152 pessoas de diversos estados do Brasil. Para tal, seguiam os trabalhadores pela cidade, abordavam-nos com disfarces como entregadores e pesquisadores que mexiam em seus lixos e adentravam suas residências, inclusive filmando e fotografando. Nos dossiês constavam informações como horários de saída e volta à casa, local de destino, meio de transporte e trajes quando saíam, hábitos de consumo, informações sobre cônjuges e filhos, antecedentes criminais, ajuizamento de ações trabalhistas, participação em sociedade comercial e posse de bens como carros. Segundo o procurador do trabalho responsável pela Ação, Humberto Mussi de Albuquerque, a decisão dada a esse caso terá efeito pedagógico e servirá como parâmetro para a atuação de outros empregadores no Brasil. “A desproporção da relação custo/benefício das investigações privadas que o HSBC realizou é evidente levando-se em conta que, por força de uma suspeita de fraude, de que ‘alguém’ pudesse estar realizando ‘atividades extra-banco’, 152 trabalhadores foram investigados, tiveram suas vidas devassadas e seus direitos fundamentais à intimidade e à vida privada brutalmente violada”, afirma Albuquerque.

Além do pagamento da indenização, o HSBC foi condenado a não mais realizar investigações particulares ou qualquer outro ato que viole o lar, a intimidade ou a vida privada de seus empregados ou trabalhadores terceirizados, sob pena de pagamento de multa no valor de R$1 milhão por empregado investigado. Os trabalhadores investigados ainda podem entrar com ação na justiça do trabalho para obter indenização por dano moral individual.

2 DESENVOLVIMENTO

De acordo com o Ministério Público do Trabalho, documentos comprovam que a instituição financeira contratou uma empresa de inteligência empresarial para realizar investigações privadas devido ao alto número de trabalhadores afastados por motivos de saúde.

O Banco não pode utilizar-se do poder diretivo e sujeitar funcionários a situações vexatórias em investigações sem que possam sequer se defender, a empresa se abstenha de realizar investigação interna sem a observância de princípios e garantias constitucionais da ampla defesa, da dignidade da pessoa humana, do direito a informação e do rompante da inocência, houve sim, dano Moral Coletivo, ou seja, a violação de valores coletivos, atingidos injustificadamente do ponto de vista jurídico.

É bem verdade que há de se preocupar mais com as pessoas! Não são máquinas! O mercado de trabalho e o sistema capitalista estão destruindo a vida das pessoas, as famílias. A maioria da sociedade vive como robô, reproduz, sem avaliar a falta de dignidade dos trabalhadores, a falta de dignidade do cidadão. Cansados por permanecerem no trânsito desordenado por várias horas e ir para casa somente para dormir, os cidadãos brasileiros não agüentam nem mais lutar pelos seus direitos.

Todavia, o HSBC foi condenado a não mais realizar investigações particulares ou qualquer outro ato que viole o lar, a intimidade ou a vida privada de seus empregados ou trabalhadores terceirizados, sob pena de pagamento de multa no valor de R$ 1 milhão por empregado.

É sabido que o conceito ético é comum em todas as áreas do conhecimento. Então se questiona o que é ética? Afirma Alonso, López e Castrucci que ética é a ciência da conduta humana, segundo o bem e o mal, com vistas à felicidade. A ética, opera no plano da reflexão e das indagações, estuda os costumes das coletividades e as morais que podem conferir-lhes consistência, sendo a moral uma das ferramentas da ética.

O debate sobre ética nos conduz a buscar o conceito de liberdade, onde este livre-arbítrio define a humanidade humana, pensando assim, o Banco praticou claramente a violação do princípio da ética e igualmente da moral que proporcionam a condição do desenvolvimento do comportamento organizacional sobre colunas concretos da ética. A ética e o comportamento organizacional têm que se mostrarem grandes aliados realçando a relevância de ambos na organização.

Assim, o autor acima nos instruem que a ética está no domínio da prática, do exercício em busca de uma boa conduta.

2.1 SOCIEDADE DA INFORMAÇAO E DO CONHECIMENTO

Grandes impulsos de desenvolvimento na sociedade sempre foram reflexos de revolução decorrentes de necessidades de suprir limitações

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